Capitulo 2

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         Algo em comum entre mim e Megan, é que ambas amamos pizza, sempre que possível estamos com uma fatia em mãos. Então, não perco tempo ao ligar para a pizzaria e pedir o sabor favorito de Megan, ela já havia me mandado uma mensagem "Chego em 30 minutos, peça a mesma pizza de sempre, portuguesa". Então subo as escadas para o segundo andar da casa e vou para o meu quarto, separo um vestido branco simples e sigo para o banho, em menos de 20 minutos, já estava descendo as escadas novamente, com o soar da campainha.

— Eu mal saí do banho, Megan! — digo abrindo a porta e dando de cara com minha amiga.

Devo ter ficado alguns instantes a mais a encarando, por que ela estava fenomenal usando um vestido vermelho quase parecido com o meu, porém mais decotado. Eu juro que nunca a vi tão linda. Não pude deixar de reparar na garrafa de vinho que estava em suas mãos.

— O que é isso? — perguntei com um sorrisinho — uma amiga jantando com a outra ou um encontro?

— Talvez os dois. — falou Megan jogando uma piscadela e passando por mim, deixando-me olhando para a rua escura do lado de fora.

A pizza chegou logo depois, e enquanto eu arrumava um local confortável no sofá e ligava a tv, Megan pegava duas taças e servia o vinho. Ambas nos acomodamos no sofá, em uma mão, uma taça, e na outra, uma fatia de pizza.

— Como você acha que vai ser amanhã? — pergunto mordiscando um pedaço da minha pizza — quero dizer, eu e você vamos fazer a colheita em locais diferentes, não vou poder vê-la antes.

— Eu sei, Emma — disse ela tomando um longo gole de vinho — e eu não deveria estar, mas estou muito apavorada — a taça voltou aos seus lábios, e mais um gole foi bebido, acompanhei cada movimento — você vai ficar bem amanhã, não vai?

— É claro, seu teste dará negativo e amanhã à noite estaremos repetindo o que estamos fazendo agora — digo.

— Você promete? — Megan acabou com a sua taça e a apoiou na mesinha diante do sofá — promete que vamos fazer o mesmo que amanhã à noite?

— Você vai ficar bem, Megan — digo tentando parecer o mais serena possível — não há o que temer...

— Eu temo por você! — disse Megan rapidamente, tirando a taça de minhas mãos e segurando-a — eu temo por você, a meses... — ela suspirou profundamente como se tentasse reunir coragem para fazer algo, meus músculos começaram a ficar mais rígidos ao vê-la se aproximando — preciso te falar uma coisa, eu sei que nada pode acontecer amanhã, mas se acontecer, nunca me perdoarei por não ter te dito o que eu sinto.

— Megan... — começo a falar, mas logo um dedo é direcionado a minha boca, me interrompendo.

— Não, Emma, eu preciso... — Megan rapidamente se serviu de outra taça de vinho e tomou em um único gole.

Eu apenas a observava, praticamente ouvia o ar saindo de seus pulmões, e o calor em sua pele, seu coração batia tão rápido, que o meu começou a palpitar também, não era pela prova que eu estava prestes a passar amanhã, mas sim pelo que Megan iria falar, hoje.

— Eu gosto de você — disse Megan soltando o ar de seus pulmões em uma lufada junto com as palavras — e eu gosto faz meses, eu desejo você a tanto tempo, Emma, tanto tempo.

— Eu sei — digo voltando meus olhos para as mãos de Megan segurando as minhas.

— Eu precisava te falar isso antes da colheita, antes que possa ser tarde demais — suas mãos se apertaram mais fortes contra as minhas — você é incrível, é tão gentil e voraz, viva demais para este mundo condenado, eu realmente, gosto de você, muito.

— Também gosto de você, Megan — eu voltei a encará-la nos olhos.

— Não, você não entendeu... — ela mordiscou o lábio inferior — não é apenas como amiga, eu realmente gosto...

E antes que ela pudesse terminar de falar, meus lábios encontraram os dela, e nossas línguas se juntaram. Talvez ela tenha ficado um pouco surpresa porque ela não retribuiu o beijo de imediato, mas alguns segundos depois suas mãos estavam dançando pelas minhas coxas expostas e puxando a barra do meu vestido para cima.

— Você não sabe o quanto eu pensei nisso. — disse ela.

— Agora não, Megan — calei-a quando deslizei as tiras do seu vestido pelos seus ombros e Megan soltou um suspiro.

Agora ela estava somente de lingerie enquanto a barra da minha saia estava quase na minha cintura, a renda de seu sutiã vermelho roçava contra o meu braço enquanto ela distribuía beijos pelo meu pescoço e deslizava meu vestido lentamente.

— Quero arrancar isso do seu corpo — falou Megan no meu ouvido,

— Então faça — eu disse ainda ofegando com seus beijos

Megan não hesitou ao fazê-lo, as tiras se rasgaram completamente, revelando meus seios fartos e minha lingerie, os olhos de Megan brilharam e eu senti os meus mamilos enrijecerem.

Agarrei-a pela cintura e deitei-a no sofá, afastei uma mecha loira de seu cabelo grudado em sua bochecha devido ao suor, minhas mãos foram ágeis aos tirar o sutiã de Megan, e minha língua mais rápida ainda ao abocanhar um de seus seios, minha língua formando círculos ao seu redor, senti seu corpo arquear, e mudei para o outro seio, mal senti quando as mãos de Megan deslizaram para as minhas costas e também tirou meu sutiã. Eu me afastei ligeiramente dela, para encará-la.

— Espertinha — murmurei e só tive tempo de ver um vislumbre de um sorriso se formando em seus lábios.

Ambas estávamos completamente nuas alguns instantes depois, gemidos saiam da minha boca e elogios da boca de Megan. Aos poucos meus lábios foram traçando o trajeto até o meio de suas pernas, minhas mãos apalpando um de seus seios, e os dedos de Megan entrelaçados ao meu cabelo, no instante que minha língua tocou seu centro, um gritinho saiu de sua boca e se intensificou enquanto minha língua a acariciava de todas as formas possíveis, explorando-a e provando-a, não demorou muito para os espasmos e tremores começarem, e saber que Megan tinha chegado ao seu clímax.

Esperei alguns segundos para ela se recuperar, ainda beijando levemente a sua barriga, mas foi Megan quem me virou, com um olhar feroz e cheio de desejo, e se acomodou entre minhas pernas. Primeiro sua língua me explorou, enviando ondas de calor para o meu centro, depois dois dedos me penetraram e eu ofeguei tão alto que senti Megan sorrir entre minhas pernas. Os movimentos ficaram mais intensos no mesmo ritmo que sua língua estimulava meu clitóris, o fogo em meu ventre foi se intensificando e cheguei ao máximo ainda com Megan me acariciando com sua língua.

Pude ter certeza disso quando ela levantou a cabeça e me beijou, nossos corpos estavam exaustos, mas a sensação da pele de Megan contra a minha, ainda era extremamente satisfatória, adormecemos no sofá, nossas pernas entrelaçadas, nossos seios um contra o outro e meu braço puxando-a mais para perto.

Devasta-meOnde histórias criam vida. Descubra agora