Por que tu existes? O que queres ao tentar possuir meu ser? O que ti fiz?
Surgimento do mal
Caminhava pela cidade um jovem, alto, forte, de cabelos brancos e olhos escarlates. Eduardo caminhava pela cidade enquanto Eleanor sentada em seu trono fazia as audiências. Dália ficava responsável por ajudar nos trabalhos fora do castelo, ficando a cuidar dos assuntos militares. A convivência de Eduardo com o povo era leve, às vezes ele sentava com as crianças na rua contando histórias inventadas, outras vezes ele levava doces, chegava a doar cobertores e até mesmo comida caso o inverno estivesse próximo, em alguns casos ele se oferecia para trazer lenha e distribuir para a população, outras vezes ele fazia pomadas e remédios entregando a os idosos e adultos que tivessem muitas crianças. Uma dessas crianças que amava muito Eduardo se chamava Mary.
Ela era filha de uma vampira que morava perto do castelo, seu pai era um ogro vulcânico. Ele largou a mãe de Mary por outra fêmea de sua raça, ela não sabia que estava grávida na época até que a barriga cresceu. Ela criou Mary com a ajuda da mãe e sua avó e avô, era uma pequena família. Ao saber do que havia acontecido com eles, Eleanor mandava mantimentos é dinheiro todo mês secretamente como uma forma de pensão, ela aconselhou a família que não deviam revelar Mary até ela alcançar uma idade apropriada, os outros vampiros iriam demorar a aceitá-la de coração aberto. Eleanor lhes falou que ela devia ser preservada, sua primeira infância era importante. O fato de ser filha de um Ogro Vulcânico iria ajudá-la ou complicar as coisas. Elaine mãe de Mary aceitou os conselhos da regente sendo cautelosa com sua filha.
O tempo havia passado, Mary tendo apenas sete anos cresceu na cidade, ela era segura isso permitiu sua liberdade. Entretanto, ela era ridicularizada pela maioria das crianças por ter em sua pele rastros de magna, herança de seu pai. Um dia ela saiu na rua para comprar pão a mando de sua mãe que preparava tudo para receber alguém especial, enquanto andava pelas ruas em direção ao mercado principal viu um grupo de crianças a cochichar enquanto olhavam para ela.
– Vocês viram aquela menina estranha?
– A pele dela é cheia de coisas vermelhas, meu pai disse que ela é amaldiçoada. – proferiu um deles sobre Mary, dando risada.
Mary pegou a cesta que carregava jogando contra as crianças. Todas saíram correndo atrás dela, eles pegaram pedras, jogando as em Mary na tentativa de derrubá-la. Enquanto fugia, Mary bateu em algo caindo ao chão, era um homem alto de cabelos esvoaçantes. Sua face era bela, Mary sorriu ao vê-lo.
Ela gritou. ― É o senhor!
Eduardo a olha. – Olá, Mary estão brincando?
– Eles não estão brincando, eles estavam falando mal de mim. – Mary começa a chorar.
Eduardo a levantou e em seguida se agachou, limpando seu vestido que estava sujo.
– Mary, não chore, você é linda, é uma criança maravilhosa, você é perfeita.
Mary o abraçou, sendo pega no colo por Eduardo.
Eduardo virou para as crianças. – Não façam mais coisas feias com os outros.
– Ser diferente não quer dizer que algo seja ruim, é sim que é maravilhoso, sejam amigos dela e não inimigos. – dizia com um tom de bronca.
As crianças em coro proferiram. – Sim, senhor...
Eduardo a repreendê-los proferiu. – Sejam gentis. Quando fazemos algo de errado é adequado se arrepender e pedir desculpas.
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Universo Dorma - Te Olhar
FantasyUma criação feita do nada, ela não tinha propósito e não tinha vida. Duas deusas nasceram formadas pelo desejo de haver algo. O ciúme e o afeto descobertos por meio do desconhecido. A criação de vida e formação de afetos, a luta pela liberdade de ra...