Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Não vai jogar fora isso aí não?
O pulo que seu corpo deu no momento em que a voz de Rindou entrou por seus ouvidos te fez se sentar na grama de imediato, mantendo os olhos semi serrados ao encarar o rapaz no banco um pouco atrás de si.
— Não acredito que você tava dormindo, tá batendo mó sol aqui! — você revirou os olhos, passando as mãos pelos fios soltos de seu cabelo garantindo que estão em ordem.
— E você tá fazendo o que aqui?
— Só de passagem, depois que você saiu bufando da reunião com a Rainha e me ignorou completamente eu e o Ran fomos chamados, as coisas sobre "trabalharmos juntos" foram esclarecidas.
— Seja direto, pelo amor. — se levantou tirando agora a grama de sua roupa e se livrando do cigarro que tinha intenção de fumar antes de pegar no sono. — Vamos, vamos! Agiliza! — estalou os dedos à frente do rapaz ao se aproximar.
— Pelo visto enviaram um relatório pra você, da sua gangue lá e... ah, é melhor você ler, como não te encontraram pra você se reunir com a gente vai receber a informação por carta. — ele tirou um envelope do bolso e lhe entregou. — Isso aí é da reunião.
Você franziu o cenho abrindo a carta cuidadosamente, começando a ler seu conteúdo segundos depois:
"Em relação à parceria de [Nome] e Ran e Rindou Haitani.
Estes, inicialmente nomeados como parceiros de investigação no caso 364; O Assassinato do Príncipe Albert, tinham as condições de investigarem as causas e irem atrás do legítimo culpado do falecimento do Príncipe, chegando na mesma conclusão e apresentando provas em conjunto, em completa parceria.
Mas hoje, dia 4 de Janeiro de 1862, eu, a Rainha Vitória da Inglaterra, altero as condições impostas por mim anteriormente adicionando que os três citados no parágrafo anterior devem estar sempre juntos caso saiam das dependências do palácio, devido à receosa atualização enviada à [Nome] de seus companheiros que aparentam precisar de sua presença e ambos os irmãos devem lhe acompanhar mantendo em total sigilo o que verem, ouvirem e presenciarem ao estarem a acompanhando em assuntos da Beladona.
Eu, Vitória da Inglaterra, garanto à [Nome] que não haverá nenhuma traição por minha parte em nosso acordo, me mantendo a par de qualquer informação e ao assinar esse acordo, estaremos todos de acordo."
— Mas que porra! — exclamou irritada, dando um forte tapa na própria coxa de modo involuntário deixando evidente sua indignação. — Isso é ridículo, só pode ser brincadeira, por acaso eu tenho cara de quem precisa de uma escolta?!? Vai se foder!
