CAPÍTULO IV

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Te ver partir e uma dor que jamais superei, mas não desistirei de conquistar o que tanto sonhei... 


A aposta 

      Amanhã havia chegado, alguns regentes foram embora, porém Empir, Imar, Salim, Inuc, e Asalyn, se uniram a Eleanor e Eduardo para comemorar, eles fizeram um piquenique na floresta celebrando a nova etapa que teriam em suas vidas.

Eleanor olhou para Empir sorrindo. – Como está a criança Empir?

– Ah está bem, o deixei no bosque, queriam me fazer ter mais, porém Dorma fez a seleção o que me livrou desse trabalho. – Empir suspirava aliviada.

– Qual nome lhe deu?

– Ele se chama Endo, é um bom menino, me obedece em tudo.

Eleanor a abraçou beijando sua face. – Fico muito feliz por ti.

Imar estava muito ansiosa, ela não estava conseguindo se controlar.

– Posso contar a eles? 

Eleanor olhou para Eduardo. – O que acha Edu?

– Conta, eles são confiáveis.

– Então você conta, e aproveita para contar a história.

Eleanor abriu um enorme sorriso enquanto olhava para todos proferiu.

– Sou mãe.

Empir é os outros olharam para ela surpresos, Inuc que estava bebendo acabou se engasgando sendo salvo por Salim, ele começou a rir.

 – Poxa Elea, não brinca com coisa séria.

Imar os olhando levou suas mãos ao seu peito.

– Ela é a coisinha mais fofa de todo o mundo, é lindíssima, se ela não fosse tão medrosa levava para mim.

Eleanor e Eduardo riram enquanto a ficha caía para os demais.

Empir olhou para Eleanor, ela jamais se entregaria à lei então restava apenas à dúvida.

 – Como aconteceu isso?

– A adotei, ela se chama Dália.

Salim se aproximou de Eleanor ficando a olhá-la.

– É um lindo nome.

Eleanor começou a contar a sua versão de como parou lá é como salvou Dália, falou de seus pais e de como viveu com ela em paz junto a Eduardo.

Eduardo que apenas concordava com as palavras de Eleanor proferiu.

 – Dália é uma criança incrível, muito inteligente.

Asalyn olhou de forma séria para Eleanor.

– Você não cogitou de levar ela para as raposas ou para os humanos?

– Eu prometi e se prometo eu cumpro.

Salim leva sua mão a de Eleanor apertando-a. – Asa seja realista, há muito preconceito em nossas tribos, se ela fosse para lá ela seria maltratada, não cresceria feliz, é melhor ser criada por Eleanor.

– Acabei ignorando essa realidade por um momento.

   Eleanor e Eduardo começaram a falar das brincadeiras que faziam e das formas que Dália agia, ela era muito alegre chegando a fazer caras e bocas que os deixavam a dar gargalhadas.

Universo Dorma - Te OlharOnde histórias criam vida. Descubra agora