Baton Rouge

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Boa noite, Trevosinhas! Tudo bem? Eu espero que sim!!!

Bom, assim como o último cap que eu postei, esse também tem momentos intensos, então vão com calma. E bom, esse é o último cap de LL e eu espero que vocês gostem (e não me matem no final).

Miih, ficou faltando isso. Você não explicou aquilo. E elas, qual vai ser o final delas?
Eu sei que faltaram coisas e assim mesmo. Esse trecho sobre a história, acabou. Logo mais, eu apareço com a próxima parte. Sim teremos mais um trecho (pequeno) de LL.
Então, boa leitura pra vocês e até breve!!

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POV - Narrador

— Certo, tudo bem! — Andy conduziu Miranda até a beirada da cama e a fez se sentar lá — Coloca uma roupa bem aconchegante, enquanto eu tomo um banho rapidinho e aí você me conta. Pode ser?

— Claro, meu bem! — Andy deu um beijo na bochecha de Priestly e seguiu em direção ao banheiro.

A editora suspirou pesadamente. Estava se sentindo fragilizada, exposta e odiava se sentir dessa forma. Ter deixado Scarlett saber o quanto ainda tinha poder sobre si e o quanto a abalava, a deixava nervosa. Não estava mais acostumada a se sentir vulnerável dessa forma. E mesmo estando sempre desarmada ultimamente, quando se tratava de sentimentos, ser assim em relação a Scarlett Sharpe, lhe causava arrepios ruins e embrulhos no estômago, que não sentia há anos. Sacudiu a cabeça tentando não pensar muito naquilo, pelo menos até Andrea sair do banho. Decidiu ligar na recepção do hotel e pedir algo para comerem e uma garrafa de vinho, em seguida vestiu uma roupa confortável e se sentou no sofá para aguardar sua amada e os pedidos que havia feito.

— Você tem me orgulhado tanto, Kitty! — acariciou os fios do cabelo loiro de Miranda, enquanto a mesma estava sentada ao lado de sua poltrona, como sempre acontecia antes e depois de uma sessão — A cada dia que passa está mais obediente e mais concentrada. Está se saindo uma ótima submissa. Sem contar, é claro, que ter você como meu bichinho de estimação, é indescritível… —  a ruiva levantou e deu um leve puxão na guia que segurava em uma das mãos — Você sabe que não passa disso, não é? Meu bichinho, meu brinquedo. Onde eu despejo toda a minha vontade, necessidades e frustrações. E de vez em quando, serve para desfilar comigo por aí e ser exposta como o lindo troféu que você é — os olhos azuis de Priestly se encheram d'água, mas ela não iria derramar nenhuma delas, pelo menos não ali. Scarlett voltou a andar, puxando a guia como sempre fazia, deixando claro e evidente que Miranda não passava daquilo que ela sempre lhe dizia que era; um bichinho para ela exibir e um depósito para ela despejar todas as coisas que não gostava de lidar.

— Miranda! — a voz de Andy soou doce em seus ouvidos, lhe arrancando dos seus pensamentos.

— Me desculpe, querida! — olhou para a morena e a mesma já estava devidamente vestida, isso lhe chamou a atenção — Eu pedi algumas coisas para comermos e um vinho.

— Eu sei, já chegaram! — sorriu levemente.

— Quanto tempo eu fiquei sentada aqui, dessa forma?

— Sai do banho com a campainha tocando, então vim atender a porta e você estava assim. Voltei para o quarto pra me trocar e você seguia dessa mesma forma, então eu não tenho certeza do tempo exato — Sachs estava preocupada, mas procurou manter sua voz o mais tranquila possível. Quando ouviu o relato de Andrea, Miranda rosnou.

— Eu detesto estar dessa forma e detesto ainda mais não conseguir quebrar esse estado em que minha mente fica — bufou — Eu não entendo como ela consegue me afetar tanto assim, mesmo depois de tanto tempo.

— Ela foi uma pessoa importante na sua vida, Miranda e marcou coisas intensas que aconteceram com você. Ela foi o seu primeiro amor, sua primeira experiência mais profunda no mundo BDSM e a filha da puta que quebrou você — soltou de forma tão espontânea, que acabou arrancando um sorriso leve da editora — Sorte dela que a Charlie estava lá e impediu a Cate de bater nela. Se dependesse apenas de mim, ela estaria numa cama de hospital e com aquela carinha cínica dela toda roxa.

Leather LadyOnde histórias criam vida. Descubra agora