Oh, a maldita mão

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27/11/2021

08:46am

Ela aperta tão, mas tão forte o coração
Que ele pede socorro e até mesmo começa a falhar
E assim os pulmões perdem o ar
Já o estômago se revira
O ácido até vai para cima,
A  faringe e a laringe se fecham
Oh, a maldita mão.

Aperta tão, mas tão forte que parece que irá esmagar o coração,
Como uma misera barata
Que os pulmões explodiram,
como balões furados com uma agulha
E sem chances o estômago se rasgara e

escorrerá

ácido dentro do corpo
E um pouco esquecidas a faringe e a laringe, serram tão espremidas que viraram pô,
Oh, a maldita mão.

Não tem órgãos, sentimentos, pensamentos ou até boca e cordas vocais
Mas mesmo assim ela fala palavras ácidas e perfurantes
Que dilaceram, de dentro para fora
E quanto mais ela fala, aquelas malditas palavras...
Oh, a maldita mão, mais me aperta.

Tão, mas tão forte, que um dia, de vez.
O coração esmagara
O pulmão seguirá o exemplo e explodira
Assim o estômago rasgara 
E as pobres faringe e laringe, virarão pó
Assim por diante, por cada palavra dita
Por aquela maldita mão!
oh, a maldita mão...

Ben-

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𖨆

Esse é meu primeiro poema, então caso não gostem deem chances prós outros, a cada poema eu tento melhorar.

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