Capítulo 7

77 8 8
                                    

Carregando uma pequena bolsa com seus pertences, olhou novamente a marca em sua mão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Carregando uma pequena bolsa com seus pertences, olhou novamente a marca em sua mão. Sentia seu mundo virando de ponta cabeça, ao mesmo tempo que ele tinha idade para casar-se, também não tinha. Sua idade mental lhe permitia um casamento, mas a idade física em seu mundo não seria assim.

— Pedro — chamou Edmundo, aparecendo na curvatura, a mesma que o deixava longe de onde todos trabalham.

Ele apenas olhou o irmão. Sentia seus ombros pesarem de responsabilidades totalmente fora do que considerou. Casamento. Casamento não era algo assim tão fácil e do dia para noite se encontrava casado com alguém que nunca tinha visto, a viu de relance quando sua irmã atirava uma flecha em sua direção.

— Você está bem? — aproximou-se Ed.

— Sinceramente — olhou novamente a própria mão. — Não sei...

O silêncio recaiu no pequeno espaço que chamavam de corredor, porém, era apenas um buraco.

— O que você pensa sobre isso? — indicou com a cabeça a tatuagem.

— Que é algo complicado demais — passou a mão pelo cabelo. — Eu não consigo entender até agora como me casei.

— Ah, Pedro! Não tem segredo, você apenas segurou uma pedrinha — tentou fazer graça.

— Olha... — massageou as têmporas. — Vou deixar você no comando enquanto vou atrás da elfa.

— Sua esposa. Tem tudo o que precisa?

— Sim.

Olhou a si próprio, um casaco pesado de pele, vestimenta com o tecido mais grosso que pode encontrar, suas botas e seus suprimentos.

— Então está na hora. Se ela é nossa maior chance de vencer, vá atrás dela. Eu cuido das coisas por aqui.

Edmundo apertou o cabo da espada antes de dar um abraço no irmão. Após os dois virarem a mesma curva, qual Ed entrou, relataram a decisão de que Edmundo ficaria no comando junto a Caspian. Lúcia chorou ao abraçar o irmão, cada pessoa presente despediu-se pedindo para que ele voltasse.

Pedro montou um cavalo e partiu em direção ao norte. Pode sentir, apesar do casaco a mudança de temperatura quanto mais adentrava ao norte da floresta, as folhas iam ficando mais amareladas e suas quantidades no chão iam aumentando. Seus dedos envolveram a alça da bolsa com força.

Seu coração martelava no peito, ansioso com as possibilidades do clima frio, um lugar onde nem a feiticeira ousou adentrar e todos os telmarinos que ousaram não saiam vivos, até mesmo aqueles que ganharam a guerra, como Caspian contará ao se despedir. De trezentos homens vencedores, sobreviveu apenas um que por pouco não havia morrido. Ele também havia comentado que todos em suas terras tratavam e comentavam sobre o norte como uma conquista sublime.

Pedro não perguntou muito sobre o assunto, porém, ouviu o comentário de Suzana quando questionou o motivo deles terem vencido.

A marca começou a arder em sua pele, parecia vibrar e servir de rastreador. Indicando o caminho. Virou um pouco mais para esquerda seguindo a ardência. A lua rompeu no céu, iluminando o caminho, as estrelas pareciam dançar junto às árvores que abriam caminho para Pedro.

A Última ElfaOnde histórias criam vida. Descubra agora