Tesão

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A noite, fui trabalhar mais feliz, mais leve por ter visto minha filha. As coisas ainda estavam bagunçada, mais já era um passo ter abraçado ela.

- Você está mais animada hoje, com mais disposição. - Falou Marcos enquanto passava por mim. Eu estava guardando alguns alimentos no armário da cozinha.

- Tô me sentindo bem melhor. - Respondi rindo.

Trabalhei com tanta vontade naquele dia, que as horas passaram muito rápido.

- Cíntia, Alencar pediu pra você passar no escritório dele antes de você ir embora. - Falou uma das ajudantes de cozinha, eu ainda não sabia o nome dela. Era difícil eu gravar o nome das pessoas.

- Tá certo, obrigada por me avisar.

Terminei minha parte do serviço, deixei a cozinha limpa e tudo em seu lugar.
A maioria dos funcionários já tinha ido embora... Fui correndo até o escritório onde Alencar me esperava, e torcia pra que ele tivesse alguma novidade sobre a guarda dos meus filhos. Ele tinha me falado que podia me ajudar.

- Com licença. - Falei abrindo a porta enquanto entrava.

- Pode entrar, feche a porta por favor. - Falou ele.

Alencar estava em pé encostado a sua mesa, bebendo alguma bebida em um copo de vidro, suponho que era uísque.

- Está muito bonita hoje Cíntia. - Falou ele sorrindo. - Tem um brilho nos seus olhos.

- Vi minha filha hoje mais cedo, acho que isso me deu uma animada. - Respondi sorrindo. - O sr quer falar comigo?

- Sim... Bom, sobre seus filhos mesmo.

- Nossa... É notícia boa?

Ele colocou o copo na sua mesa e cruzou os braços.

- Falei com meu amigo, aquele que te disse que é juiz. Ele está viajando no momento, mais disse que volta logo. Contei por cima sobre sua situação, ele disse que pode ajudar sim.

Sorri pra ele, meu dia tinha começado bom e acabar melhor ainda.

- Eu não sei como agradecer por isso.

- Sente-se. - Falou ele.

Sentei em um sofá que tinha ao lado da sua mesa.

- Nos primeiros dias achei que você ia desistir do trabalho, mais mostrou um desempenho bom ao longo dos dias.

- Foi um pouco difícil sim. - Falei rindo. - Mais estou me adaptando aos pouquinhos.

- Aceita uma bebida? - Perguntou ele indo se sentar ao meu lado.

- Não não. Eu vou dirigir... - Respondi.

Alencar sentiu ao meu lado, e senti que ele tinha bebido demais, sua voz estava fedendo a bebida. Mais ele parecia muito consciente de tudo.

- Lembra do seu primeiro dia aqui? Você tinha me falado que estava disposta a tudo pra ter seus filhos de volta.

Concordei com a cabeça. Eu tava com um pressentimento estranho sobre Alencar, sua voz e seu jeito estavam ficando diferentes.

Ele se aproximou um pouco de mim e colocou meus cabelos pra trás, aproximando seu rosto do meu pescoço.

- Quando eu falei tudo, estava falando sobre tudo mesmo... - Falou ele com a voz um pouco lenta.

Afastei dele e fiquei em pé.

- Desculpa, mais acho que o sr interpretou mal. Eu não tava falando sobre...

- Eu entendi perfeitamente. - Respondeu ele sorrindo e se levantando, ficando a minha frente.

- Você me atiçou quando te vi pela primeira vez Cíntia. Eu tô me segurando muito pra não te foder... Mais não quero mais segurar isso.

Ele se aproximou de mim e colocou as mãos na minha cintura. Alencar era velho demais pra mim, ele era um coroa bonito, mais não fazia meu gosto. Eu não gostava de homens mais velhos.

- Quero que você diga sim, e eu posso te levar pras nuvens. - Susurrou ele no meu ouvido.

Fazia mais de um ano que eu tinha tido relação sexual com alguém. A minha última vez foi com Fernando, e mesmo assim nem contava porque eu tinha dopado ele, pra que transasse comigo.
Eu estava com muita vontade, com muito desejo. Mais eu não queria fazer isso com um velho que eu mal conhecia, e não sentia nenhum tipo de atração por ele.

- Desculpa. - Falei recuando. - Não devemos misturas as coisas, você é meu patrão. E mesmo assim eu não sinto nada em relação a isso.

- Não precisa sentir nada, você só irá sentir prazer. É eu também vou te ajudar com seus filhos. Me diga sim, e terá seus filhos de volta. Eu juro.

Aquilo era golpe baixo. Eu sabia que Alencar podia me ajudar, mais ele tava sendo injusto em usar meus filhos pra se aproveitar de mim.

- Isso não é certo. - Falei pegando minha bolsa e indo até a porta.

- Saia por essa porta, e estará demitida e sem chance alguma de ganhar a guarda dos seus filhos.

- Você não pode... - Respondi me virando pra ele.

- Eu posso...

Alencar veio até onde eu estava, e passou a chave na porta. Se aproximando de mim e colocando as mãos nos meus seios. Em seguida beijou minha boca, um beijo lento e diferente. Era estranho beijar alguém velho.

Virei minha cabeça e fechei os olhos, eu queria... Mais não com ele.

Sua mão desceu até minhas pernas e em seguida ele subiu até minha parte íntima, apertando os dedos lá e me fazendo da um leve gemido.

- Você também quer... Vou te fazer delirar bebê. - Falou ele me puxando pros seus braços. Me beijou novamente, e dessa vez eu tentei imaginar que estava beijando Fernando. Mais não consegui... Aquele cara não tinha nada haver com Fernando, era apenas um velho safado.

- Quero meus filhos... - Falei enquanto ele tirava minha blusa.

- Você vai ter meu bem, isso e muita coisa a mais.

Alencar me levou até o sofá, e me deitou enquanto tirava minha roupa. Eu queria reagir e sair correndo dali, mais não consegui. Acho que no fundo eu queria foder também.

Ele tirou sua roupa, e seu pênis estava excitado pra mim.
Era feio vê aquilo, tão velho e nojento... Eu estava com tanto nojo de mim mesma, e ao mesmo tempo com muito tesão.

Alencar se deitou em cima de mim e me penetrou devagar. Me fazendo da um leve gemido e virar a cabeça pra trás. Eu não queria vê aquela cena.

Aos pouquinhos ele começou a se movimentar em cima de mim, minhas pernas foram abrindo lentamente e quando percebi eu já estava com muito desejo em um velho.

- Olha pra mim bebe, quero vê seu rosto com tanto prazer.

Virei a cara pra ele, e ele começou a socar mais forte, seus movimentos foram aumentando ainda mais, me sacudindo debaixo dele.

Eu já tava tão excitada que coloquei as mãos na sua cintura, trazendo seu corpo pra mais perto de mim.

- Aah aah ah... - Gemi enquanto ele socava fundo dentro de mim.

- Coisa linda, minha putinha. - Falou ele com a voz safada e fedendo a bebida.

Alencar deu mais algumas socadas dentro de mim, e então gozamos juntos.
Seu corpo caiu sobre o meu me fazendo cortorcer debaixo dele.

Que delicia, que tesão que foi isso tudo... Eu nuna me imaginei transando com um velho, e olha pra mim agora.

- Você não vai se arrepender, eu prometo. - Falou ele enquanto visita sua roupa.

- Não quero que isso aconteça de novo. E quero que o sr cumpra com sua palavra. - Resondi enquanto pegava minhas roupas pelo chão.

- Você não vai se arrepender. - Resondeu ele.

Quando saí do restaurante, eu tava sentindo nojo de mim mesma. Por ter me submetido a isso, onde eu tava com a cabeça? Eu não podia deixar as pessoas me controlarem assim. Eu precisava ter o meu controle também.

Cíntia ( Livro 3, final ) Onde histórias criam vida. Descubra agora