𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐋𝐔𝐃𝐄

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𝑵𝒐𝒕𝒂 𝒅𝒂 𝒂𝒖𝒕𝒐𝒓𝒂: Olá sweeties, como estão? Espero que bem. Antes de iniciar o capítulo sugiro que usem a tela fundo na cor branca para acompanhar melhor a arte do capítulo. E não se esqueçam de clicar na estrelinha e deixar seu comentário, saber o que estão achando dos capítulos é a minha maior fonte de inspiração. Boa leitura :) !

Abraço minhas pernas as espremendo contra meu peito, inconscientemente tentando me esconder do desconhecido a minha frente

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Abraço minhas pernas as espremendo contra meu peito, inconscientemente tentando me esconder do desconhecido a minha frente. Tento controlar minha respiração barulhenta, preciso me acalmar e permitir que meus pensamentos se organizem. Sei exatamente o que devo fazer naquele momento, mas simplesmente não consigo. Meu corpo tensionado não responde aos comandos racionais que o cérebro envia e por um momento penso novamente que vou desmaiar.

Engulo em seco olhando para os lados, conhecendo o ambiente. Estava em um quarto, muito bem decorado por sinal, a cama onde estava agora me parece ser e enorme. O carpete pinica minha bunda desnuda. A paredes se dividiam em um fundo branco e detalhes que mesclavam vários tons de cinza. Os móveis eram modernos e combinavam com toda o cômodo, dando um ar luxuoso. Luxuoso de verdade, não como a boate Octagon.

Eu estava na boate.

Levo a mão a cabeça e fecho os olhos sentindo uma pontada cruel. Tento me lembrar de como acabei ali e me vejo no mais completo escuro. Minhas memórias são como uma sala de quatro paredes sem nem mesmo um feixe de luz. Sinto um gosto amargo no fundo da garganta, minhas tripas dançam outra vez na barriga. Só me faltava vomitar agora.

O ruivo ainda estava onde o deixei, sentado no meio da cama me encarando, tenho a impressão de que disse algo, mas não ouvi. Encontro minhas roupas jogadas em uma cadeira do outro lado do quarto, um par de sapatos embaixo da poltrona e minha bolsa embolada ao que parecer ser uma camisa perto de onde continuo encolhida. Ele se move pela primeira vez capturando minha atenção, mas não se aproxima.

Suga deixa a cama indo para a poltrona, suas madeixas avermelhadas balançam e ele me pega o encarando.

Merda! Ele não é um desconhecido, e mesmo que o meu subconsciente diga isso eu simplesmente não consigo olhar para ele e pensar tal coisa. Meu corpo por outro lado se mantem alerta. Por que diabos eu estava na sua cama vestida com uma camiseta de show? Limpo a garganta e busco tanto ar aos pulmões que antes de falar quase os explodo.

━━ O que aconteceu? ━━ digo quebrando o silêncio e torcendo para que minha voz não tenha soado tão oscilante quanto ouvi. ━━ Como eu vim parar aqui?

Sua testa enrugada entrega sua confusão com a minha pergunta. Os lábios finos são umedecidos e ele se estica na poltrona mantendo os joelhos confortavelmente afastados de forma que parece muito bem acomodado. Me sinto uma intrusa e evito encarar o desenho do par de moletom cinza que veste. Talvez ainda estivesse bêbada.

━━ Você não se lembra? ━━ o ressoar da sua voz causa um arrepio que percorre minha espinha como um piloto de fórmula 1. Sou incapaz de dizer se ele faz aquilo de propósito, se sabe como pronunciar cada palavra como se a arrancasse do fundo da sua garganta. Acabo por negar sua pergunta ━━ Shit! Não se lembra mesmo? ━━ ele busca confirmação cruzando os braços a frente do peito e suga o lábio inferior. ━━ Nos conhecemos no banheiro masculino.

Girl Of My Dreams × MYGOnde histórias criam vida. Descubra agora