Onde s/n, querendo fazer o pai desistir de sua guarda, pede ajuda de Jordan Powell, o garoto com a pior fama da escola. No meio desse plano, ela descobre fofocas e segredos obscuros sobre a instituição onde estuda, envolvendo tanto seus colegas, qua...
— Oiah S/N...— Diz Dina de onde está com um sorriso sem jeito. Tento abrir um também.
— Licença! — Diz uma voz bastante fina e me viro.
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— Oiah Pinne! — Começa Kuil animada abrindo os braços para um abraço, mas a Pinne faz um sinal com a mão que a para.
— Não sei se te conheço...— Pinne semicerra o olhar pra mim.
— Essa é a S/N...— Diz Kuil pondo o braço sobre meu ombro.
— A filha do diretor! — Adiciona um garoto presente, fazendo Pinne arregalar bens os olhos.
— O quê? Isso era pra ser alguma reunião do grêmio? — Pergunta um.
E assim começam insinuações sobre eu está fazendo anotações pra dá pro meu pai... bem paranóicos.
Noto quando escondem as bebidas.
— Você não está sentindo meu hálito né? — Kuil se afasta um pouco de mim, desviando o olhar do meu. — Isso é só uma balinha...— Continua pondo a mão sobre a boca.
— Gente eu não...— Tento dizer algo.
— Quem te convidou pra minha casa? — Pinne me interrompe, tenho certeza que eu coro de vergonha.
Era dela a festa então.
— Ah, desculpa... Meus parabéns!— Pego na mão dela.
Me viro para os demais.
— Eu não vim a mando do meu pai... — Digo quase rindo da ideia besta. — ...e vocês não tem o que temer... estão fora da escola, ele não pode interferir na vida de vocês, isso é ridículo! Fora da Salles não são mais alunos dele.
Eles parecem pensar sobre.
— Mas você segue sendo filha dele. — Comenta alguém.
— Sim. — Respiro fundo. — Mas mesmo que eu dissesse algo... o que ele poderia fazer? — Silêncio. — Relaxem, ele nem sabe que eu tô aqui.
Pego um copo da mão da Pinne e dou um gole. O líquido desce ardendo, mas evito fazer cara feia.
— É sobre isso! — Exclama Kuil voltando a pôr o braço no meu ombro e a música volta a tocar.
— Ele chegou! — Cantarola uma garota para Pinne, que franze o cenho perdida sobre a informação, mas arregala os olhos parecendo se lembrar.
— Onde tá a Yel? — Pergunta com cautela.
— Na biblioteca. Na verdade ou desafio. — Informa a garota com um sorriso malicioso.
— Isso! — Comemora. — Hoje será a minha vez! — Exclama arrumando os seios e sai mexendo no cabelo.
