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Dan tirou a camiseta e suas calças.

- Ei! Você acabou de ser sequestrado e já quer transar?!

- É pra ficar mais confortável! Não vê que os jeans deixaram marcas quando dormi com eles?!

- Ah é! Também acontece comigo!

Dan pega num travesseiro e me bate com ele. Minha espressão de indignada fez ele rir, então eu ri também e fiz a mesma coisa. Começamos uma guerra de travesseiros, e no meio disso não parávamos de rir das espressões faciais um do outro.

A meio, eu cansei e sentei no colo dele com uma perna pra cada lado.

- Reclama, reclama, mas depois senta no meu colo! - riu ele me abraçando, se deitando e me levando com ele

- Não abusa!

- Com que então a senhorita caiu nos meus braços...

- Para! - sem perceber acabei corando um monte, fazendo ele rir

- Tá corando, é? - mexeu no meu cabelo rindo

- Não!

- Mais uma coisa que eu sei sobre você, quando está apaixonada e eu percebo os sinais, você cora...

- Para de falar sobre o assunto!

- Tá bom, pimenta vermelha! Não precisa ser desse jeito!

- Olha, tu vai apanhar! - ele riu

- Espera aqui!

Ele saiu do quarto e voltou com um monte de coisas. Ele foi no quintal e já estava demorando, então fui ver o que é que ele estava fazendo. Quando o vi, tive que segurar pra não rir dele todo embrulhado numa barraca de campismo, mal ele olhou pra mim de volta, com aquela carinha de inocente e que fez merda ao mesmo tempo, não pude segurar mais e acabei rindo.

- Para de rir e me ajuda! - não parava de rir, mas fui ajudá-lo mesmo assim

- Julgava que sabia montar uma tenda, ô ex-escoteiro premiado!

- Ah, para! Já passaram anos desde isso! E como é que tu sabe duma coisa dessas?!

- Eu sou sua fã há 7 anos! A primeira coisa que fiz ao te conhecer pela mídia foi ver sua Wikipédia!

- Vai me ajudar ou não?!

- Claro, deixa eu te ajudar - consegui desembrulhar ele da barraca e o ajudei a montar

- Vou só preparar as coisas lá dentro e você já pode entrar

- Tá bom

Ele voltou uns 10 minutos depois abrindo a tenda.

- Dan, você tá de pijama?!

- Tá frio! E quando eu tô com frio eu boto um pra não entrar em hipotermia ou ficar gripado!

Entrei com ele na tenda, enquanto ele puxava um fogão de campismo e um saco de marshmallows.

- Aceita ver as estrelas comigo? - Dan sorriu pra mim

- Claro!

Pegamos em palitos e espetamos marshmallows neles, assando eles no fogão de campismo. Encostei minha cabeça no ombro de Dan, vendo que o marshmallow dele já tava perto de queimar.

- Não sabia que gostava de marshmallows queimados, Sr. Reynolds... - ele parecia pensativo

- Hum, quê? MERDA! - ele tirou o doce do fogo antes que ficasse queimado demais bufando o mesmo para arrefecer. Ri dele - Toma! Esse é pra você!

- Obrigada... - comi, e depois dei um beijinho rápido nele

- Porquê você é tão grossa com as pessoas? Tenho essa pergunta desde as primeiras palavras que você disse contra mim!

- Com as pessoas não, só com homens que dão em cima de mim ou mulheres metidas que tentam me humilhar ou intimidar

- Tendi...

- Principalmente homens... odeio a forma que eles vêem de mansinho, pra depois deixar a gente grávida e fugir...

- Seu pai fugiu antes de você nascer, né?

- Não... na verdade ele... - olhei o céu para tentar achar meu pai em alguma estrela

- Ele... faleceu, né?

- Não toca no assunto... ainda é recente! Na verdade, o pai de uma das minhas melhores amigas é que fugiu antes dela nascer...

- E você ficou com raiva por ela, não é?

- É... mais ou menos... - fiz um silêncio de quase um minuto, mas tava tão insuportável que tive que quebrar o mesmo - Ouvi dizer que quem sofre mais, quando morrer e deixar esse mundo, será uma estrelinha e brilhará muito

- Então você vai brilhar muito...  - Dan me olhou acariciando meu rosto

- É... talvez... - fiz um silêncio de uns 10 segundos - Sabe? Minha mãe já quase me abandonou numa pastelaria, quando eu só tinha 3 aninhos... eu achei que aquilo passaria, e eu nunca mais lembraria daquilo, mas desde os meus 13 anos que eu nunca mais pude esquecer aquilo. Meu pai não soube disso, e se soubesse, acho que ele mataria minha mãe...

- Seu pai te amava muito, né?

- Ele era um bom pai, embora ele trabalhasse demais, eu era a única filha dele, então eu sempre fui a protegida dele

- Você não tinha irmãos?

- Só um mais velho, muito mais velho, eu mal o conheci, mal eu nasci ele saiu de casa e eu nunca mais o vi, ele era filho só da minha mãe

- Você acha que ele te ligaria se soubesse da sua situação atual?

- Duvido muito, muito menos se soubesse que meu pai morreu, meu irmão saiu de casa por conta de uma discussão feia que ele teve com meu pai

- Desculpa, não consigo tirar isso da cabeça, sua mãe é uma bruxa! Como ela pode tratar a própria filha desse jeito?! Desculpa dizer, mas, ela não deveria ter sido mãe! Primeiro ela quase te abandona com 3 aninhos, e depois te vende sem nem saber se eu tinha algum tipo de doenças, se eu era alcoólico, se eu era drogado, ou então um homem muito agressivo!

- Não precisa pedir desculpa, ela já fez muito mais do que essas duas coisas

- Ah, não me fala que tem mais!

- Por conta dela eu nunca pude me divertir na escola, nem em lugar algum, com medo que ela me castigasse! Eu não sei o que deu na cabeça dela pra me vender, mas a o fez e isso me pegou de surpresa!

- As pessoas mudam em momentos de despero, mas mesmo assim ela não deveria ter te vendido! Olha, comigo isso não vai acontecer de novo, eu vou te tirar daquela casa horrenda! Eu vou te proteger, tá bom? - eu o abracei

- Obrigada... - ele retribuiu o abraço

- De nada...

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⏰ Última atualização: Feb 21, 2022 ⏰

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Escrava sexual Dan ReynoldsOnde histórias criam vida. Descubra agora