11. O Olhar de Desprezo

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No dia seguinte eles acordaram cedo resolveram continuar a ler o livro de onde pararam, algumas páginas depois eles viram nomes de modelos de robôs que eles tinham conseguido despertar a consciência, e entre um dos mais antigos estava escrito "Modelo Vinum, esse modelo em especial foi um dos casos mais bem sucedidos do projeto, ele poderia facilmente viver em sociedade com outras pessoas além de ter uma capacidade evolutiva enorme, mais devido a sentimentos como amor, empatia e gentileza além da desobediência total ele foi considerado imperfeito e por isso foi destruído"

~☆◇☆~

Eles se entreolharam assustados. Suas cabeças estavam repletas de perguntas. O que estava acontecendo?

Antes que eles pudessem falar alguma coisa um telefone toca e eles gritam com o susto

- É o meu telefone. - Natasha disse com a voz falha por causa do grito

◇Ligação on◇

- Alô? Mãe? -

- Natasha! Onde você passou a noite? Eu quero você em casa já! Agora! Se não você vai se arrepender sua praga! -

- Mais mãe, eu passei a noite na casa da Laura! -

- Não quero saber, ou você vem agora ou nem precisa mais voltar! E eu ainda queimo todas as suas coisas em uma fogueira aqui na frente de casa. -

- Tá bom mãe, já estou indo. -

- E vê se não demora! -
~tu, tu, tu~

◇Ligação off◇

- Gente, eu preciso ir. - ela fala um pouco envergonhada

- É! Percebi. Me fala, quando é que você vai arrumar uma casa própria? Por que eu posso ainda morar com a minha família mais eles não me tratam tão mal quanto a sua mãe. Você já e de maior! Deveria já ir planejando morar sozinha, isso é só um conselho. - Laura fala calmamente

- Mais ela sempre te trata tão mal assim? - Jimei pergunta sério

- Você achou isso ruim? Por que isso ainda não e nada. Desde que a Natasha era só uma criança a mãe dela sempre bateu nela e só vivia gritando mesmo quando não havia motivo. Várias vezes eu ajudei ela a esconder os roxos e os machucados dela na escola, roxos esses que são causados pela mãe dela. Uma vez uma professora até viu um roxo enorme no ombro dela e ela inventou que caiu da escada com medo da mãe dela ser chamada na escola por que se não ia ser bem pior. Eu não sei como ela aguenta, varias vezes eu falei pra ela denunciar a mãe ou mudar de casa mais ela se recusa. - Laura explica a situação

- É por que eu ainda tenho a minha avó. - ela resmunga

- Pra mim isso é desculpa. Estou começando a achar que você é masoquista. - Laura afirma

- Nossa! Também não é pra tanto. Eu estou viva e bem então não importa. Me deixa. -

- Importa sim! - Laura afirma

- Mais por que ela faz isso com você? - Jimei pergunta ainda pensativo

- É que eu sou muito parecida com meu pai, na aparência, na personalidade e até na paixão por robótica. E ele traiu minha mãe por anos, quando ela descobriu eu tinha apenas sete anos e eles se separaram, ela entrou na justiça pra ganhar a minha guarda e conseguiu, mais ela só passou a me tratar mal depois disso, ela só entrou na justiça pela minha guarda por que meu pai também queria já que éramos muito próximos, ela queria ganhar essa "competição" dele. Mais então ele se casou com aquela mulher e sumiu da minha vida, a minha mãe me odeia por eu ser como ele, e é por isso que ela me trata assim. Mais apesar de ela ser assim, ela ainda e a minha mãe. Ela e a minha vó são duas das poucas pessoas realmente importantes na minha vida, e eu amo elas apesar de tudo, e eu vou fazer o meu possível pra quem sabe um dia conseguir ter ao menos um pouco de carinho e respeito, para que no mínimo ela me olhe pelo menos uma vez com um olhar que não seja aquele desprezo que ela sempre dirige a mim. Por que mesmo com tudo isso eu me importo com ela, afinal ela é a minha mãe. Enfim, preciso ir, tchal. - ela fala e Jimei a olha espantado

- Eu posso te levar de moto, sua casa fica muito longe e vai demorar pra ir a pé. - Jimei responde

- Tudo bem. -

~☆◇☆~

- Natasha, por curiosiade, qual o nome da sua mãe? -

- Natália, meu pai até tinha escolhido o nome de Natasha pra mim por que se parece com o nome dela. -

- Natália, hmm. Interessante. -

- O que é interessante? -

- Nada, er estamos quase chegando. -

- Me deixa uma rua antes pra caso de ela estar na porta ela não ver que eu estou chegando com você, ou ela vai saber que eu menti sobre estar na casa da Laura e isso vai ser pior. -

- Tudo bem. - quando eles chegaram onde ele iria parar ela desceu da moto e ele tsambém

- Agente se vê amanhã - ela acena

- Até, e se cuida tá bom? - ele abraça ela e da um beijo em sua testa

- Tá bom. - ela fala e da um sorriso forçado

~☆◇☆~

Notas da Autora:

Oi gente! Tudo bem? Gostaram do capítulo de hoje? Pois é, se preparem por que eu vou fazer vocês odiarem a dona Natália, e prepara uma água com açúcar por que o próximo capítulo vai ser um pouco pesado. Qualquer crítica construtiva, dica para melhorar ou teorias são bem vindas. Se puderem votar, compartilhar ou comentar agradeço desde já pois me incentiva muito. Obrigada pela atenção, lhes desejo um bom dia. Beijos de açúcar e até a próxima meus anjos🥰❤

Entre Máquinas e Humanos (em correção)Onde histórias criam vida. Descubra agora