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🖇 | Boa leitura!

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🗒DULCE

Querendo se mostrar o mais prestativo que podia em seus primeiros dias, Alfonso fez questão de se oferecer para qualquer tarefa disponível e não reclamou em ter que fazer a parte pesada do trabalho. Ele até brincou dizendo que era uma forma de ressarcir as mulheres pelo patriarcado. Ele e Anahi andavam flertando bastante, trocando olhares e fazendo piadinhas um com o outro. Nunca vi Anahi rir tanto das gracinhas de alguém antes. Era fofo.

Em uma das noites, ele ficou comigo até depois do horário de funcionamento para me ajudar a separar alguns livros para a doação, os mais antigos e com alguns defeitos como desgaste das páginas ou capas desbotadas.

— Eu posso levar alguns? — Alfonso perguntou.

— Claro! — confirmei. — Eu também vou levar. Geralmente esses livros só estão com problemas estéticos, ainda carregam ótimas histórias.

— Sabe, Dulce, eu tenho que dizer uma coisa. — franziu a testa enquanto me observava. — Não queria falar antes porque a gente nem se conhecia e eu não queria ser mal interpretado.

— O que foi? — fiquei curiosa.

— Eu tenho a impressão de que já te vi em algum lugar. — sua dúvida parecia genuína. — Você pode clarear a minha memória ou não faz ideia do que eu estou falando?

— Bem... — desviei o olhar. — Você acompanha tabloides ou qualquer coisa que conte fofocas sobre famosos?

— Não. — fez uma careta engraçada.

— Então eu acho que não sei do que você está falando. — ri.

— Espera, você já foi alvo de fofocas por causa de algum famoso? — ergueu as sobrancelhas.

— Digamos que sim. — dei de ombros.

— Não banque a misteriosa. — revirou os olhos.

— Para de resmungar e pega a escada pra eu retirar os livros de cima daquela estante. — apontei para uma das estantes perto da entrada.

— Não precisa de escada. Vem. — acenou com a mão para que eu o acompanhasse.

Fomos até a estante e Alfonso ficou atrás de mim, segurou minha cintura com firmeza e me levantou no ar com uma facilidade impressionante. Peguei quatro daqueles livros e então ele me abaixou novamente, me erguendo de novo depois de eu deixar aqueles em um canto.

Ele fez graça fingindo que ia me derrubar e eu soltei um gritinho seguido de uma risada. Alfonso riu junto comigo e depois me impulsionou para cima, fazendo-me cair em seu colo.

— Você quer me matar? — perguntei quando ele me soltou e eu voltei a firmar meus pés no chão.

— Matar a minha chefe na primeira semana de emprego? Isso seria burrice.

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