Why me?

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Ola. Desculpem me. Eu tive na casa dos meus avós e nao tinha net. Entao eu irei preparar um capitulo grande que é este. Espero que gostem!
Beijos.
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Narradora Mia

  Acordei com o meu telemóvel a vibrar e não parava de vibrar. Peguei no telemóvel e vi que era um número privado que me ligava, eu não atendo a números privados, desliguei e liguei ao Cameron, pedi-lhe que viesse aqui. Desliguei, virei-me para o outro lado a pensar o que aconteceria ou o que diriam se atendesse, o telemóvel vibra outra vez e vi que era uma mensagem de um número desconhecido, o mesmo de sempre.

Mensagem:
"Se fosse a ti, atendia, senão haverá consequências se ignorares!"

  Dei um pulo assim que li, sentei-me na cama a olhar para o telemóvel. Bateram a porta e dei outro pulo. Levantei-me e fui abrir a porta e era o Cameron e abracei-o, ele retribui e abraçou-me com mais força. Fomos separados por um som e vinha da minha cama, era o telemóvel a tocar, estavam a ligar-me outra vez e atendi logo.

Ligação on:
- Olá Mia - Disse uma voz grossa porém mudificada.
- Sim?
- Tenho umas tarefas para fazeres.
- O q-q-uê? - a minha voz falhava. E o Cameron pediu para meter autifalante(nao sei escrever sorry) para puder ouvir tambem.
- Primeiro. O que é que o Cameron está aí fazer? Sabes que ao meteres o Cameron no meio vai haver consequências para os dois?
- Sei.
- E eu não me importo. - Diz Cameron.
- Ainda bem, Mia vais ter de fazer queixa na escola sobre aquele dia que levaste porrada das três patricinhas, assim que fores para a escola. - eu nao posso fazer isso, se eu fizer isso, elas vêm atrás de mim e infernizam a minha vida. - E tu Cameron, vais ter de ir aquele rio ao pé da escola com a Mia, daqui uma semana a contar com hoje às 15h. Vai lá estar uma pessoa que quer ver-vos. Principalmente a ti Mia. E se não fizerem nada disso, haveram consequências.
- Mas... - digo, mas Cameron pega na minha mão e olha-me nos olhos e abana a cabeça em afirmação. Suspiro. - Está bem, nós faremos isso.
Ligação off

  Desliga. Eu não conseguia falar, eu ia fazer uma coisa que irá fazer a minha vida piorar, eu ia destruir a minha vida só para não haver consequências, porque eu tenho de fazer isto? Só faltava começar a roubar e coisas assim. Sem me aperceber já chorava nos braços do Cameron, tentei respirar fundo, tentar ficar tranquila, respirei fundo, mas tudo estava uma baralhação na minha cabeça. Fui me acalmando, deitei a minha cabeça no colo do Cam, meio tapada pelos cobertores, ele fazia festinhas no cabelo, estava um silêncio torturante e decidi falar.

  - Porquê eu? - Perguntei. Ele pára de fazer festas, sinto ele a puxar me pela cintura para ficar sentada e puder olhar para ele.

  - Não sei, mas não mereces isto. Quem estiver por de trás disto tudo, vai pagar.  - Ele tenta fazer com que eu fique mais tranquila, não ajudou em muito. - Agora vai tomar banho e vestir-te.

  - Esta bem, eu vou, mas não saías daí. - Levanto-me e vou em direção à casa de banho.

  - Não vou sair daqui, de jeito nenhum.

  Entro na casa de banho, tiro a roupa, meto para lavar, abro a água quente, passo a água por mim, fico a pensar nas coisas que têm acontecido, tem sido muita coisa, principalmente violentas, bateram-me, fiquei no hospital, cortei-me várias vezes esta semana, até passei o meu aniversário no hospital, tinha me esquecido, agora tenho 18 anos. Perdi me no banho quente relaxante e no fim lembrei-me da roupa, não trouxe roupa nenhuma para aqui. Enrolei me na toalha, saí da casa de banho, entrei no meu quarto e o Cameron continuava sentado na cama, ele olhou me de cima a baixo, baixo a cima, vice-versa, ele não parava de me olhar. Fui buscar a roupa no armário, tive de descer e ele olhava para o meu rabo tapado pela toalha.

Depression ||Cameron Dallas||Onde histórias criam vida. Descubra agora