VI

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Rick Grimes

Depois de um tempo que Harry e Ted se foram eu finalmente consigo me mexer e saio correndo para fora, mas não acho nenhum sinal deles.

Vejo que já está amanhecendo. Quando tempo eu fique parado vendo eles irem embora sem mim?

Merda.

Volto para dentro e pego algumas garrafas de água e um pouco de comida e coloco em uma mochila e pego a chave de uma viatura.

Assim que entro no carro penso sobre o que Harry me disse. Ele está indo para o meio a mata, como me disse que sua família tenha dinheiro deve ser perto da cidade grande, ou seja a cidade do lado.

É por lá que eu vou começar.

__________*__________

Depois de um tempo dirigindo o carro para. Olho para ver o que e, e o problema e o combustível que acabou.

- Merda - digo batendo no volante.

Saio do carro pensando em ir apê, até que eu vejo, um lindo cavalo branco com manchas prestas, pirata.

Ele já tinha uma cela, mas estava solto.

Chego perto dele devagar para não o assustar e ele fugir de mim. Assim que consigo acariciar ele eu logo monto na sela.

Não quero perder tempo. Quero encontrar logo Carl e depois partir a procura de Harry.

Mas no meio disso tudo eu penso em Lori. Como vou explicar a Lori que eu não posso continuar com ela porque conheci uma pessoa e estou perdidamente apaixonado por ele?

Como vou explicar isso para Carl que o pai dele está se separando da mãe dele, eu não tenho problemas em dizer a ele que estou apaixonado por outro homem, longe disso.

O meu problema é ele não entender que eu estou me separando da mãe dele pelo bem dele, meu e da Lori. Não posso enganar ela, não posso fingir que ainda a amo.

Eu acho que deixei de amar Lori a muito tempo, eu só não queria admitir, ela também sabe que nesse casamento já não tem amor a muito tempo, mas assim como eu, ela não quer aceitar.

Mas agora eu vejo que, não era amor, nunca foi. Era uma amizade sincera, e forte que confundimos com amor, esse sentimento que eu pensei sentir por Lori não e nem perto do que eu sinto por Harry.

Com Harry eu me sinto em nuvens. É uma sensação maravilhosa, como se nada mais importasse.

Mas eu posso perdê-lo, e isso me assusta. Não quero e nem posso perdê-lo.

__________*__________

Assim que chego na cidade vejo que ela está totalmente infestada por zumbis. Vou devagar tentando não atrair a atenção deles, que estão em um monte junto perto de um prédio.

A cidade está em frangalhos, eu já vim aqui antes, e era uma cidade bonita e bem-organizada, era limpa. As pessoas sempre sorriam e complementavam visitantes, mesmo sendo uma cidade pequena era sempre assim com todos que eu conheci aqui.

Olho mais atentamente o porquê de tantos zumbis no mesmo local, e depois de um tiro alto eu entendo, vejo um idiota lá em cima atirando, descobri em pouco tempo que os zumbis se arrastam em direção a barulhos altos. Atirar só vai atrair mais deles.

Me vejo em um dilema de virar as castas e ir embora, e consequentemente ter mais chances de sobreviver, ou ficar e ajudar ele e tem uma chance enorme de morrer.

Eu poderia ir? Poderia, mas meu senso de dever fala mais alto.

Pego a arma da minha cintura e dou um tiro para o alto, atraindo os zumbis para mim, mas eu sou mais rápido e enquanto ele vem, me encosto atras de um carro. São vários zumbis, contudo ficando quieto eles não me sentem ou vem, antão assim que a onda imensa de zumbis vai para o lado oposto eu entro no prédio, onde o idiota estava atirando.

Depois de subir todas as escadas, sou recepcionado com uma arma apontada para mim.

- Quem é você? - pergunta um homem negro de olhos castanho, muito bonitos.

- Sou Rick - me apresento - vi que precisavam de ajuda então decidi ajudar.

- Como atraiu a atenção deles? - pergunta um japonês.

- Zumbis tem problemas com som. Se o som for alto eles vão até ele. Por isso que estavam todas aqui, os tiros os atrairão - respondo explicando.

O homem que estava atirando quase rosna para mim com irritação.

- Muito bem Rick - disse o japonês - eu sou Glenn, esse é Lucios - aponta para o homem negro - Daryl e o com a arma e o irmão dele Marle - aponta para os dois na beira do prédio.

- Eu poderia dizer que eu um prazer que abaixar a arma - digo para o homem, Lucios que ainda não tinha abaixado sua arma, e estava apontado para mim.

- Como podemos saber se confiamos em você? - pergunto. O que me faz soltar uma risada.

- Se quisesse o mal de vocês teria simplesmente dado as castas e voltado a procurar minha família - digo - não teria colocado minha vida em risco só para ajudar vocês a saírem daqui.

- Ele está certo - diz o japonês, Glenn se não me engano - ele nos ajudou, merece nossa confiança.

- Podemos levar ele com a gente para a fazenda - diz o que estava ao lado do que estava atirando. Se eu não me engano Daryl.

- Eu posso ajudá-los a sair daqui, e ajudá-los a ir a fazenda com vocês, mas eu tenho que encontrar minha família - digo fazendo todos me olharem - tem um carro enorme que provavelmente está funcionando na entrada do prédio dá para todos nós irmos nele.

- Como tem tanta certeza de que sua família está viva? - pergunta Marle.

- Eu sei que ela está - afirmo sem querer entrar muito em detalhes - vamos antes que os zumbis voltem.

Começo a ir em direção a entrada do prédio tendo todos eles atras de mim.

- Rick - vejo o irmão o idiota que estava atirando, acho que o nome dele e Daryl - como chegou tão longe sozinho e pelo visto sem nada para comer?

Todos me olham com curiosidade, eu realmente não queria falar sobre meu passado com eles, ou com ninguém.

A única coisa que eu quero e achar Lori e Carl e explica tudo para eles, e depois procurar Harry e Ted.

Vejo que uns zumbis já estão na porta do prédio novamente, são poucos, mas daqui a pouco vão assimilar mais.

- É melhor irmos - digo andando até a porta - na tal fazenda eu conto tudo para vocês?

- Tudo bem - não sei quem falou. Eu não estava prestando atenção.

Havia alguns zumbis acumulados na porta, mas dava para ver mais chegando. Olhei o carro na porta do prédio e vi a chave na ignição, era nosso dia de sorte.

- Temos alguns minutos para chegar no carro e entrar - digo ainda sem olhar eles - a chave está na ignição, ou seja, não teremos problemas para sair com o carro, mas teremos os zumbis nos alcançarem.

Olho para eles, e todos concordam, abro a porta e saio correndo com eles logo atras de mim.

Assim que chego no carro a porta do motorista está aberta, então entro rápido e já a fecho. Segundos depois uma pessoa entra no banco carona e algumas entrar atras.

Olho para o lado e vejo que não a zumbis aqui. Olho mais atentamente e vejo uma pessoa no meio de um grupo de zumbis.

- Vamos Rick - disse Daryl - ele já foi mordido não à nada que possamos fazer.

- Ele tem razão - diz o japonesinho no bando com carona.

Dou partida no carro e saio dali. Para o mais longe possível de preferência para a floresta, para onde eles me instruirão para mim.

- Falta pouco para eu te achar amor - digo baixinho a mim mesmo. 

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