Curtas histórias dos irmãos Uchiha.
Capa feita por mim.
Iniciada: 3 de janeiro de 2022
Finalizada: 29 de janeiro de 2022
Corrigida: 29 de junho de 2023
Final da correção: 13 de agosto de 2023
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Por volta dos 6 anos de idade, o dente de Sasuke caiu, e a primeira pessoa para quem o pequeno contou, foi Itachi.
Em uma madrugada chuvosa de sábado à noite, o Uchiha saiu de sua cama e seguiu até a porta do quarto e abriu escutando o barulho da chuva caindo. Seguiu pelo corredor escuro e parou na cozinha ligando a luz no interruptor, seguindo até o balcão de mármore. Colocou o joelho no banquinho e apoiou os braços no balcão, se equilibrando. Esticou a mão e pegou uma maçã para comer, visto que não tinha jantado por estar sem fome.
Com sua missão bem sucedida, ele desceu e abriu um sorriso ao ver aquela deliciosa fruta em suas mãos. No momento em que deu a primeira mordida, sentiu uma coisa mexendo-se em sua gengiva.
Ele ergueu uma sobrancelha e tirou a maçã da boca, vendo seu dente gravado nela.
— Meu dentinho caiu — falou baixinho, pegando o dente na mão, puxando com cuidado. Foi até a pia e lavou a fruta tirando o pouco de sangue dali. Voltou a desligar a luz e saiu do local, agora indo em direção ao quarto do seu irmão.
Abriu a porta lentamente e viu o mais velho deitado em sua cama, dormindo encolhido. Caminhou até ele e sentou-se na beira da cama.
— Nii-san... — Sasuke balançou o citado com a mão vaga. Viu Itachi acordar aos poucos, coçando os olhos.
— O que foi, Sasuke? — bocejou, vendo seu irmão erguer sua mão.
— Olha, meu dente caiu — abriu um sorriso banguela e mostrou o dente caído — A fada do dente vai vir pegar?
— Vai sim. Coloca embaixo do seu travesseiro — fez carinho nas bochechas infladas do outro.
— V- vamos comigo — desviou o olhar, fazendo Itachi abrir um sorriso pequeno. Sasuke era adorável.
O outro levantou e foi seguido pelo mais novo. Saindo dali, foram para o quarto de Sasuke que colocou o dente embaixo do travesseiro, quando ouviu um trovão alto abraçou Itachi de prontidão.
— Ita-nii, d- dorme comigo — fez uma voz chorosa, esfregando sua face no peitoral do maior que bagunçou seus cabelos rebeldes.
— Está bem, otouto.
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