Capitulo Doze

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ALGUM TEMPO DEPOIS

VIVÍ

Eu estou sentada em uma cadeira de praia, de frente pro mar, sentindo a brisa gostosa que vem, está um sol lindo, e gostoso, fecho os olhos sentindo a brisa até que uma voz me chama atenção...

- Mâ, mâ - olho pro lado vendo meu pequeno de um ano vindo em minha direção no colo do seu pai, ele está com uma sunga azul, e um chapeuzinho lindo da mesma cor, seu pai está com uma sunga preta, lindo como sempre. Sorrio pra eles e assim que chegam perto ele me da um beijo na testa e outro na boca, e se senta na cadeira ao lado da minha. , Gael estica os bracinhos e vem pro meu colo, beijo sua cabecinha e nariz e ele sorri sapeca.
Chiclete pega protetor solar que está na areia e abre passando em nosso filho  e em mim, que fico vermelha com facilidade.

- Mamãe, olha esse castelinho - Maia minha filha mais velha chama minha atenção mostrando seu castelinho de areia toda orgulhosa, ela está com um biquíni rosa e um chapéu da mesma cor. Chiclete a chama e ela vem correndo em sua direção se jogando no colo do pai, ela é completamente apaixonada pelo seu pai, inclusive são cúmplices em bagunças, que eu finjo estar brava mas eu realmente não ligo.

Estamos nós quatros aqui, vivendo a nossa vida, felizes curtindo nosso amor e nossa família.

Chiclete me olha e sorri sem mostrar os dentes, seus olhos brilham gratidão, gratidão pela nossa família, pelo nosso amor, pela nossa história. Ele chega perto dando um beijo no meu olho com carinho.

- Papai, mamãe, podemos brincar na areia?

- Podem, mas aqui perto de onde eu e seu pai estamos. Tá bom, meu amor? - beijo sua testinha suada.

- Tá bom, mamãe. - ela da uns pulinhos, Chiclete sempre fala que ela tem meu jeitinho.

Ela sai do colo do pai e se senta do nosso lado, onde tem um guarda-sol, Chiclete coloca Gael com cuidado e fala com ele para não comer areia, pois da última vez eu quase desmaiei de susto, e o Chiclete ria falando que é coisa de criança.

Ele volta e se senta do meu lado, e estica sua mão me puxando pra sentar no seu colo de lado.

- Posso te fazer uma pergunta? - ele beija meu pescoço e ombro.

- Sempre.

- Você é feliz? Não se arrepende em nenhum momento de ter largado tudo?

Olho pra ele e depois pros nossos filhos, sentados brincando, nada preencheria isso, nada preencheria esse amor que eu recebo da minha família, meus filhos, meu amor, preenchem.

- Eu me arrependeria se não tivesse feito essa escolha, vir pra cá viver nosso amor, minha família, o que vocês me dão nada preencheria. Eu sou muito feliz, e nunca poderia imaginar ser tão feliz. - depósito  selinhos em seu rosto - Eu te amo.

- Eu te amo, você e nossos filhos. - ele me abraça e eu coloco meu rosto em seu pescoço sentindo seu cheiro que amo.

O tempo passou, eu e Chiclete mudamos e amadurecemos, nosso amor cresceu e de multiplicou, ver o Pai atencioso e incrível que ele é me fez o amar ainda mais. Somos infinitamente felizes juntos e eu sei que vai ser pra sempre.

                            ••••••••••••••••

Anos mais tarde Vivi e Chiclete puderam voltar pra cidade, eles moravam todos juntos na mansão da Beatriz que ela fez questão de comprar uma ainda maior.  Depois de tanto tempo longe da sua filha e família, insistiu pra que eles morassem todos juntos, alegando se sentir sozinha as vezes, estão eles aceitaram, Vivi pode voltar ao seu trabalho de influencer, tendo que relembrar todo ocorrido em entrevistas e se explicando sobre todo ocorrido.  Chiclete já estudou e começou a trabalhar, ele agora tinha hotéis espalhadas pela cidade, pegou gosto. Ele e a Vivi finalmente se casaram como sonhavam, um casamento lindo, mas pra pouca gente, ela queria só as pessoas mais próxima.
Eles estavam felizes, Vivi pode voltar a fazer o que gostava, e agora completa com sua família, também influenciando sobre maternidade, seus números aumentaram numerosamente.

Ela e o Chiclete? Continuam na mesma intensidade, o amor não diminuiu, não cansa, continuam mimando um ao outro com muito amor. E o fogo deles nunca apaga.

Fim.

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