JEON JUNGKOOK;
Suspiro, cansado após mais um dia de trabalho, e ao chegar em frente a porta de casa, minha mão vai de encontro com o bolso da calça, retirando de lá a chave da casa.
── Pai? Cheguei. ── Sorriu, fechando a porta atrás de si. Olhei para todos os cantos da pequena sala, e me surpreendo ao encontrar meu pai sentado no sofá de cabeça baixa, e algumas mulheres fortemente armadas ao seu redor.
── Pai? O que está acontecendo aqui? ── Questionei, extremamente nervoso e assustado.
── FILHO, CORRE! ── Gritou, e eu em desespero fiquei paralisado.
O que diabos estava acontecendo?
── Ora, ora... Até que enfim voce chegou! Não aguentava mais ouvir seu pai gritar e pedir perdão pela milésima vez. ── Ditou uma linda mulher, sua voz saiu em forma de deboche.
── O que você quer?── Engoli em seco, tentando compreender o que estava acontecendo ali.
── O que eu quero? Eu realmente não quero nada, mas não posso deixar uma divida mal feita aqui com o seu pai, certo? ── Ela disse.
── Vocês certamente pegaram a pessoa errada, meu pai seria incapaz de se envolver com vocês. ── Disse confiante, mostrando fidelidade ao meu pai.── Meu pai não deve nada a ninguém, por favor soltem ele!
── Ele não te contou? Oh! ── A mesma mulher diz, fingindo estar surpresa. Sua boca forma um perfeito "O", e seu olhar é direcionado para mim e em seguida para meu pai.
A mulher de aparência perigosa e rígida, se aproximou de mim. Por outro lado, eu estava paralisado e tremendo com medo de algo que nunca chegou a acontecer antes.
- Seu querido pai me deve mais de vinte mil dólares, e adivinha? Ele não tem dinheiro suficiente pra me pagar e o prazo já acabou, e como diz o contrato que ele mesmo assinou, ele terá que pagar com a vida, agora. ── A moça de aparência rigorosa disse, sorrindo cinicamente.
── Você está mentindo! ── Ergui meu tom de voz. ── Isso é mentira, não é, pai...?
Olhei para meu pai e ele apenas abaixou a cabeça, sem dizer nada, deixando evidente que a mulher em minha frente estava falando a verdade.
Um arrepio percorreu pelo meu corpo e uma ardência em meus olhos me incomodou. Aquilo não podia ser verdade... Era como descobrir que seu herói, a pessoa em que voce mais confiava, na verdade, não passava de um sujeito que devia para criminosos.
Suspirei e tentei criar forças para falar alguma coisa, e nos tirar daquela situação.
── Eu... eu não me importo se meu pai te deve ou não, apenas quero que o solte. Sei que ele vai te pagar até o ultimo centavo. ── Implorei.
── Você não entende! ── Disse a tal mulher, revirando os olhos impaciente. ── Eu já lhe dei mais duas chances e ele as desperdiçou, gastando tudo que eu ofereci. Por favor, não me leve a mal, mas eu não vou dar outra chance á ele, sabendo perfeitamente que vocês não tem condições para me pagar. ── Suspirou. ── Eu sou uma pessoa muito generosa, mas contrato é contrato, o que eu posso fazer?!
── Deve ter outra saída, por favor, nos de mais uma chance... ── Digo em desespero, sem saber o que fazer ou falar.
Minhas mãos soavam frio e meu corpo tremia, talvez devia ser pelo pânico. De repente, sinto algumas lagrimas solitárias caírem e deslizarem pelas minhas bochechas.
── Não chore... ── Ela disse, forçando um semblante carinhoso, e um sorriso psicopático. A mulher passa sua arma pelo meu queixo, erguendo levemente minha cabeça, fazendo-me olha-la.
── Vamos pensar pelo lado positivo... Vocês irão morrer juntos, pai e filho, que coisa linda! ── Riu soprado, sendo o mais irônico possível. Seu sorriso agora era de uma verdadeira psicopata.
Me questionei brevemente sobre como meu pai conseguiu se envolver com alguém como ela. Eu ficaria com medo no lugar dele e não conseguira fazer tal coisa.
── Peguem ele e o amarrem com o pai. Isso vai ser divertido... ── Sussurrou, sorrindo ladino.
Havia muitos homens e no máximo cinco mulheres, contando com a que acabará de falar. Todos estava fortemente armados. Havia tantas pessoas que nem percebi quando um homem, com praticamente o dobro do meu tamanho, me empurrou a encontro com meu pai.
── Não se preocupem, vai ser rápido, eu prometo. ── Aquela mesma mulher disse, retirando uma arma de sua cintura, coberta pelo tecido grosso de seu terno preto.
Assim que a arma é mirada em direção as nossas cabeças, um grito é ouvido.
── SENHORITA S/N, EU TENHO UMA PROPOSTA! ── O homem ao meu lado gritou. Suas ultimas palavras me surpreenderam, fazendo-me questionar sobre essa suposta proposta.
CONTINUA
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❝IMAGINE JEON JUNG-KOOK❞ ⟶🍷『A Mafiosa』
FanfictionOlá, queridos leitores!🦋 Antes de tudo, quero informar que essa fanfic foi retirada de um canal do YouTube, do qual também É MEU. Decidi postar aqui também porque gostaria que mais pessoas conhecessem um pouco do meu trabalho, através de outras pla...