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Notas iniciais:

Este capítulo está sendo narrado por Elliot, não se esqueçam de ler as notas finais.

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Vejo a porta do estabelecimento se abrir revelando Amber procurando por algo, ou alguém, rapidamente seu olhar cai sobre a mesa onde nós estamos, ela se aproxima em passos rápidos. De frente para a mesa, olha para a minha amiga em um lado da mesa perto de Matheus e do outro lado eu, que estava a encarando com um sorriso nos rosto.

Quando meu amigo Matheus me mostrou a foto da mulher com quem ele tinha ficado na boate me surpreendi pelo facto de que ao seu lado estava a mesma mulher com quem eu quase transei na boate, e claro que fiquei ainda mais surpreso por descobrir que essa mulher era a Amber.

- Oi pessoal - diz se sentando do meu lado.

- Matheus e Elliot essa é a Amber, Amber esse esses são Matheus e Elliot - Alexa diz tirando sua atenção do celular para nos apresentar uns aos outros apontando para cada um respectivamente ao dizer o nome.

- Oi Matheus, e oi Elliot - pude perceber o quão confusa Amber estava - Bem, eu e o Elliot já nos conhecemos - diz meio sem jeito e eu assinto.

- Não me diga que - Alexa não termina a frase fazendo uma cara de supresa meio exagerada.

- Sim aquele Elliot que eu te falei Alexa

- Não me diga que andou falando de mim - provoquei.

- Não foi coisa boa, mas sim - a olho indignado - mas nós já nos resolvemos não é mesmo.

Assinto assentiu, fizemos os nossos pedidos e ficamos conversando.

- Eu vou no banheiro rapidinho e já volto - Amber avisa.

Se levanta e caminha em passos rápidos aparentemente com pressa, vejo ela entrando no banheira e logo em seguida desaparecer do meu campo de vista. Logo me bateu uma vontade de aprontar um pouco, eu queria simplesmente provocá-la, fazê-la chegar no seu limite, pouco a pouco e quando ela menos esperar estará no cama comigo dando prazer ela enquanto ela me por mais. Eu simplesmente senti que ela me desfiou, não sabe do que sou capaz.

Mas isso que eu vou começar, será muito mais do que um jogo pois de qualquer forma sinto uma certa curiosidade nela.

- Vou para o banheiro também - digo e me levanto recebendo um olhar desconfiado de Alexa, ela me assusta as vezes.

Me aproximo do banheiro feminino olhando para os lados vendo se tinha alguém olhando e cuidadosamente entro vendo Amber de costas distraída de mais secando as mãos.

- porra - diz colocando a mão no peito, provavelmente pelo susto ao sentir minhas mãos segurem a sua cintura e logo em seguida a virar - O que você quer ? - questiona quando a viro fazendo olhar meu rosto com semblante indecifrável.

- Mesmo que eu dissesse o que eu quero você me daria - sussurro no seu ouvido.

- Depende, o que você quer? - responde no mesmo tom.

- Eu quero um beijo seu - sussurro com a boca perto do seu pescoço.

Lentamente aproximo os nossos lábios juntando-os em um beijo lento e quente, seria muito clichê dizer que nossas bocas pareciam se encaixar, que apesar de não ser a primeira vez parecia que era, ou que parecia que eu estava precisando disso e era realmente isso que eu sentia. Um arrepio percorreu o meu corpo quando eu pedi passagem para a língua ela concedeu logo depois de eu pousar a mãos no seu quadril o apertando.

- Elliot é melhor voltarmos - diz apreensiva interrompendo o beijo, reviro os olhos mas concordo. - Se sairmos os dois ao mesmo tempo vai parecer estranho ou - pouso o dedo indicador sobre a sua boca fazendo com que ela se cale, já sabendo o que ela iria dizer.

- E depois, O que tem de mas? Nós somos adultos e não vejo nada de mais nisso - dou de ombros.

Em seguida entrelaço as nossas mãos guiando-a de volta para a mesa. Quando no sentamos, ainda de mãos dadas, Alexa me olhou com um olhar de " eu sei o que vocês estavam fazendo " e eu fiquei um pouco assustado.

Eu Amber nos sentamos e instantaneamente um silêncio um tanto constrangedor se instala na nossa mesa.

Ouço meu celular apitar e reviro os olhos ao ver o contacto do meu pai aparecer na tela.

- Vou atender e já volto - digo apontando para o celular e Amber assente.

Atendo o celular já caminhando em direção a uma parte do lugar um pouco mais sossegada que ficava perto dos banheiros do estabelecimento.

- Oi pai - digo meio entediado.

- Onde você está Elliot? - pelo seu tom de voz ele parecia estar sem paciência, quando eu ia responder ele me interrompe- Não me diga, deve estar por aí se divertindo ou fazendo tudo menos algo que preste, devia é se preocupar em arranjar um emprego - diz ríspido.

- Pai eu estou tentando - essa conversa já estava sendo repetitiva e cansativa de mais.

- Eu estou cansado que diga que está tentando enquanto eu não vejo nenhum resultado, você já é um homem feito e formado, mas vive sua vida em festas como se ainda fosse um adolescente - suspiro cansado de ouvir suas palavras - Para a sua alegria eu te arranjei um emprego na empresa de um dos meus amigos, disse que você era um rapaz formado, inteligente e que tinha potencial para tal coisa e disse até que tinha uma noiva.

- Por que fez isso? - digo indignado, eu não sou perfeito mas também não sou tão mal assim, não precisava ele mentir dizendo coisas sobre mim para impressionar alguém como se aquilo que eu sou não de verdade valesse nada.

- Eu fiz isso pelo seu bem, então trate de tentar não queimar a ficha para você e nem para mim já que nem uma namorada tem.

- Eu tenho uma namorada! - minto, alterando um pouco o tom de voz. Suspiro cansado.

- A gente se fala quando eu voltar para casa.

Desligo a chamada, eu vou provar para o meu pai que eu consigo ser minimamente responsável e tudo o que seja necessário para mostrá-lo que eu sou capaz, até arranjar uma noiva, embora não tenha nem uma namorada.

Olha onde eu me meti, olhando onde o meu pai me meteu.

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Espero que tenha gostado do capítulo, se gostou vote e comente dizendo melhor parte deste capítulo.

𝘿𝙚𝙟𝙖 𝙑𝙪Onde histórias criam vida. Descubra agora