a estibordo

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desesperador o lugar que habito

não o físico

mas
      aquele
                que é 
                        infinito

               e não
       posso
tocar

tragar a raiva que paira no ar

os ruídos e fluídos

querer gritar

e

achar que não merece a humilhação do mundo

det(estar)

e buscou o mais profundo que pode e seria,
            a estibordo do próprio umbigo,

    aquilo que

<           imaginava         >

ser
         amar

jurou que sabia (nada)r

os bons morreram no fundo





e os ruins detestam o mar.

maréOnde histórias criam vida. Descubra agora