Capítulo 30 - Triste, mas verdadeiro

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Oii de novo gente, resolvi postar mais um capítulo hoje. Depois vocês irão entender o motivo.

Tretas e mais tretas virão por ai, fiquem ligadinhas.

Sem mais delongas, fiquem com mais  um capítulo hoje.

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Após tentar esquecer ao máximo o sonho constrangedor que tivera minutos atrás, Juliette decidiu, enfim, se vestir. No entanto, por mais que se esforçasse em apagar tais memórias, a dúvida sobre o porquê de ter tido aquele sonho ainda a incomodava - aliás, ela mesma já tinha certeza de que não sentia nenhuma atração pelo rapaz.

Já que não tinha planos para sair de casa naquela noite, a morena vestiu um shortinho jeans e uma regata branca que já estava curta para o seu tamanho. Enquanto penteava os seus longos cabelos, um barulho vindo de lá de fora atrapalhou a tranquilidade que, finalmente, havia conseguido.

- Droga! - Disse consigo mesma ao ver, pela janela, o carro de Sarah estacionado em frente à sua casa.

Porém, a loira não estava sozinha: ela havia dado carona a Fátima e Julienne. Pela janela, Juliette pôde perceber que Sarah agia como se nada tivesse acontecido mais cedo enquanto conversava com elas. Em seguida, o desespero em Juliette se engrandeceu quando a viu entrando na casa na companhia das moradoras.

"Essa não!", pensava ela após se afastar da janela, andando pelo quarto, enquanto tentava conter sua agonia. "Nunca imaginei que poderia estar em uma situação assim, ainda mais pela Sarah!"

- Juliette, chegamos! - Disse Fátima alto, em alguma parte da casa - Você está aí?

A morena pensou duas vezes sobre o que deveria fazer - no entanto, era um absurdo ter que se esconder em sua própria casa, fingindo que não estava lá. Além de não querer omitir sua presença à mãe, Juliette sentiu que não teria nenhuma escolha.

- Sim, mãe! Já estou aqui...

Por mais que quisesse se manter firme, a morena engoliu seco e sentiu o seu estômago gelar após ter dado seu sinal de presença. Ela se sentou na beira da cama enquanto tentava disfarçar sua raiva e medo olhando pela janela. Em seguida, Juliette começou a ouvir passos vindo em direção ao seu quarto, o que aumentava ainda mais sua tensão. Logo, não demorou muito para ouvir leves batidas em sua porta.

- Pode entrar! - Disse ela ríspida, já imaginando quem chegaria ali.

Assim que Sarah entrou no quarto, Juliette ainda permanecia olhando para a janela. Após fechar a porta do quarto, a loira se aproximou em passos lentos e, estranhamente, com uma expressão calma. Além disso, mesmo não olhando diretamente para o rosto dela, Sarah pôde sentir que Juliette se esforçava para ignorá-la. Em meio aquele silêncio, a loira respirou fundo ao notar que ela não falaria nada tão cedo.

 Em meio aquele silêncio, a loira respirou fundo ao notar que ela não falaria nada tão cedo

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Let it Snow - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora