Nas ceias de Natal, todos os anos, minha família se reunia na casa da minha avó, mantendo viva a tradição. O som das conversas altas e risadas soltas ecoavam por toda parte. Como sempre, meus primos também marcavam presença, nunca faltando à oportunidade de beber junto com o resto da família. Próximo à área de churrasco, sentado em um banco na varanda, estava Vítor,com uma garrafa sempre à mão, todas às vezes se tornava o centro das minhas atenções,
Vitor, era o “Primo Cowboy" da família, um homem alto, forte, ele era o tipo de homem que parecia dominar qualquer ambiente com facilidade, sempre conversando com todos. Vivia em rodeios e em eventos ao redor da cidade.
Suas roupas sempre fazia seus braços fortes e seu corpo se destacar por baixo de camisas xadrez e camisetas, acompanhado de uma calça jeans e um cinto com uma grandes fivela, suas grossas coxas e o seu volume eram desenhado por cima do jeans, era impossível de não observá-lo quando ele se distanciava, ou quando dava uma apertada discretamente sem nem mesmo perceber.Quando eu era pequeno, ele nunca perdia a chance de mexer comigo. Era só me ver quieto que já vinha me provocar. O tempo passou, mas isso não mudou, a diferença agora é que eu retruco suas provocações. É como se suas brincadeiras fosse sua forma de ter minha atenção nele, como se já não fosse.
Na varanda da casa da minha vó, eu mexia no celular quando fui interrompido por Vitor que chamava para ajudá-lo a comprar mais bebidas e gelo.Ao longo do caminho, Vitor conversava comigo sobre seu trabalho, depois perguntou se eu me mudaria da cidade por causa da faculdade, sempre puxando algum assunto. Por longo tempo não consegui o encarar, eu apenas olhava para frente, depois para suas mãos grossas no volante, onde uma delas foi ao seu volume, deu uma leve apertada, em segundos desviei o olhar de volta.
Antes de voltarmos para casa de nossa avó, Vitor disse que teria que passar na casa de minha tia para pegar algo que minha tia esqueceu—Tudo bem – concordei.
Em um momento Vitor falou sobre o fim do seu relacionamento. Lamentava a carência que estava sentindo, mas sem demonstrar tanta fragilidade na fala. Ele preferia descarregar seu sentimento na bebida e nas modas de viola que ele, sem sombras de dúvida, colocará no fim de tarde lá na vó.
Quando chegamos à casa da minha tia, Vitor, como sempre, tomou a dianteira. Enquanto ele ia ao quarto de sua mãe para pegar algo, eu me dirigi à cozinha e peguei uma garrafa de água para me refrescar. Estava começando a beber quando senti uma presença ao meu lado. Vitor havia parado próximo a mim, na entrada entre o corredor e a cozinha.
Ele me observava com um olhar tão intenso que fez meu rosto queimar. Eu desviei o olhar, desconfortável com a atenção. Sem dizer uma palavra, Vitor se aproximou e, com uma confiança quase inesperada, virou meu rosto para que eu olhasse diretamente em seus olhos.Então, com um gesto surpreendente e selvagem, ele me deu um beijo, suas grossas mãos já se encontravam no meu rosto, me encostou na pia e parou por um tempo, me encarou, como se estivesse esperando alguma reação minha. Eu apenas esbocei um sorriso e o puxei de volta para o beijo, pulei entrelaçando minhas pernas em volta da sua cintura, em segundos, seus braços grossos estavam em minha volta, me levou ao seu quarto.
Ele me excitava cada roçada que dava, por cima do jeans, eu sentia o que guardava, me virou de barriga para baixo, puxando minha bermuda e minha cueca de uma só vez. Logo senti sua língua entre minhas nádegas que eram apertadas por seus dedos, suas lambidas me faziam soltar gemidos altos, logo deitou por cima de mim e começou a fazer movimentos, fazendo meu pau pulsar entre os lençóis na cama. Nossos toques eram ágeis, até porque não tínhamos tanto tempo.
Puxou meu cabelo e chupava meu pescoço, quando penetrou seu membro em mim, me fazendo arrepiar, assim como ele era bruto na vida, ele também estava sendo na cama, penetrava com ferocidade e rapidez, me fazendo suspirar. Era como se ele estivesse descarregando um desejo reprimido há muito tempo.Revezava a velocidade, enquanto me fodia, entre tapas e gemidos grossos, eu gozei, sem ao menos me tocar, minhas pernas tremiam no momento. Depois Vitor em cima de mim, continuava a me foder, minhas mãos apertava suas costas , era possível ouvir sua respiração próximo ao meu ouvido, e gozou em cima da minha barriga, sua mão as vezes apertava meu peito e meu pescoço sem parar de meter, soltando uns gemidos altos, seu líquido que estava quente e grosso. Seu pau ainda pulsava, e se encontrava rosado, com veias ao redor, poucos pêlos aparados em volta.
Vitor se levantou e se vestiu, estava ofegante e rosado. Sem dizermos muito, fomos para o carro e por todo caminho não disse nada, tentando assimilar o que havia acontecido. Pensei diversas vezes em puxar algum assunto, mas palavras não saiam de minha mente, o que mais desejava para acontecer, realmente tinha acontecido.
Vitor parecia tão imerso em seus pensamentos quanto eu, não desviou o olhar da estrada em nenhum momento até chegarmos na casa da nossa avó. Onde pediu que aquilo não fosse vazado, e me beijou novamente, nossas línguas se cumprimentavam. Tirei o cinto para poder me aproximar mais do seu corpo. E voltamos para o evento, como se nada tivesse acontecido.
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Desejo Incontrolável (Contos Eróticos) [UPDATED]
FanfictionApós a primeira versão "LOVERS (Contos Eróticos), apresento "Desejo Incontrolável". Mais 5 contos que escrevi, inspirado em pessoas que eu conheço, que sempre tive algum desejo. Espero que gostem. PLÁGIO É CRIME, ME CONSULTA ANTES DE REPOSTAR OU REA...