0.5 - what do you think?

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— Ei, [Nome]!

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— Ei, [Nome]!

Não fazia ideia de quando tinha pego no sono mas batidas incessáveis na porta te fizeram acordar. O que sobrou do cigarro que fumava, ainda estava entre seus dedos, algo que a fez deduzir que não adormeceu há muito tempo.

Passou a mão pelo rosto conforme andava até uma das enormes janelas do quarto para que o cheiro de cigarro saísse, suspirando pesadamente ao caminhar até a porta, franzindo o cenho de modo automático ao dar de cara com os Haitani.

— Se vieram me xingar eu repito que já pedi desculpas. - Você deu as costas aos dois mas deixou a porta aberta, voltando a se sentar na cama.

— Podemos entrar? - Ran perguntou e você voltou o rosto para os dois por cima do ombro com os olhos espreitados, encarando fixamente os olhos do Haitani mais velho por alguns segundos, algo que para o mesmo, pareceu séculos, seu olhar era intenso demais.

— Tanto faz.

Virou o rosto bruscamente fazendo Ran piscar algumas vezes devido ao rápido corte de contato visual. Ouviu a porta ser fechada e passos cessando na altura das poltronas que tinham próximas à sua cama, você permaneceu de costas para os dois encarando a janela atrás de si.

Apenas o som da noite que caiu há poucas horas era ouvido, sons de carros, alguns pássaros e murmúrios de pessoas que passavam pela rua atrás do palácio eram ouvidos.

— O que vieram fazer aqui? - Já não estava aguentando mais o olhar dos irmãos em suas costas ainda cobertas por sua jaqueta.

— Ver você. - Virou o rosto por cima do ombro novamente com uma expressão inconformada no rosto, você poderia rir naquele momento se não estivesse cansada demais.

— Não precisam se preocupar comigo, não somos amigos nem nada, nenhum de nós queria estar aqui.

— Investigar o assassinato de um Rei é até interessante, então discordo de você em parte. - Você arqueou as sobrancelhas ao ouvir a voz de Rindou, principalmente por estar o ouvindo dizer algo que não era para te provocar.

— Fora que investigar é nosso trabalho. - Ran completou.

— Ele não passa de mais uma pessoa qualquer. - Você voltou o rosto para frente e se deixou cair contra o macio do colchão, encarando agora, o teto pintado.

— Classe social não muda o fato de que somos todos humanos, acho engraçado você pensar diferente.

— E você sabe o que eu penso?

— "Como você quer que a tratemos como uma igual se você age assim." - Você repetiu exatamente as palavras do rapaz com um pingo de humor na voz na tentativa de amenizar o clima algo que fez Rindou arquear as sobrancelhas. — Não deveria julgar as pessoas sem as conhecer, Haitani.

— Você não é uma completa desconhecida. - Você riu baixo, deixando um pequeno sorriso se fazer presente em seus lábios.

— Saber quem eu sou é diferente de me conhecer.

𝐁𝐄 𝐇𝐎𝐍𝐄𝐒𝐓 | Rindou Haitani  Onde histórias criam vida. Descubra agora