Entwined by Fate

VIII

Rick Grimes

Alguns Meses Depois

Pego Carl no colo, ele já não aguenta mais andar, estamos nessa caminhada a mais de um dia sem comer e nem beber nada. Depois que a orla de zumbis invadiu a fazenda do Hershel estamos andando procurando um local seguro pelo menos por uma noite, contudo mesmo casados acampar sem nada no meio da floresta é perigoso demais.

Não conseguimos pegar nada antes de partir. Nosso grupo estava grande antes de sermos invadidos sobramos apenas eu, Carl, Lori, Hershel, Maggie, Daryl, Shaine, Glenn e Beth que estão bem atras de nós.

Já faz cinco meses que eu voltei para cá, meu casamento com Lori já não existe mais dês do dia em que eu voltei. Nós não fizemos sexo ou nada mais, nem mesmo um beijo.

Eu sei que Lori queria, mas uns certos olhos verdes não saem da minha cabeça, toda a vez que eu durmo ao lado de Lori é como se não fosse certo, e como se nunca tivesse sido certo.

Eu queria procurar por eles, mas depois de ver os olhos felizes do meu filho comigo e Lori juntos, eu não tive como acabar com a felicidade deles, com essa ilusão de família feliz.

- Rick - sou tirado de meus devaneios por Glenn que aponta para uma grande casa.

Quer dizer mais parece um castelo do que uma casa, no meio da floresta. Não deveria existir uma casa tão grande por perto sem nenhum de nós termos visto antes.

- Será que tem alguém aqui? - pergunto Beth vindo para o meu lado.

- Vamos descobrir - digo indo em direção a casa.

Assim que entro pelo portão vejo que ele se fechou atras de mim e não deixou ninguém além de mim e Carl passarem

- Rick - chamou Lori desesperada.

Olho ao redor e vejo que as plantas do jardim estão bem cultivadas, ou seja, deve ter alguém vivendo nessa casa/castelo. Eu só espero que quem quer que morre aqui nos deixe ficar.

Não posso voltar para lá com Carl, não posso deixá-lo correr esse risco de estar lá fora. A porta da casa se abre revelando um ser que eu nunca mais pensei em encontrar.

Um homem baixo de olho verdes, mas não e esse o meu foco e sim sua barriga. Se ele fosse uma mulher poderia dizer que estava gravido, mas isso não é possível.

- Rick - ele diz num tom acima de um sussurro.

Olho para trás de vejo zumbis se aproximando e isso faz com que eu me desespere pelas pessoas que estão lá fora.

Olho novamente para Harry e vejo que está tão atordoado quanto eu. Depois daquele dia eu pensei que nunca mais o veria, ainda mais com Lori e Carl junto comigo, e estando na casa dele.

A casa que eu tanto pensei em encontrar nos últimos meses, a casa que eu pensei nunca encontrar, ou se encontrar não o achar nela por algum motivo que eu nem quero pensar.

- Harry - digo ainda olhando para ele desnorteado.

Harry Potter

Já faz cinco meses, depois que eu e Ted saímos da delegacia conseguimos chegar sem muitos problemas.

A casa Potter estava em perfeito estado, os elfos domésticos estavam cuidando de tudo, entretanto o que realmente me surpreendeu e que não só os elfos doméstico estavam aqui, mas também um mordomo antigo da época dos meus avos que tem vivido aqui, um bruxo que não gasta muito do mundo da magia, eles me contaram que no mundo magico estava tudo um caos, mas eles como são bem escondidos nenhum zumbi chegou até lá, quando o mundo magico ficou sabendo criou proteção pelas terras de alguns trouxas e assim nenhuma comida no mundo bruxo está faltando e é de lá que os elfos domésticos estão pegando nossa comida, enquanto a pequena horta nos jardins não floresce.

Mas isso não é nem um pouco mais chocante do que o que eu descobri até meu encontro com Rick. Nesse momento estou sentado no safa da minha sala, Ted está bem na minha frente brincando com alguns brinquedos, e eu sentado no safa passo a mão na minha brande barriga. Claro que eu nunca imaginava estar gravido. Uma coisa com bruxos e que alguns deles podem engravidar, claro que isso e inacreditável para os trouxas, mas para nós bruxo chega a ser normal.

Uma coisa boa de ser um bruxo é ter um bebê, ainda mais no meio dessa confusão e que eu sinto meu bebê o tempo todo, sinto ele se alimentando da minha magia e crescendo dentro de mim, o que não me faz ter a necessidade de todo o momento ir aos hospitais, ou de fazer algum exame.

Me levanto com um pouco de dificuldade, mas logo minha magia aponta que alguém entrou pelos portões da casa, o que me deixa em alerta caso seja algum zumbi. A minha magia fecha o portão logo em seguida, e eu caminha até a porta e a abra calmamente.

Assim que meus olhos vão para a figura grande no lado de dentro do portão. Eu chego a perder o ar quando o vejo, ele não está igual à última vez que o vi, seu cabelo foi cortado e o começo de barba já está nascendo, o que o deixa ainda mais sexy.

"Mais que merda Harry, ele e casado para de pensar isso" meu celebro me repreende, e eu sei que ele está totalmente certo, e isso se intensifica quando eu vejo o menino em seus braços. Ele deve ter encontrado a família, merda ele não podia estar aqui, eu não posso vê-lo, isso vai me destruir.

- Rick - finalmente digo, nada acima de um sussurro.

Assim que seus olhos se encontram com os meus eu sinto um grande arrepio pelo meu corpo, e nesse exato minuto meu bebê começa a mexer descontrolado. Merda bebês mágicos podem sentir os pais perto, e o meu nunca sentiu a presença do pai, ele quer contato e eu não posso dar isso a ele.

Rick por outro lado me olhou um pouco antes de virar para o portão. Pela primeira vez vejo que tem pessoas lá, e vejo que logo atras delas tem muitos zumbis.

Merda.

Não posso deixá-las lá, mas também não posso deixar que vejam os elfos domésticos da casa, eles surtariam.

- Harry - chamou Rick desesperado olhando os zumbis se aproximando

Eu não tinha mais o que fazer.

Fecho a porta.

- Mostro - chamo e assim como um passe de mágica Monstro aparece.

- O que Monstro pode fazer pelo mestre Harry? - ele perguntou.

- Fale para todos os elfos domésticos irem para os quartos deles e não saírem até as minhas ordens. Trouxas estão aqui daqui a pouco, mande Alfred os atender e fale que é para ser os mais hospedeiros possíveis, e diga para ele dizer que não estou bem.

Dou todas as ordens, e quando vejo Monstro desaparece permito que os por toes se abram, mas logo depois que todos faço com que os portões se fechem de novo.

- Ted - chamo meu filho que estava brincando na sala - vai para o quarto do papai e continua a brincadeira lá – mando.

Vejo que Ted quer contestar, mas assim que vê que a situação não é nada boa faz o que mandei e sobe com alguns brinquedos para o quarto.

Subo as escadas vendo Alfred ir para a porta receber os convidados. Logo entro no meu quarto vendo Ted brincar um pouco e tranco a porta, tanto com a chave quanto com magia.

Me deito na cama e vejo Ted brincar um pouco.

- Ted - o chamo vendo seus olhos se voltarem para mim - não tente sair do quarto hoje tudo bem? - pergunto.

- Papai ta bem? - ele pergunta preocupado vindo até mim.

Coloco Ted ao meu lado deitado e o abraço. Suas mãozinhas vão direto para minha barriga, o que me faz sorrir com seus ação tão espontânea.

- Eu estou bem príncipe - digo beijando a ponta do seu nariz - só uns problemas, por isso não saia do quarto.

Ted acento, e eu com essa afirmativa dele me permito pegar no sono.