Capítulo 31 - O Grande Erro

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Oiii gente, como vocês estão?

Mais um capítulo e mais treta vindo ai, deixem o plano de saúde em dia.

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O fim daquela tarde fria e escura se aproximava enquanto uma certa morena, debruçada sobre o balcão, olhava em direção à rua. Através de seus olhos, era possível notar que Juliette estava longe em seus pensamentos, porém triste. Aliás, ela estava magoada pelos últimos acontecimentos. Além de estar decepcionada pelo Bill, ela começou a se preocupar pela namorada.

Ao contrário das últimas vezes em que discutiam, Sarah, desta vez, não a procurou. Afinal, Juliette havia lhe pedido um tempo em seu relacionamento. Porém, não esperava que a loira respeitasse esta ordem. Mais uma vez, a loira desapareceu em sua vida - não apareceu mais na cafeteria, nem em sua casa, e muito menos entrou em contato por telefone.

"O que será que ela está fazendo agora?", pensou enquanto olhava melancolicamente para a rua. "Acho que deve estar zangada comigo...! Mas se bem que a culpa é dela! Eu não só pedi esse tempo porque estava confusa com o que ela disse, mas também para dá-la uma lição, para que aprenda a controlar este ciúmes idiota! Mas pelo visto isto teve um efeito contrário...".

- Está tudo bem, filha?

Juliette nem ao menos sentiu quando a sua mãe se aproximou, a qual pôde notar a tristeza e preocupação no rosto da filha.

- Está tudo bem sim, mãe... Só estou um pouco exausta.

- Você e a Sarah ainda estão brigadas?

Juliette imediatamente olhou para a mãe - aliás, ela tinha se esquecido que nunca conseguia esconder algo da Fátima. Em seguida, ela apenas assentiu como resposta.

- Por acaso já tentou falar com ela?

- Não, e nem quero fazer isso! - Disse Juliette, que tentava disfarçar sua melancolia com a raiva - Foi ela quem errou! Quando ela reconhecer o quão estúpida foi, ela que venha falar comigo!

Fátima apenas sorriu levemente, mas também estava preocupada, pois sabia perfeitamente que, por mais que bancasse a durona, a filha estava sofrendo com isto.

- Por que você não vai pra casa agora?

- Não, mãe! Os problemas em meu relacionamento não devem interferir no trabalho!

- É melhor você relaxar! - Disse Fátima enquanto sorria gentilmente - Não tem quase mais ninguém aqui, e acredito que o movimento não irá aumentar até fecharmos por hoje.

Diante da insistência da mãe, a morena não teve outra escolha a não ser em seguir o seu conselho. Sendo assim, ela tirou seu avental e foi se arrumar para partir. Juliette, que trajava um vestido branco, que batia até os joelhos, e calçava um par de botas pretas, apenas vestiu o seu sobretudo rosa claro, e foi embora da cafeteria.

Juliette caminhava tranquilamente pelas ruas enquanto o vento soprava o seu sobretudo, que estava aberto, até que ela chegou ao ponto de ônibus. A sua condução ainda não tinha chegado, e ela olhava atentamente para o trânsito na esperança de avistar o seu transporte chegando logo.

- Juliette Freire? - Disse uma voz masculina, de uma pessoa que chegou repentinamente ao local.

Após ouvir o seu nome por aquela voz desconhecida, ela se virou, se deparando com um homem de cabelo preto, liso e que batia até seus ombros, de pele branca e olhos escuros. Apesar de nunca tê-lo visto antes em sua vida, ela sentiu certa insegurança dentro de si - como se fosse um mau pressentimento - enquanto olhava para aquele homem sério e frio.

Let it Snow - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora