Capítulo 22 ❄

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[Narração Rose]

A medida que as viaturas se aproximam mal sinto meu corpo, estou travada no lugar chorando como uma tola, como eu puder ser tão burra? É por isso que ele me dizia que eu era inocente, acreditar sempre no lado bom das pessoas dá nisso, um coração completamente quebrado.
– ELE FUGIU! – O primeiro policial a aparecer grita aos outros, aa viaturas começam a parar uma a uma, homens com armas em punhos olhando todo lugar á volta.
– PORRA! – Alguém xinga, não sei quem, estava muito ocuoada segurando o que havia sobrado do meu mundo.
– COMO ELE CONSEGUE SEMPRE ESCAPAR? OU MELHOR, COMO ELE CONSEGUIU SE ESCONDER SEM SER PEGO?! – Gritam com raiva, um deles dá um soco em um dos carros, meu cérebro mal pensava e tudo que se passava em mim é que eu havia ajudado um bandido, que eu havia me apaixonado por ele e que havia sido usada.
– Eu o ajudei. – Solto baixo, sabe aquele momento que sua consciência pesa? Eu estava naquele dilema, minha consciência gritava que eu era culpada e meu coração que eu era burra.
– O quê disse garota? – Um deles se aproxima.
– Eu o ajudei, eu o escondi, eu cuidei dos seus ferimentos, eu..tudo eu.– Afirmo querendo sumir, ele.me usou em todo momento! Meu Deus! Como eu pude me enganar tanto? A crise de consciência apenas aumenta.
– Nos acompanhe até a delegacia, se for realmente verdade o que diz, você é cúmplice.– Afirma abrindo a porta da viatura.
Eu o ajudei, ajudei um bandido e agora pagaria por isso.

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