𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 3

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𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆

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𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆

A festa estava lotada, tinham luzes espalhadas pela orla, uma mesa grande de bebida e música alta. Rafe ficou ao meu lado e andamos até os outros kooks, depois de cumprimentar todos, andei até a mesa de bebidas, pego uma garrafa de cerveja e vou até onde todos estavam dançando, dançar era minha coisa favorita em festas

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Depois de algumas horas, muitas bebida e dança, eu já estava exausta, olhei o relógio e já eram mais de duas da manhã. Eu só ia pegar a última cerveja e depois iria atrás do Rafe pra irmos embora, mas assim que cheguei na mesa onde estava as bebidas, havia uma rodinha de pessoas em volta e as pessoas só se juntavam assim quando tinha alguma briga.

-DA ÚLTIMA VEZ EU FALEI PRA VOCÊ FICAR LONGE DA GENTE SEU POGUE IMUNDO

Merda! Eu conhecia essa voz, Rafe Cameron não conseguis ficar uma noite sem entrar em uma briga e com certeza o "pogue imundo" era o JJ. Passei pela multidão e vi no meio da roda os dois gritando um com o outro, por enquanto eles ainda não tinham saído no soco.

-EU NÃO ACEITO ORDENS DE UM KOOK VICIADO -JJ dá um passo pra frente indo em direção ao Rafe

-VICIADO É VOCÊ SEU FILHO DA PUTA -o Rafe também deu um passo pra frente

Olhei pro lado e vi o Topper sorrindo de orelha a orelha, que merda de amigo gosta de ver o outro brigando, do outro lado da roda os pogues estavam prontos pra entrar na briga se fosse necessário, mas eu não iria esperar eles precisarem se meter, cutuquei o Topper

-Tira a merda do seu amigo de lá -olhei séria pra ele

-Deixa ele dar uma lição nesse pogue

Bufei de raiva e andei até os dois, não seria a primeira vez que me meto no meio dos dois, eles estavam a passos de distância, com os maxilares rígidos e as mãos fechadas, mais alguns segundos e eles estariam se socando no chão. Puxei o braço do Rafe deixando ele de lado e o mesmo olhou pra mim

-Vamos embora, ele não vale o seu tempo

-Tava demorando pra babá chegar, eu também não quero perder meu tempo com seu amiguinho de merda -ouvi o JJ falar

-Cala a boca pogue -mostro o dedo do meio pra ele e sai puxando o Rafe

-MAS QUE MERDA LIZZIE

A gente já estava mais longe da festa, sabia que o Rafe precisava extravasar a raiva e não seria bom ele fazer isso no meio de todo mundo

-NÃO GRITA COMIGO -vejo ele respirando fundo e passando a mão no rosto

-Desculpa, mas você sabe que eu odeio quando você se mete nas brigas, fica parecendo minha babá mesmo, eu odeio isso

-Então eu deveria deixar meu melhor amigo sair na mão com um babaca igual aquele? Sabe que eu sempre me meto -mesmo nervoso ele deu um risinho, ele sabia que eu sempre iria me meter nas brigas dele- Por que a briga começou?

-Aquele merdinha veio beber as nossas bebidas, é sempre assim, eles aparecem nas nossas festas, trazem uma cerveja vagabunda e depois ficam bebendo as nossas, não tenho paciência pra gente folgada ainda mais aquele pogue -vejo que ele voltou a cerrar os punhos

-Calma ta!? Ele é uma babaca folgado e todos nós sabemos disso, eu também adoraria dar um soco na cara dele mas isso estraga totalmente a festa -ele continuava nervoso- Além de, quem cuida de você depois sou eu né seu folgado -falo isso tentando amenizar o clima e vejo que funcionou quando ele da um sorrisinho e passa a língua pelos lábios concordando com a cabeça

-Eu nem teria tantos machucados, daria uma surra nele

-Seu convencido -falo rindo e dando um empurrãozinho nele- Mas seria bom ver alguém abaixando a bola daquele babaca, mas soco não resolve, precisa de algo que machuque mais -nesse momento a ideia mais maluca passou pela minha cabeça

-O que machuca mais que uns bons socos na cara?

-Um coração partido -falo como se fosse óbvio- Se ele se apaixonar e tiver o coração partido, perde essa marra na hora

-E como...Não! -com um simples olhar ele já sabia todo o meu plano- Não vou deixar você dar em cima do pogue, mesmo que seja pra ver ele sofrer

-Rafe é o plano perfeito, eu faço ele se apaixonar por mim e depois quebro o coração dele, assim sempre vamos ter uma ferida pra cutucar nas brigas -confesso que estava animada com o plano

-Não Elizabeth! Além do mais, ele pode até ser burro mas cair na mentira que você gosta dele seria burrice demais

-Mas ele é burro a esse ponto e eu sou uma ótima atriz, não duvide da minha capacidade de manipular alguém, eu apostaria meu rim que consigo deixar o surfistinha de quatro -sorrio convencida pra ele

-Então ta legal -o Rafe se vira olhando pra mim, aquele olhar de quem está tramando algo- Vamos apostar, você tem até o fim das férias de verão pra fazer o pogue se apaixonar por você e quebrar o coração dele, se você não conseguir... -sabia que vinha algo ruim por ai- Vai ser minha empregada por duas semanas, fazendo tudo que eu quiser

-Tudo bem, mas se eu vencer, você docinho, vai ser meu empregadinho por duas semanas, e não pense que vou pegar leve

Estendemos a mão e damos um aperto, ali estava selado nosso acordo, eu estava animada pra começar, ver o pogue sofrendo e de brinde o Rafe como mordomo séria um ótimo presente pós férias.

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Tivemos a primeira interação do futuro casal e a aposta já foi feita, então daqui pra frente as coisas vão começar a acontecer

A Aposta - JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora