As coisas não são o que parecem

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 Seguindo as instruções da mulher sem pensar duas vezes, Rafaela procurou o botão na mesa, mas percebeu que não havia nenhum botão ali

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 Seguindo as instruções da mulher sem pensar duas vezes, Rafaela procurou o botão na mesa, mas percebeu que não havia nenhum botão ali. Ela preferiu não perguntar nada, se ela disse que estaria ali então estava ali, isso se a desgraçada não estivesse mentindo. Passando a mão sobre a mesa, Rafaela tocou e apertou algumas vezes antes de sentir uma parte do centro da mesa afundar, um holograma se formou rapidamente, exalando uma cor azulada com machucava um pouco os olhos de Rafaela. A garota estalou os dedos e começou a ler as perguntas.

''I . Quando está sozinho em casa, sente liberdade ou solidão?''

— Oi?! — Rafaela exclamou alto. Ela então ativou o teclado, esse que se projetou na mesa de cor escura, e começou a escrever sua resposta:

''R: Liberdade''

— Senhorita, silêncio! — A mulher alta falou, fazendo arrepios descerem pela espinha de Rafaela. — Por favor. — A mulher completou, mas era meio tarde.

Decidida a ignorar o quão estranha essa sequência de acontecimentos foi, Rafaela simplesmente voltou a ler e ignorou o olhar da mulher de lábios rubros, que parecia que faria um buraco se abrir em seu crânio a qualquer momento.

''II. Se você pudesse dominar uma habilidade que não tem agora, qual seria?''

''R: Superinteligência''

''III. Para você, o que são heróis?''

''R: Pessoas que salvam vidas, tipo os médicos''

''IV. Eu prefiro fazer as coisas mais rapidamente do que de maneira perfeita. (respostas possíveis: sim ou não)''

Rafaela franziu as sobrancelhas, achando estranho a mudança súbita, afinal, até agora foram três perguntas seguidas que ela poderia responder como quisesse, então por que agora mudou para uma pergunta de ''sim ou não''? Qual o problema dessa gente? A garota olhou para cima por um tempo, pensando antes de passar os dedos pelo teclado digital e formar a palavra ''não''.

''V. O que você gostaria de ter feito até este ponto da sua vida e por que ainda não fez?''

Chega, não dá mais para fazer isso! Foram quatro perguntas estúpidas seguidas! QUATRO! Ela deveria invadir a sala da conselho e dar tapas no rosto daqueles velhos preguiçosos? É a única alternativa que a deixaria satisfeita, ok? Dando um suspiro longo e pesado, Rafaela digitou: ''R: Me formar na faculdade de Medicina Veterinária e me aprofundar meu conhecimento no ensino de arte.'' Rolando a página e descendo para as próximas perguntas.

''IV. Quais são as pessoas mais importantes na sua vida?''

''R: Os que eu considero minha família e algumas outras pessoas, as que sempre estiveram ao meu lado.''

''VII. Qual o seu principal defeito?''

''R: Minha mãe e minha prima costumam dizer que eu sou preguiçosa, então deve ser isso.''

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