Capitulo onze

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Um tempo depois...

VIVI

Eu estou no sexto mês de gravidez, minha barriga está grande e linda, geralmente as mulheres se sentem feia, eu me sinto linda e brilhando. Hoje vamos descobrir o sexo do nosso bebê, Chiclete parece estar mais ansioso que eu, não para de imaginar se for uma menina ou menino, as vezes de noite eu acordo e escuto ele falando com nosso bebê, eu claro, finjo que estou dormindo para ouvir ele falando, da última vez não consegui fingir, quando ele começou falar do nosso amor um soluço saiu dos meus lábios e ele percebeu. Me abraçou, me beijou, falou dos hormônios me fazendo rir. Eu estou ainda mais apaixonada por ele, eu pensei que não conseguiria amar mais do que eu já o amava, mas eu o amo com todo meu coração, ver o grande pai que ele é antes mesmo do nosso bebê nascer faz com que eu o admire ainda mais.

Chiclete nesse tempo se mostrou o homem incrível que ele é, um ótimo marido, cuidadoso, carinhoso, prestativo, as vezes ele me irrita achando que sou de vidro, não deixou eu fazer nenhum esforço ou trabalho do hotel, mas ele falou que era só cuidado, e fazia aquela carinha de neném, e eu não conseguia mais discutir com ele. Mas tem um esforço que ele não dispensa, e nesse período eu fiquei ainda mais faminta por ele. Quando eu olhava pra ele eu já sentia vontade de pular no pescoço dele e levar pro quarto, agora então nesse período minha libido aumentou tanto, e claro que ele não reclamou, ele adorou, mas claro, com todos os cuidados, e não da forma que fazíamos quando não tínhamos nosso neném. Eu tive lapsos de estresse e brigas por nada, além de virar uma chorona que por qualquer motivo eu já estava chorando, então ele teve que lidar com uma mulher de libido alto, estresse e mal humor.

Eu estava pelada depois de um banho, de frente ao espelho do quarto, admirando minha barriga que está grandinha, redonda, tão linda, meus seios aumentaram, minhas pernas e pés também, o que é normal...estou distraída alisando minha barriguinha quando sinto Chiclete me abraçando por trás, já de banho tomado e vestido, ele coloca suas mãos  em cima das minhas, seu queixo encosta no meu pescoço, eu olho pra ele e ele sorri.

- Está tão linda, estava te vendo admirar nosso bebê, mas não consegui ficar só olhando. Você está ainda mais linda meu amor. - beija meu pescoço.

- Você acha mesmo? A barriga cresceu muito né?

- Cada dia mais linda, e essa barriga linda não para de crescer. - ele da a volta, se abaixa na minha frente, um costume já, e da três beijos perto do umbigo, ele diz que o bebê sente o beijo, e eu sempre caio na gargalhada com as ideias dele.

- Vamos? - ele diz se levantando

- Vamos que o caminho é longo.

Coloco um vestido solto, e faço um coque no meu cabelo, algo bem confortável, uma rasteirinha e estou pronta. Chiclete me espera na porta, me ajuda a descer as escadas, e caminhar até onde está o carro, ele abre a porta e me ajuda a entrar, com essa barriga fica tudo mais difícil.

Foi um caminho longo até a clínica, provavelmente mês que vem já estaremos hospedados próximo ao hospital que vamos ter nosso bebê.

Chegamos e já fomos logo sendo chamados, Chiclete me ajudou a deitar na maca, e todo o processo para ver o sexo do bebê foi feito.

- Vocês tem alguma preferência?- a médica pergunta.

- Não, não temos mesmo, queremos só que venha com saúde.

- O neném parece querer se mostrar pros papais hoje, ele parece bem animado em dar a notícia do sexo dele.

- Então doutora?

- Então, que é uma menininha linda. Vocês vão ter uma menina.

Meus olhos transbordam lágrimas de alegria, eu olho pro Chiclete e ele também está chorando, ele se aproxima e encosta a testa na minha muito emocionado.

- Vou deixá-los a sós. - ela se afasta.

- Uma menininha. Nossa menininha. - Sussuro.

- Nossa menina, nossa mini Viví. - ele diz e eu não consigo conter o sorriso.

- Eu estou tão feliz.

- Obrigada Meu amor, obrigada!

***********

Já era noite e estávamos deitados na cama juntos, Chiclete acariciando minha barriga, algo que ele sempre faz, e eu encostada em seu peito sentindo seu cheiro delicioso.

- Tomara que seja a sua cara. - ele diz sorrindo. - Imagina como ela vai ser linda, eu lembro de você menininha, era tão linda.

Eu sorrio lembrando de toda essa loucura de nós sermos da mesma família.

- Eu queria que puxasse você, um neném com olhinhos pequenos e esse sorriso.  Ou melhor, uma mistura de nós dois.

- Tem ideia de nome?

- Não, mas a gente pode pensar juntos.

- Eu também não tenho muitas ideias, mas a gente pode ir pensando...Eu vou amar arrumar ela, o cabelinho, a roupinha.

- Nossa lembrei de um negócio aqui, que chega da dor de cabeça. - ele diz e coça a cabeça.

- O que? Viro o rosto para ver ele melhor.

- Você é linda, uma filha vindo igual você, eu vou ter duas mulheres lindas pra vigiar. Imagina quando chegar à fase dos namorados?

- Para de ser bobo, isso ainda tá bem longe. - dou um selinho em sua boca.

- Mesmo assim, meu amor, os menininhos já estão avançados, imagina eles de olho na minha menininha. Eu falei que a arma faria falta.

- CHICLETE! - olho pra ele e ele está segurando o riso.

- Eu sabia que você ia fazer isso - ele gargalha -  Brincadeira, meu bem. Nada de armas, nunca mais.

- Acho bom! - digo beijando sua bochecha.

- Sua mãe vai ficar tão feliz, quando souber que vamos ter uma menininha.

- Ela vai mimar tanto nossa menina.

Chiclete levanta o tronco, me ajudando a deitar direto no travesseiro, e se deita perto da barriga, de frente ao umbigo.

- Filha, os papais estão muito felizes em saber que você é uma menininha, a gente sonhou com você durante muito tempo, eu espero que você venha parecida com a sua mãe, até o gênio e o caráter dela. - eu já estou chorona, com ele assim eu viro uma cachoeira- Sua mãe é muito bonita, e você vai vir igualzinho a ela. O único problema é que o Papai vai ter ficar de olho nos menininhos que tentarem se aproximar de você - acabo rindo desse seu jeito.- se você prometer namorar só depois dos 30, o Papai promete te ajudar quando você fizer bagunça, eu falo que fui eu e não você. Combinado? - gargalho - Mas seu pai e sua mãe ama você, sempre vai ser assim.

Ele me olha com brilho nos olhos

- E eu amo sua mamãe, pra sempre, vou dedicar minha vida a vocês duas, e seus outros irmãozinhos que ainda vão vir. - ele se aproxima me beijando e eu o abraço grata por ele ter aparecido na minha vida. - Meu amor - ele diz com o rosto perto do meu.

- Meu amor, eu te amo.

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