Carregando uma pequena bolsa com seus pertences, olhou novamente a marca em sua mão. Sentia seu mundo virando de ponta cabeça, ao mesmo tempo que ele tinha idade para casar-se, também não tinha. Sua idade mental lhe permitia um casamento, mas a idade física em seu mundo não seria assim.
— Pedro — chamou Edmundo, aparecendo na curvatura, a mesma que o deixava longe de onde todos trabalham.
Ele apenas olhou o irmão. Sentia seus ombros pesarem de responsabilidades totalmente fora do que considerou. Casamento. Casamento não era algo assim tão fácil e do dia para noite se encontrava casado com alguém que nunca tinha visto, a viu de relance quando sua irmã atirava uma flecha em sua direção.
— Você está bem? — aproximou-se Ed.
— Sinceramente — olhou novamente a própria mão. — Não sei...
O silêncio recaiu no pequeno espaço que chamavam de corredor, porém, era apenas um buraco.
— O que você pensa sobre isso? — indicou com a cabeça a tatuagem.
— Que é algo complicado demais — passou a mão pelo cabelo. — Eu não consigo entender até agora como me casei.
— Ah, Pedro! Não tem segredo, você apenas segurou uma pedrinha — tentou fazer graça.
— Olha... — massageou as têmporas. — Vou deixar você no comando enquanto vou atrás da elfa.
— Sua esposa. Tem tudo o que precisa?
— Sim.
Olhou a si próprio, um casaco pesado de pele, vestimenta com o tecido mais grosso que pode encontrar, suas botas e seus suprimentos.
— Então está na hora. Se ela é nossa maior chance de vencer, vá atrás dela. Eu cuido das coisas por aqui.
Edmundo apertou o cabo da espada antes de dar um abraço no irmão. Após os dois virarem a mesma curva, qual Ed entrou, relataram a decisão de que Edmundo ficaria no comando junto a Caspian. Lúcia chorou ao abraçar o irmão, cada pessoa presente despediu-se pedindo para que ele voltasse.
Pedro montou um cavalo e partiu em direção ao norte. Pode sentir, apesar do casaco a mudança de temperatura quanto mais adentrava ao norte da floresta, as folhas iam ficando mais amareladas e suas quantidades no chão iam aumentando. Seus dedos envolveram a alça da bolsa com força.
Seu coração martelava no peito, ansioso com as possibilidades do clima frio, um lugar onde nem a feiticeira ousou adentrar e todos os telmarinos que ousaram não saiam vivos, até mesmo aqueles que ganharam a guerra, como Caspian contará ao se despedir. De trezentos homens vencedores, sobreviveu apenas um que por pouco não havia morrido. Ele também havia comentado que todos em suas terras tratavam e comentavam sobre o norte como uma conquista sublime.
Pedro não perguntou muito sobre o assunto, porém, ouviu o comentário de Suzana quando questionou o motivo deles terem vencido.
A marca começou a arder em sua pele, parecia vibrar e servir de rastreador. Indicando o caminho. Virou um pouco mais para esquerda seguindo a ardência. A lua rompeu no céu, iluminando o caminho, as estrelas pareciam dançar junto às árvores que abriam caminho para Pedro.
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A Última Elfa
FanfictionFANFIC DE PEDRO PEVENSIE Ao receber uma de ir atrás de uma pessoa que não passava de uma lenda não estava nos planos de Pedro. Como se ele já não tivesse problemas de mais em seu mundo com sua mãe querendo que ele se casasse agora ele se...