Ok, antes de mais, peço desculpa pela demora deste capítulo. Tive um bloqueio com esta história, depois fiquei sem computador, depois foi a escola, e, quando ia escrever este capítulo a semana passada, tive uns problemas familiares que me tiraram qualquer paciência ou disposição para a escrita. Por isso, aviso já, que os próximos capítulos podem não ser nada demais.
Enfim, vamos ao mais importante!
Fiquem com este capítulo!
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[A\N]
Castiel olhou à volta antes de caminhar pela fachada que dava entrada para uma modesta mansão. Consoante caminhava os compridos portões negros abriam-se e dois guardas de terno preto caminhavam na sua direção.
Estando ciente do que ali estava a fazer não se intimidou com os dois sujeitos que o miravam e parou à frente deles enquanto eles o revistaram, ficando com a posse da Lâmina que Castiel carregava sempre consigo.
Após desarmar o anjo, mostraram-lhe o caminho para dentro da casa, caminhando por ricos corredores com quadros que remontavam para a idade média e tapeçarias orientais, oriundas da Índia. Cas franziu com a súbita diferença de lugares, mas permaneceu em silêncio, apenas acompanhando o passo dos dois homens que antes chamara família quando Céu era um bom lar.
O mais alto e carrancudo abriu a porta que dava para o escritório e o outro convidou-o a entrar com um aceno da cabeça. Castiel assim fez, encontrando o seu novo inimigo sentado numa poltrona de braços cruzados sobre a secretária de madeira vernizada.
"Vejo que recebeste o meu recado." Baruc disse levantando-se e acenando para serem deixados a sós.
Castiel examinou a sala por um momento enquanto se aproximava de Baruc, "Era difícil de não a receber considerando que o cravaste no peito dos anjos que deixaste para morrer enquanto fugias como um covarde."
"Eu não os deixei para morrer, eles voluntariaram-se." Riu voltando a sentar-se. "Por favor." Apontou para uma cadeira no lado oposto da mesa onde estava. "Temos muito a discutir, irmão."
Castiel permaneceu de pé, olhando Baruc com uma expressão tensa, "Eu não sei o que esperas de mim, Baruc, mas o quer que seja, não o vou fazer."
Um sorriso malicioso cresceu no rosto, "Ora Castiel, tu sabes muito bem o que acontece se lutares contra mim. E é por isso que estás aqui e não com o teu caçador de estimação."
Castiel suspirou irritado e deu dois passos à frente, inclinando-se sobre a mesa:
"Se fazes algo ao Dean, eu mesmo irei arrancar o coração do teu peito."
"Então sabes o que lhe fizemos. Digo, o que realmente lhe fizemos... Como ele é apenas uma bomba-relógio que irá entrar em contagem decrescente muito em breve se tu não te comportares, Castiel." Disse Baruc sem tirar o olhar de Castiel, que por sua vez o olhava cerrando o queixo consoante as palavras saíam da boca do outro anjo. "Agora senta-te, temos muito a discutir."
~Quatro dias depois~
Dean levantou-se da cama ainda a puxar as calças pelas suas pernas e seguiu para a cozinha, onde Sam já se encontrava, para fazer o seu pequeno-almoço.
"Bom dia."
"Oi." Sam respondeu com um sorriso curto tirando algum cabelo da frente dos seus olhos enquanto se sentava num banco na bancada. "Como te sentes?"
"Bem." O irmão mais velho simplesmente disse e abriu um armário, tirando de lá uma caneca branca e caminhou até à máquina de café. "Tu sabes, ainda com algumas dores, mas nada que eu não aguente." Encolheu os ombros, mantendo-se de costas viradas para o Sam.
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'Til My Last Breath [Destiel]
Fiksi PenggemarNem sempre somos quem pensamos. Às vezes passamos por coisas que nos mudam ou que mostram a nossa verdadeira face. Não interessa. O que interessa é quem temos ao nosso lado, aqueles por quem éramos capazes de morrer para salvar. Apenas isso importa...