Christopher Uckermann, um homem rico, cheio de poder, com o coração limpo e cheio de escolhas a serem feitas. Apaixonado pelo seu trabalho e apaixonado pela sua vida, em um certo momento tudo começa a desandar e Christopher jamais se imaginou tendo...
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Quando sai da cirurgia eu só pensava em Lucca, eu queria a todo custo saber como ele estava, e quando eu pude entrar em sua sala, eu não consegui falar nada, eu apenas tentava trazer todas as energias positivas para ele, eu fiquei em silêncio acariciando seu rosto por longos minutos, e quando eu matei um pouco a saudade eu fui para casa ao lado de Dulce
Desde que o Doutor chegou na sala dizendo que Lucca iria precisar de um trasplante de fígado e que eu era compatível, eu fiquei muito encucado... Não pela compatibilidade, porque para se doar um fígado era somente necessária a compatibilidade sanguínea, mais eu fiquei encucado com outra coisa, e que em breve eu iria atrás disso
Os dias se passaram e eu já me sentia bem, porém Dulce não deixou eu voltar a ativa, tive que me afastar da empresa e ficar em casa, Dulce ficou comigo dois dias seguidos, mais logo teve que voltar a trabalhar, e hoje era o meu primeiro dia em casa sem ela depois da cirurgia
Dulce saiu bem cedo para trabalhar e eu não consegui mais pregar os olhos, então liguei meu notebook e tentei resolver algumas coisas de casa mesmo, logo depois tomo um banho e desço para o café
Já era nove e meia da manhã, eu já havia tomado café e estava na sala lendo um livro quando o interfone tocou fiquei curioso tentando ver quem era, e quando Ana da passagem para que a pessoa entre, o sorriso que estava em meu rosto se desfez, eu fecho o livro e me ajeito no sofá, era ele... O meu pai, e estranhamente ele estava diferente do que sempre sou acostumado a ver, ele vestia uma calça de moletom e uma blusa polo, diferente das outras vezes que ele sempre estava de terno e gravata, eu olho para ele sem demostrar absolutamente nada
Ucker- O que você está fazendo aqui?
Victor - Filho... Eu vim conversar com você - Ele levanta as mãos em sinal de rendição - Como um amigo - Franzi o cenho e me ajeitei no sofá, apontei para onde ele devia se sentar - Filho podemos conversar em um local reservado? - Vejo ele olhar para Ana, como se estivesse nervoso, afirmo com a cabeça e me levanto, dou um leve gemido por conta dos pontos mais continuo a andar
Ucker - Ana, faz um suco de maracujá para mim? - Ela assente - Quer algo? - Ele nega e eu afirmo, entramos em meu escritório e me sentei em uma poltrona, ele se senta na poltrona ao lado e em nossa frente havia uma mesinha de cento e em cima uma garrafa de whisky
Victor - Eu posso? - Diz apontando para whisky
Ucker - Fique a vontade - Ele pega a garrafa e o copo e logo se serve, meu escritório dava de frente para a meu quintal dos fundos, a grama era verdinha e o vento batia lentamente nas árvores em volta, causando um efeito maravilhoso
Victor - Você quer? - Nego com a cabeça, eu não podia beber por conta da cirurgia - Porque não?
Ucker - Não quero... Você pode falar logo o que você quer? - Ele suspira e da um gole em seu Whisky
