Capítulo 58 ❄

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[Narração Luan]

Abro a porta de um dos quartos e entro com ela, depois a sento na ponta da cama.
– Vai ficar separada dos outros.– Afirmo.
Não podia deixar ela lá, cada vez mais ela me enfrentava e se eles vissem uma me enfrentando iriam querer fazer igual ou ate se unirem para nos derrubar, eles morreriam por culpa de Rose.
Me abaixo e pego seu tornozelo, tiro uma algema que peguei de ums dos policiais mortos, prendo em seu tornozelo e no pé da cama, ela não diz nada.
– Agora me trocar o curativo.– Afirmo.
– Porque? Eu sou apenas um escudo humano.– Diz, fico em silêncio por alguns segundos antes de responder.
– Se seu braço infeccionar será mais trabalho pra mim e pra doutora.– Digo me arrependendo na hora.
– Claro, temos que poupar a doutora.– Afirma com ironia.
– Você não sabe o que quer Roselie.– Digo seu nome inteiro.
– Liberdade pra mim e pra todos. – Diz sem pensar.
Tiro o curativo e limpo os pontos.
– É só isso que você quer? Porque visivelmente você está com ciúmes.– Afirmo.
– Psiquiatras diriam que isso não é amor, é uma doença,  Síndrome de Estocolmo, a vítima se apaixona pelo seuqestrador.– Diz tentando me atingir mas eu sorrio.
– Você se apaixonou por mim antes de saber quem eu era, antes deu prebder todo mundo, isso quer dizer, que é amor.– Afirmo e a vejo virar o rosto.
– Eu vou esquecer você assim que você for embora de uma vez por todas.– Conclui, passo a faixa em seu braço e depois olho em seus olhos.
– Não vou deixar você me esquecer.– Digo colocando a mão em seu queixo e trazendo seu rosto para mim, eu a beijo, saudades dos seus lábios macios e do gosto de cereja que eles tinham, por mais incrível e maluco que pareça, ela corresponde.

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