𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 4

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𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆

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𝑳𝒊𝒛𝒛𝒊𝒆

27 de Junho

Já tinham se passado três dias desde da aposta, precisava colocar o plano em pratica, hoje a noite teria outra festa, era uma boa chance de dar o primeiro passo no meu plano.

Acordei, e fui até a janela, o dia não estava ensolarado como de costume, as árvores estavam balançando com o vento e o céu estava nublado. Fui até o banheiro, tomei uma banho, vesti uma calça jeans, um cropped vermelho de alça e o meu par de chinelos

Desci até a cozinha e como sempre a Mary já estava na cozinha, os cabelos brancos presos em um coque, um vestido rosa claro e um avental. Ela se virou pra mim sorrindo levemente.

-Seu avô ligou, ele volta fim de semana -somente concordo com a cabeça e sento na cadeira em frente ao balcão

-O que tem pro café hoje?

-Ovos mexidos, pão, geleira e bolo de cenoura

Termino me café da manhã e voltei pro meu quarto me jogando na cama e ligando a televisão, coloco em uma série qualquer pro tempo passar. Em alguns minutos meu celular toca.

-Oi Pequena -Rafe falo do outro lado da linha

-Oi, ta em casa?

-Não, no clube com o Topper -ele respira fundo do outro lado da linha

-O que foi? Sei quando ta preocupado

-O pessoal queria um pouco de droga e eu disse que ia pegar, mas to sem grana por causa do conserto da moto...você quebra essa pra mim?

-Sério? Me ligou pra eu comprar drogas pra você e seus amigos? SÉRIO CAMERON -não eram nem duas horas da tarde e ele já estava conseguindo me irritar

-Fica calma, não precisa comprar muito, eu falei que iria comprar sem pensar, me desculpa...mas faz isso pro mim, por favor

Bufei e passei a mão pelo rosto, ser amiga do Rafe Cameron não era fácil, mas eu sabia que se eu não fosse, ele iria comprar fiado e depois tudo ficaria pior, respirei fundo.

-Tudo bem, mas é a última vez...te vejo as oito, vem aqui em casa e vamos pra festa juntos

-Eu te amo Pequena, valeu

Simplesmente desligo o celular, o tempo não estava bom e precisar ir até o Cut, ainda mais na casa de um traficante não estava nos meus planos, mas eu já tinha falado que iria e agora tinha que enfrentar isso

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Eram quatro horas, coloquei uma jaqueta e pequei as chaves do carro, quanto antes eu fosse na casa do miserável mais rápido voltava pra casa.

Em 30 minutos estava em frente a casa do Bary, o traficante da ilha, ele era bem nojentinho e arrogante, mas nunca tentou nada comigo, mas mesmo assim nunca me sentia bem vindo aqui. Desci do carro e caminhei até o trailer, o Bary estava jogado no sofá.

-Eai gatinha

-Oi Bary, vim pegar uma coisa pro Rafe, ele disse que deixou avisado pra você

-Sim ele ligou dizendo que você que ia pegar a encomenda -ele riu seco e levantou- O cara é o maior mimadinho, quando não é o papai que paga é a amiguinha, queria ter uma vida dessa -ele fala caminhando até o quarto

-Quem paga não importa, você ta recebendo a merda do dinheiro

-Calma gatinha -ele volta pra sala e me estende um saquinho- A encomenda -não falei nada e dei o dinheiro pra ele saindo o mais rápido daquele lugar

Assim que sai do trailer do Bary, uma chuva forte começou e como tudo que tá ruim pode piorar o meu carro parou. Sai do carro xingando e percebi que um dos pneus estava furado, provavelmente furou quando eu tava naquele muquifo e infelizmente eu não sabia trocar um pneu.

Eu tinha duas opções, ficar no carro até a chuva parar e chamar um mecânico ou, ir até a casa do John B e pedi abrigo. Optei pela segunda opção, sabia que o JJ passava a maior parte do tempo dele na casa do amigo, e se queria vencer a aposta precisava me aproximar dele.

Agradeci mentalmente por uma vez já ter vindo até a casa do John B com o Rafe, em lembrava do caminho e em menos de cinco minutos caminhando na chuva eu estava na frente da porta da casa, bati implorando pra que alguém abrisse. Em poucos segundos, uma figura alta e loira, sem camisa e com uma calça de moletom abriu a porta me olhando de cima a baixo intrigado

-Ta fazendo o que aqui?

-A Sarah tá ai? -ignorei a pergunta dele

-Não, saiu com o John B, eu to sozinho -ele me olhou de novo arqueando uma das sobrancelhas- Se era só isso então tchau -ele ia fechar a porta mas eu coloquei meu pé

-O pneu do meu carro furou, será que eu posso entrar? -olho pra ele com o olhar mais pedinte e triste que eu tinha

-Entra logo -ele foi pro lado abrindo passagem

Com certeza isso sairia melhor do que eu imaginei, pensei que teria que dividir a atenção dele com os outros pogues, mas cá estávamos nós, sozinhos nessa casa.

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Esses dois sozinhos, o que será que vai acontecer?

A Aposta - JJ MaybankOnde histórias criam vida. Descubra agora