Com a dor o amor se formou, porém apenas de uma parte. Ela não tinha a intenção de amar ninguém...
O Auspício da Impotência
Alguém saiu do castelo logo cedo sendo seguido por algumas pessoas, foram em direção a floresta, tal pessoa era Eduardo acompanhado de seus amigos mais chegados. Por mais que sua irmã tenha dito para ele não sair da cidade pelo fato de ser possível acontecer algo com ele, ele saiu. Eleanor e Mary tomaram banho juntas ambas se arrumaram descendo para o salão principal. Seria um dia corrido, afinal tratariam dos representantes.
Estava para acontecer o festival anual do Bufem, toda a cidade estava se preparando para isto, Eleanor tinha mandado mensageiros com os convites a todos os regentes.
O dia estava agradável e todos se divertiam, o pequeno grupo de Eduardo encontrou uma cachoeira agradável.
A preocupação não saia da mente de Eduardo, o fato de acontecer o que mais temia na frente de várias pessoas se tornava agonizante, às vezes ele tinha alguns fleches em alguns momentos visões inteiras, não era algo para se preocupar.
Em meio a este momento Eduardo começou a passar mal, sua cabeça doía enquanto seu corpo todo queimava, a situação estava fora de seu controle, em pouco tempo Eduardo começou a ter visões repetidas.
O Ser voltou a aparecer, ele mostrava todas as mortes que Eleanor poderia ter, o Sinal de Lótus havia sido apagado pela chuva que Eduardo havia levado logo cedo.
Montando em seu cavalo Eduardo correu de volta à cidade, à medida que cavalgava seus amigos que vinham atrás gritavam por ele perguntando o que estava acontecendo.
De repente um por um começava a cair, estavam sendo mortos com flechadas. Ao olhar para sua mão percebeu que era seu corpo atirando. Eduardo começava a gritar em desespero.
– Para, por favor, para! Eu não quero isso! Sai de mim para!
Ao chegar à cidade, o arco dispara contra crianças híbridas que brincavam nas redondezas da entrada, Eduardo dá um grito, um grito tão tenebroso que ecoou pelas ruas chamando à atenção do povo.
Eleanor sempre estava com sua audição ativa, ela ouviu o clamor de seu irmão.
Sabendo o que poderia ter acontecido se levantou, levando as mãos à cauda de seu vestido ela o segurou, com rapidez subiu no parapeito do jardim ficando a olhar na direção da voz de Eduardo, sua reação foi tão rápida que nem os guardas do castelo conseguiram acompanhá-la.
Toda a população curiosa para saber o que estava acontecendo ficou a culpar Eduardo, alguns segurando seus filhos choravam.
Uma forma sombria se formou sobre as costas de Eduardo.
Todos gritaram causando uma comoção. Eleanor ao vê-lo percebeu a formação sombria.
Ela cerra suas mãos a proferir. – Isso foi longe demais...
Ela colocou força em seus pés, saltando em alta velocidade caiu no centro da comoção, Eleanor olhou para Eduardo e a sua volta.
O arco de Eduardo atira contra Eleanor, usando uma das mangas do vestido Eleanor desviou com facilidade em seguida abriu seu vestido mostrando o sinal de lótus tatuado em seu peitoral, ela começava a cantar melodias a Deusa Dorma, o sinal se moveu para sua testa.
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Universo Dorma - Te Olhar
FantasyUma criação feita do nada, ela não tinha propósito e não tinha vida. Duas deusas nasceram formadas pelo desejo de haver algo. O ciúme e o afeto descobertos por meio do desconhecido. A criação de vida e formação de afetos, a luta pela liberdade de ra...