Desejo Incontrolável (Contos Eróticos) [UPDATED]

5- Ricardo (Pai Do Meu Amigo)

Eu costumava ir a casa do meu amigo Eduardo, principalmente nas férias que na maioria das vezes, eu dormia lá, nos divertíamos muito juntos, e ainda de brinde, eu via seu pai, Ricardo, frequentemente se divertia com a gente. Ao longo do tempo, isso não mudou muito, e nem mesmo a minha atração por ele. Lembro de ver ele deitado no sofá, com apenas um short, quando passávamos para o quarto do Eduardo. Me lembro das vezes que eu ia na praia junto com eles, meus olhos apenas se fixavam em sua sunga azul, que combinava perfeitamente.

   Nos dias em que decidíamos jogar uma bola, eu tentava não o encarar, mas meus olhos acompanhavam seu suor que descia pelo seu pescoço, a forma que seu peito subia e descia, ofegante.
Sua forma madura me fazia não ignorar sua presença. Ricardo era alto, uma característica que Eduardo havia herdado do pai. Um porte atlético, que olhava não acharia que estivesse em torno dos 40 anos, seus braços eram fortes, suas veias saltavam em destaque. Seu cabelo era curto, grisalho. Esse tom cinzento continua na sua barba que cobria todo o seu maxilar, e seu todo o seu tronco. 

   Nestes últimos dias estive mais uma vez, em sua casa após o almoço, estávamos finalizando uma série no quarto de Edu. Porém, em algum momento Edu dormiu, reparei quando comecei ouvir o seu ronco.  Levantei-me devagar da parte de baixo da beliche, tentando não fazer barulho, e fui até a cozinha para beber um copo d'água. Enquanto atravessava o corredor em direção à copa, distraído pelo silêncio da casa, dei de cara com Ricardo. Ele acabava de sair do banheiro, ainda com os cabelos molhados, com uma toalha amarrada na cintura. O cheiro do sabonete  ainda parecia pairar no ar.

   O único momento que tinha seu corpo tão perto de mim assim, era quando ele me marcava por trás no futebol, o que me fazia ficar excitado só de pensar. 

  — Perdão. — Suas mãos ainda molhadas estavam nos meus ombros, a toalha mal escondia a grandeza de suas coxas, e seu rosto relaxado, parecia me observar sem pressa. Não parecia ter se intimidado com meu rápido reparo pelo seu corpo.

   Eu pedi também perdão pelo esbarro, seu sorriso esboçado foi a última coisa que vi após se direcionar ao seu quarto, mesmo de longe, ainda era possível ver gotas que desciam em suas costas, e eu agora,  mas que nunca, preciso de um copo d’água.

  Enquanto bebia água, sentado no banco, apoiei meus braços no balcão. E segundos depois, vinha Ricardo, com uma bermuda azul um pouco apertada fazendo o desenho perfeito da sua bunda e o volume que era perceptível apesar do tecido, indicava que estava sem cueca. Eu me indagava, nas vezes que o via dessa forma, se ele usava cueca ou não, sua bermuda sempre se  encontrava no final da sua pelve.

Ricardo também me acompanhou na água, e conversou um pouco comigo, seus olhos se encontrava ao meus, assim ficava difícil de prestar atenção no que dizia. Sua voz levemente rouca, mantinha sua presença no ambiente.

Já havia reparado que Ricardo me encarava à distância, seus olhos escuros sabiam muito bem o que transmitir pra mim. Agora próximo a mim, sendo separado de um balcão de granito, seus olhares apreciavam meu cabelo, meu pescoço e minha boca. Eu tentava me concentrar na  minha resposta após seu comentário. Talvez ele estivesse esperando o momento certo, ou esperando alguma iniciativa minha. Mas recuei, e saí da cozinha, após soltar alguma desculpa e voltei para o quarto de Edu.

  Já era final de tarde, quando decidi voltar para minha casa, Edu já estava acordado quando me despedi de um abraço rápido. E também da mãe dele, que havia chegado pouco depois. Pelo visto Ricardo não estava em casa quando sai. 
  No fim da tarde, Edu já estava acordado, e entre bocejos, reclamou por eu não tê-lo acordado, mas logo aceitou a situação com um sorriso preguiçoso. Era hora de ir para casa. Despedi-me de Edu com um aperto de mão e um abraço rápido, e também da mãe dele, que havia chegado pouco depois. Ricardo já não estava mais lá quando ela chegou, tinha saído antes, sem alarde, como era de seu costume.