Quanto tempo, Miranda!

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Boa noite, Trevosinhas! Tudo bem? Espero que sim!!

Espero que apreciem mais esse trechinho de LL e estejam preparadas, falta pouquíssimo para o final.

Ah, espero que não me matem. É isso!

Uma ótima leitura!
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POV - Narrador

Amy mordeu a ponta do lábio fazendo Julie observá-la com intensidade com o simples gesto.  Amy sentiu o clima esquentar consideravelmente, percebendo em seguida, que não havia necessidade de conhecer toda a biografia da bela mulher diante de si. Talvez ela estivesse precisando era de uma boa noite de sexo casual.

— Senhorita Smith, não quero ser indelicada, mas muito em breve acontecerá um momento importante durante a festa. Eu estou realmente apreciando a sua companhia, mas se me der licença preciso ir ao toalete retocar a maquiagem — Amy informou a ruiva, esperando que a mulher entendesse o recado e a sua intenção.

— Vamos então! Seria deselegante da minha parte não acompanhá-la — Julie deixou claro em seu olhar que havia entendido e que compartilhava daquela mesma intenção que exalava de Amy.

E com um sorriso sugestivo em seus rostos, as duas seguiram para o toalete mais próximo em silêncio. Era como se estivessem combinando tudo o que poderia acontecer dentro daquele banheiro sem dizer uma só palavra. Seus corpos diziam por si só. Ao adentrarem o ambiente, Amy discretamente observou se não havia mais alguém ali, enquanto caminhava em direção a pia para utilizar o espelho. Já Julie, ainda estava encostada na porta de entrada, olhando fixamente para a morena através do espelho, enquanto discretamente trancava a porta atrás de si.

Amy fingiu não perceber a atitude da ruiva ou até mesmo a aproximação sutil da bela mulher. Se concentrou no retoque do batom e fez questão de se inclinar para mais perto do espelho, deixando seu quadril empinado. De repente, o olhar das duas mulheres se conectou através do espelho e uma decisão foi tomada. Smith diminuiu ainda mais a distância entre seus corpos e levou sua mão à cintura de Mills, desferindo um leve aperto na região. A fotógrafa ofegou com o toque firme daquela mulher tão próxima do seu corpo. Seus olhos não se desconectaram um só momento. Sentiu seu corpo ser liberto do aperto, apenas para que o mesmo fosse virado de frente para  Julie e umedeceu os lábios quando sentiu a proximidade com a ruiva.

— Lembro de algo sobre descobrir mais sobre meus lábios — Amy quase sussurrou

— Não perderei tempo, Mills… — carregou a voz ao pronunciar o sobrenome da morena. Julie levou sua mão livre até a nuca de Amy e a puxou para mais perto de seu corpo, deixando seus lábios quase encostarem nos da mulher que já tinha a respiração tão desregulada quanto a sua. A viu engolir em seco antes de tomá-la para si num beijo carregado de desejo cru. Os lábios se tocaram e tudo se tornou quente. As bocas das duas mulheres se entregaram como se já se conhecessem de outras épocas e não demorou para que suas mãos começassem a explorar o corpo uma da outra. A mão que estava na cintura de Amy, desceu para a curva de sua bunda e deixou um apertão no local, arrancando um gemido abafado de sua garganta.

— Espero que você não tenha medo de se expressar, porque eu amo ouvir gemidos manhosos — falou próxima ao ouvido da escritora e em seguida deixou uma mordida em seu ombro exposto.

E o outro gemido foi ouvido dentro daquele espaço. As bocas voltaram a se encontrar dessa vez de forma mais intensa com suas línguas em uma batalha por dominância, onde nenhuma queria ceder a vitória. A mão da escritora passeou de forma nada sutil ao seio da ruiva e sentiu através do tecido do vestido os mamilos eriçados de Julie, demonstrando que a mesma já estava tão excitada quanto ela. A atitude de Amy deu o aval que Smith precisava para avançar um pouco mais. A ruiva aproveitou a fenda em seu vestido e levou a coxa esquerda até o sexo da morena, sentindo a umidade ja presente no tecido de sua calcinha, molhar sua pele. Gemeu com a sensação de ter aquela boceta tão quente em contraste com sua pele fria.

Leather LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora