•Capitulo Dois•

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VIVI

Acordo sentindo um carinho em meu braço e com uma voz rouca gostosa.

- Me desculpa por tudo que você passou, teve momentos que achei que o melhor foi nunca ter entrado em sua vida, trazendo tantos problemas. - chiclete não é muito de falar, então prefiro fingir que estou dormindo pra saber o que ele pensa sobre tudo que aconteceu. - mas sou egoísta pra abrir mão de você, já abri uma vez e só eu sei a dor que senti quando você ia casar com aquele verme. - meu coração acelera - juro que vou compensar todo sofrimento que você passou, nada nem ninguém nunca mais te humilhar como ele te humilhou, te protegerei do mundo, eu morro por você se for preciso.

Sinto meu coração aperta pois a ideia de perdê-lo acaba comigo também.

- Te amo e eu sei que você é a melhor coisa que me aconteceu, você me mudou, sou outro homem desde o dia que olhei pra você, minha vida. - não consegui segurar o soluço que saiu da minha boca.

- Eu te amo tanto, tanto, tanto que as vezes parece que vou explodir de tanto amor, isso é tão forte, nunca senti isso por ninguém na minha vida. - me viro e vejo que ele também está emocionado - nada disso é culpa sua, eu tenho certeza que não fosse você como motivo, ele usaria qualquer outra coisa pra me chantagear, ele sabia dos rolos do meu pai, ele usaria qualquer coisa. Você me salvou, me salvou de uma vida deprimida, de um relacionamento fracassado, você é meu amor.

O abraço sentindo seus braços fortes circularem minha cintura e beijos depositados no meu cabelo. Ainda sinto meu corpo cansado, então fecho os olhos voltando a dormir nos braços do homem da minha vida.

A luz do sol bate no meu rosto, estico meu braço, mas a cama está vazia, fico um tempo enrolando na cama, mas logo levanto pra fazer minha higiene matinal, chiclete provavelmente foi conhecer o hotel e resolver alguns assuntos. Coloco uma roupa fresquinha e desço, e na área da comida tem uma mesa grande com um café da manhã recheado.

— Bom dia, senhorita. — uma senhora me cumprimenta.

— Bom dia, por acaso você viu meu namorado?

— Sim, ele está na área da secretaria.

— Obrigada.

Começo a comer algumas delícias que estão na mesa, quando sinto um abraço por trás e um beijo no meu pescoço.

— Bom dia. — esse cheiro eu reconheço em qualquer lugar.

— Bom dia, coração. — viro meu rosto dando selinhos na sua boca — Saiu e nem me acordou.

— Você precisava descansar, parecia um anjo dormindo.

— Eu estava bem cansada mesmo... — acaricio seu braço após ele sentar do meu lado— Amor, a gente precisa falar com meu pai pra enviar roupas e outros itens, estamos sem quase nada.

— Amanhã a gente pode tentar ver com eles, ou a gente mesmo pode tentar procurar um lugar pra ir, vai ser bom.

— Sim...hum... Preciso falar com você — digo rindo e animada- falei com a Kim, ela já chegou lá fora, e pelo visto está tendo um rolo com o Theo.

— O Theo e a Kim?

— Sim — digo rindo

— Kim é uma figura, nunca imaginei ela e o Theo.

— Eu também não.

— O que você quer fazer hoje?

— Podíamos ir à praia aqui na frente.

— Tudo que você quiser.

Terminamos de comer entre carinhos e beijos, eu amo tanto o chiclete, a forma que ele me olha aquece meu coração, me sinto a mulher mais especial e amada do mundo.

Coloco um biquíni que minha mãe colocou na mala, o biquíni é vermelho, tomara que caia, coloco uma saída de praia branca, escolho uma roupa pro chiclete, eu acho bonitinho que eu escolho e ele veste sem questionar.

Estou me arrumando quando sinto braços em volta da minha cintura.

- Tão linda, nunca vou cansar de te admirar, a mulher mais linda do mundo. - diz beijando meu pescoço causando arrepios.

- O que acha?- digo apontando pra roupa dele na cama

- Eu não entendo muito não, mas se pra você tá bom eu uso.

— então se troca.

Ele se troca e logo descemos para a praia, que é deserta, não tem uma pessoa, e hoje está bem ensolarado.

Após andarmos um pouco conhecendo a praia, esticamos uma toalha na areia e deitamos, ficamos conversando sobre tudo, menos os últimos acontecidos, chiclete quer conversa com calma no hotel, toda vez que ele lembra do que vivi com o Camilo o maxilar dele trava e cerra os punhos.

Me viro ficando de bruços, e chiclete não perde a oportunidade de deitar de lado para acariciar meu pescoço me causando arrepios, descendendo devagar até o meu bumbum, ele aperta e dá um tapa me deixando excitada.

Só que de repente me apita uma dúvida:

- Chiclete, você pensa em ter filhos?

- Por que a pergunta? - ele beija meu ombro.

- Não sei, curiosidade, a gente nunca conseguiu conversa muito sobre isso.

- Antes eu não pensava não, mas quando eu te conheci eu comecei a sonhar - ele diz beijando meu rosto me fazendo rir, me viro de lado também e ele me puxa pela cintura nos deixando próximos.

- Meu sonho ser mãe, ter um ou dois filhos. Mas agora não, a gente acabou de passar por momentos difíceis. Quero curtir você e seu corpinho.

— No que eu te transformei? - ele diz gargalhando .

- Em uma mulher que não resiste a esse corpo e esses beijos - me levanto o puxando para sentar em seu colo com uma perna de cada lado e o beijo, ele logo agarra minha nuca aprofundando nosso beijo, morde meu lábio enquanto segura meu cabelo me fazendo gemer baixinho, por falta de ar ele separa nossos lábios mas não deixa de descer beijos e mordidas pelo meu pescoço, deitando meu rosto em sua mão dando mais espaço para me enlouquecer com sua boca gostosa.

— Viví — ele agarra minha bunda forte quando começo a rebolar devagarinho em seu colo — não vou me controlar se continuar.

- Me leva de volta pra nossa casa.— digo perdendo o controle

- Eu ainda te pego no meio dessa praia.

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