jubarte solitária

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o abismo que me prende ao chão
foi trampolim, me viu pular
quando caí, juntei minhas mãos
vi outro céu chegando lá

todos esse mar já vi em sonhos
destino insiste em querer trolar
vejo por todo lado baleias risonhas
todas querendo me afogar

eu fui jubarte solitária lá no rio amazonas
solidão e água doce me fizeram mudar
não sou daquelas que beija e se apaixona
aprendi bem cedo a ser a primeira a gozar.

maréOnde histórias criam vida. Descubra agora