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🖇 | Boa leitura!

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🗒CHRISTOPHER

— E aí a Dulce socou ela. — Maite me contou pela terceira vez.

— O que? — eu ainda não conseguia assimilar.

— Christopher, você não é tão lerdo. — revirou os olhos.

— Eu entendi, só não consigo acreditar. — estava boquiaberto.

— Você viu o vídeo. Ela tem uma mão bem forte, não é? — riu. — Eu adoraria fazer isso com algumas pessoas inconvenientes, uma pena que pegue mal pra nós.

— Ela deve estar muito mal. — preocupei-me. — Dulce odeia exposição e odeia ainda mais quando as pessoas falam mal dela. — puxei meu celular do bolso. — Vou ligar para saber se ela precisa de alguma coisa.

— Que amor. — Maite disse de um jeito irônico.

Fiz a ligação e ela me atendeu no terceiro toque.

Alô. — como imaginei, sua voz estava bem desanimada.

— Oi, meu amor, eu vi o vídeo que viralizou. Sinto muito que tenha passado por isso. Você quer sair comigo hoje pra esquecer um pouco?

Você pode vir até a livraria depois que fecharmos?

Sim, claro. — concordei. — Eu tenho algumas cenas pra gravar agora, mas irei direto para a livraria quando acabar.

Ótimo.

Até mais tarde, eu te amo.

Até. — desligou em seguida.

Estranho, ela não disse que me amava também. Bom, talvez estivesse estressada demais com toda a polêmica, então eu resolvi não deixar aquilo em minha mente.

Após mais um dia de gravações, eu fui direto para a livraria no fim de tarde. A placa de fechado estava na porta e quando olhei pela vidraça, avistei Dulce no espaço de leitura, sentada em uma das mesas enquanto roía as unhas. Eu nunca a vi tendo esse hábito antes e por um momento, tive um pressentimento ruim. Ergui a minha mão e bati algumas vezes na porta. Ela ergueu a cabeça e olhou direto para mim, depois levantou e veio abrir a porta.

— Ei. — sorri suavemente. — Aqui estamos depois do horário de funcionamento. Não vai me dar vassouradas, certo? — brinquei.

Ao invés de rir ou ao menos esboçar algum tipo de graça, ela arfou e seus olhos marejaram. Franzi a testa e a puxei para um abraço. O que eu havia dito de errado?

— Desculpe, eu não sabia que você estava tão mal. — falei sem soltá-la.

— Vem. — disse apenas, finalizando o abraço e segurando minha mão, me guiando até a mesa onde ela estava sentada antes.

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