Capítulo 36

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Tessa: Ok, primeiro, eu sei que deveria ter te contado quando comecei, mas eu realmente esqueci, então não leve para o pessoal.
Chris: Tudo bem. Essa é você.
Tessa: Obrigada. Bom, alguns meses atrás fui a Nova York, fiz amizade com uma ótima idosa, Marjorie, e sua neta, Isabella.
Chris: Eu peço todos os dias para que o bebê tenha sua personalidade. - Diz admirado olhando para Tessa -
Tessa: Christopher, foco! Marjorie disse que Isabella era minha fã e eu insisti para visitá-la no hospital. Lá eu descobri que o tratamento dela era extremamente caro e talvez elas tivessem que vender a casa para pagar, então paguei. Depois disso comecei a pensar em como o sistema de saúde dos Estados Unidos é ruim. Não me leve a mal, os médicos são incríveis, me refiro ao sistema.
Chris: Penso exatamente o mesmo.
Tessa: Ótimo. Sabia que iria poder contar com você.
Chris: Para que? - Pergunta, confuso -
Tessa: Ah, esqueci de terminar a história. Então decidi construir um mini hospital em que o atendimento é totalmente gratuito. Só que muitas coisas estão... Não quero dizer que estão dando errado, mas é quase isso. - Termina de dizer, deixando Chris encantado -
Chris: Com toda certeza do mundo eu vou te ajudar. Mas antes preciso analisar todo o projeto, os participantes, a situação financeira.
Tessa: Tudo bem. Vou pedir para meu novo agente te enviar tudo por e-mail.
Chris: Novo agente?
Tessa: Vou demitir Emma. - Diz -
Chris: Por que?
Tessa: Ela começou sendo minha secretária na faculdade porque não tinha emprego e eu realmente precisava de ajuda. Agora ela tem emprego e sempre está sobrecarregada, tentei contratar outro para ajudá-la, mas ela o demitiu.
Chris: Então você está com outro, ele está resolvendo tudo, mas Emma pensa que ela ainda é sua agente.
Tessa: Falando assim, eu pareço um monstro.
Chris: Claro que não, está tentando ajudá-la. Mas acho que o melhor agora, é contar para ela.
Tessa: É que ela é muito teimosa e não vai admitir que está sobrecarregada, mas eu vejo.
Chris: Parece até com uma pessoa que eu conheço.
Tessa: Olha, eu entendi isso, tá bom?!
Chris: Você vai resolver isso Tess, sempre resolve.
Tessa: Eu sei. Mas não quero lidar com isso agora, então ela não está tendo quase nenhum trabalho e acha que é pelo bebê.
Chris: Não sei se isso é possível, mas eu te amo mais a cada dia, hora, minuto, segundo.
Tessa: Isso é impossível, porque eu te amo muito mais.
Chris: Tenho certeza que não. - Puxa Tessa para um abraço e eles se beijam -
Tessa: Eu tenho certeza que sim.
Chris: Esqueci de te avisar, sua melhor amiga Lisa disse que o jantar de ação de graças esse ano seria na casa dela.
Tessa: Combinado. Eu amo sua família.
Chris: O que acha do natal ser no Brasil? Por favor diz que sim porque já comprei as passagens.
Tessa: O que?! - Pergunta com muita felicidade -
Chris: Vamos passar o natal no Brasil!
Tessa: Christopher Robert Evans eu não acredito! Você é a melhor pessoa do mundo.
Chris: Eu sei, eu sei.
Tessa: Vou deixar você ser convencido só hoje.

x

Tessa havia continuado a terapia com sua psicóloga depois da primeira vez. E hoje era um dos dias que ela ia.

Joana: Então... como está hoje?
Tessa: Muito bem. Mas uma coisa me incomoda.
Joana: E o que é?
Tessa: Sinto que não tenho ligação com meu bebê.
Joana: Explique mais.
Tessa: Todas as mães dizem sentir qual o sexo do bebê de primeira. Eu ainda não consegui. Quer dizer, antes eu tinha certeza que era menina e do nada comecei a achar que era um menino.
Joana: Isso não faz você ter menos ligação com o bebê. Eu descobri o sexo da minha filha um mês antes dela nascer, mas já havíamos criado uma relação. E outra, cada pessoa é diferente e lida com as coisas de forma diferente.

Serendipity - Chris EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora