Onde s/n, querendo fazer o pai desistir de sua guarda, pede ajuda de Jordan Powell, o garoto com a pior fama da escola. No meio desse plano, ela descobre fofocas e segredos obscuros sobre a instituição onde estuda, envolvendo tanto seus colegas, qua...
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— Aqui professora! — Entrego a folha da redação do Jordan na biblioteca.
Foi um tanto difícil copiar ao máximo a caligrafia do meu auxiliado, o pouco tempo e as poucas referências que eu tinha da letra dele eram limitantes (eu devia ter pedido o caderno dele), mas como sou uma expert em fazer a tarefa dos outros facilitou a execução.
— Muito bem. — Ela guarda a folha na bolsa.
— Obrigada. — Digo me virando, esbarro em alguém, e derrubo seus livros.
Era Yel, que bufa ao ter tudo o que carregava ao chão.
— Ah, nossa! — Exclamo me abaixando com ela pra recolher. — Me desculpa Yel.
Ao todo haviam seis, de matérias distintas. Cada uma pega três.
— Devia olhar por onde anda. — Diz se pondo de pé.
— Desculpa mesmo...
— Ei, calma aí! — Me interrompe rindo. — Relaxa, tá tudo bem. — Ela começa a caminhar para a saída, e como ainda carrego seus livros acompanho.
— Olha só... também queria me desculpar pelo...
— Trabalho de Química? Relaxa S/N! — Yel suspira. — Águas passadas! — Seus olhos encontram os meus e sorrio em alívio.
— Que bom! — Murmuro, enquanto andamos pelo corredor.
— Então é você quem tá fazendo as tarefas do Jordan agora? — Começa, me fazendo errar o passo. — Esse filho da mãe sabe mesmo escolher a dedo! — Ela balança a cabeça em negativo.
— Mas não é nada disso que você tá pensando...
— Ah é S/N? — Pergunta com uma sobrancelha erguida, virando o rosto pra mim. — E o que exatamente eu deveria está pesando? — Seu tom parece me desafiar à falar.
Passamos por um grupo de meninos que gemem quando vêem Yel.
— Vão se fuder! — Ela lança o dedo do meio pra eles, que começam a gargalhar.
Um se põe por trás do outro, que volta a gemer e receber tapas da bunda.
Yel apressa o passo visivelmente desconfortável e irritada.
Imagino o quanto isso deve ter acontecido desde o vídeo vazado.
O resto do caminho ela segue calada, com o ritmo rápido, me deixando alguns passos pra trás.
Então ela para na frente de um armário e o abre.
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