05|Juntas.

101 11 71
                                    

MARI achou esse dia estranho. Não por conta da temperatura ou do clima que estava mais calorento do que o normal, que quando andava com calças sentia sua perna coçar.
Sadie estava meio distante naquele dia.

A loira a buscou em frente a tua casa e sem nem dizer direito um oi foi caminhando ao lado dela para irem a escola, como sempre faziam. Mariana percebeu que a ruiva estava evitando contato, então não tentou nem puxar conversa, mas dentro de si guardava muitas perguntas.

Quando chegaram em seu destino, Asel já foi direto pra sala, batendo o pé, e Gomez, ainda mais desconfiada, foi atrás e sentou na carteira do lado. Durante a aula toda, Sadie se quiser se moveu para encara-la ou falar com ela, nem mesmo quando pediu um apontador emprestado já que o seu tinha perdido na aula anterior.

Mari então decidiu conversar com uma das amigas de Asel no intervalo.

- Eu não sei. Quando ela foi para minha casa ontem, ela estava normal. - Sophie respondeu, mastigando uma maçã.

- Você tem alguma idéia do que tenha acontecido pra ela tá assim?

- Bom, só sei que ela estava um pouco chateada com você. - Respondeu.

"Mas por que ela está brava comigo?" - Pensou.

Mari assentiu e foi embora para aula.

Na saída, quando já tinha arrumado suas coisas no armário e colocado sua mochila nas costas, Sadie apareceu na sua frente, nervosa.

- Poderia passar lá em casa mais tarde? - Perguntou, segurando as alças ansiosamente. - Preciso falar com você.

Mari suspirou.

- Se essa conversa explicar o seu comportamento de hoje, eu aceito.

Asel sorriu pequeno e sentindo as mãos tremendo, foi embora.

Mais tarde, Mariana tocou a campainha da casa de Sadie, arrumando o cabelo curto. Logo a ruiva apareceu, usando apenas um shortinho, meias e uma blusa soltinha.

- Que bom que veio. - Soltou um sorrisinho nervoso.

Gomez apenas respondeu com um sorriso forçado e entrou na casa, caminhando com ela até a sala.

O silêncio reinou no ambiente e Mari sentou no sofá enquanto a outra estava pé, colocando a bolsa ao lado, esperando pelo menos alguma palavra dela. Mas sem nenhuma resposta, decidiu ela mesma começar a conversa:

- Vai continuar me encarando com essa cara de espantalho ou vai dizer o que rolou hoje?

Sadie suspirou e bagunçou os cabelos.

- É complicado. - Comentou.

- Você tá brava comigo?

Sadie arregalou os olhos.

- Não! Por que eu estaria?

Mari brincou com os dedos.

- Sophie me contou que você se chateou comigo por algo e eu vi a tua cara triste quando disse que iria sair com Bernardo no sábado. É por conta disso não é? - Sadie não respondeu, apenas abaixou a cabeça. - Desculpa.

- Não, não é culpa tua. Eu que fiquei com ciúmes de você e Bernardo.

- Mas foi eu que te expulsei no quarto e fiz te sentir um pedaço de lixo, sem ao menos ter tido responsabilidade afetiva com você e o nosso relacionamento. Desculpa.

Sadie mordeu os lábios, escondendo a vontade de sorrir ao escutar essa palavra.

- Mas também não é só isso. - Disse e Mari franziu o cenho.

Com o mínimo de coragem que tinha, se pós de joelhos em sua frente e entrelaçou suas mãos.

- Há algum tempo, eu percebi que algo em mim mudou em relação a você. - A ruiva sentiu suas mãos tremerem e o nervosismo crescer dentro si, e ela quase desistiu, mas continuou ao ver a cara confusa de Gomez. - Eu percebi que sentia ciúmes de você com os garotos e as garotas que tu saia ou namorava. E de como eu gostaria muito de está no lugar dele-es. - Sadie balbuciava enquanto falava. - E-eu gosto de você Mari. - Conseguiu falar o que estava tanto guardado em seu peito.

Mari petrificou. Ela não sabia o que dizer ou que deveria dizer. Mas ela ficou feliz com a declaração.

Uma euforia brotou em seu peito e um sorriso bobo surgiu em seu rosto.

- Repete. - Pediu.

Sadie corou.

- Eu gosto de você. Muito. - Reforçou, com um sorriso tímido.
Um sorriso gigante surgiu no rosto da loura.

- Eu também gosto muito de você. - Comentou Mari, fazendo Sadie sorrir e depois colou suas bocas.

Asel retribuiu, colocando as mãos em seu rosto. Gomez apoiou as mãos nela e delicadamente a guiou até o chão.

Deitada e com ela em cima, Sadie se perdeu entre seus beijos e toques que arrepiavam o seu corpo, e ela acabou não protestando quando a mesma tirou sua blusinha e deixou seus seios livres para as carícias de sua mãos macias.

Enquanto Mari agarrava e chupava seus mamilos rígidos, Sadie descia sua mão até a calcinha dela e a tocava ainda por cima do tecido. E ela soltou um leve sorriso de satisfação com os olhos fechados quando a loura soltou um gemido baixo e depois tirou a peça para que ela tivesse mais do seu toque.

Ainda agarrando os seios da outra, Gomez rebolava contra os dedos da ruiva que agora beijava sua boca. Em um ação rápida, retirou o vestido e a roupa da outra, sentindo a maciez de sua pele; e estremeceu quando os lábios dela encontraram seu mamilo sensível.

Trocaram de posição, e agora Sadie estava por cima de Gomez, beijando e apalpando em lugares que só ela sabia fazer a loura suspirar de prazer. Por um momento, seus lábios se desgrudaram e a ruiva teve tempo de sussurrar:

- Vamos para o quarto.

Mari assentiu e as duas cataram suas roupas antes de saírem correndo da sala e irem direto pro cômodo.

Ao trancar a porta e jogar longe suas roupas, elas caminharam grudadas até cama, e antes mesmo de caírem no colchão, Mari virou a amiga de costas, não quebrando o beijo.

Com a mão direta nos cabelos ruivos, beijou seu pescoço e desceu a outra até a sua buceta, a bolinando. A líder de torcida gemeu e apertou o lençol.

Dois dedos a penetraram e ela jogou a cabeça pra trás, mordendo o lábio e franzindo as sobrancelhas.

- Tão linda... - Comentou Mari em um sussurro.

Mari a ergueu e ela ficou de joelhos em cima do colchão. Asel colocou a mão no pescoço, e se apoiou ali, enquanto gemia alto.

Quando ela estava prestes a gozar Mari retirou sua mão na região, fazendo a ruiva soltar um gemido frustado e uma expressão de irritação, mas antes dela reclamar, foi virada pra frente e foi jogada na cama. Mari se aproximou dela e colocou o rosto no meio suas pernas.

Sadie ofegou, segurando firme aquela cabeleira loira, se deliciando com a sensação de fricção que a língua dela fazia sobre si. De repente, ela girou e sentou na cara dela, apoiando os joelhos. Rebolou contra a boca da amiga, gozando nela logo depois.

Ainda ofegante, Sadie se afastou e por fim desceu um pouco seu corpo para baixo, se posicionando, para chupa-la. Sentiu os dedos da loira se enroscando pelos os seus cabelos, os apertando ainda mais forte ao chegar em seu ápice.

Ela logo deitou ao lado da loura, que tentava restabelecer a respiração. As duas se encararam. Sorriram.

Mari a abraçou e entrelaçou suas pernas, colando suas testas e deixando seus lábios próximos. Acariciou o rosto da amada por um momento, antes de grudar suas bocas logo em seguida.

Elas estavam em seu lugar de paz.

E acabou a fic!

Espero que tenham gostado de ter perdido um pouco do seu tempo de ter lido esse conto puteiro - pelo menos pra mudar um pouco da visão da autora sobre ele.

Até mais! 💜

×Sadie×Onde histórias criam vida. Descubra agora