Capítulo I I

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Olá pessoal!!!
Trago a vocês mais um capítulo!!!
Espero que gostem!!

Obs: esse capítulo há descrições de violência, se não estiver se sentindo bem, volte em outro momento.

Boa leitura!

🔪🔪

³⁵⁰⁰palavras


• New York, Departamento de homicídios, 05 de Abril de 2000

- 11:00 am

Ao chegar a sua sala, retirou a jaqueta, deixando a mostra a blusa de algodão cinza de alças curtas, que ficava bem colocado a seu corpo magro.

Em seguida retirando o revólver preso na perna pelo coldre, por cima das calças jeans preta, o colocando sobre a mesa repleta de papeladas que a fez suspirar de imediato, abrindo a boca em um bocejo.

Ótimo! A última coisa que precisava naquele momento era ficar com sono!

Praguejou, se sentindo injustiçada por não poder dormir naquele momento.

Para tirar todo o cansaço do corpo foi ao banheiro a fim de lavar o rosto para se refrescar.

Amarrou os longos cabelos negros ondulados em um rabo de cavalo frouxo, abrindo a torneira e mergulhando as mãos na água fria e relaxante, não demorando para molhar seu rosto.

Ficou a se encarar no espelho manchado, vendo as gotas escorrerem pela face pálida, observando olhos intensamente azuis e analíticos a encarando de volta.

Suspirou novamente, reparando nas pequenas imperfeições na pele da face, devido à falta de maquiagem que há muito não tinha ânimo de usar.

Era nítido as olheiras profundas se destacando acusatórias.

Sabia muito bem que logo seria criticada por Ann por estar se acabando no trabalho. Mas, nada podia fazer. Pessoas dependiam do seu trabalho para receber um pouco de paz e justiça.

Secou o rosto com a toalha mais ao canto, saindo do cômodo, logo tratando de se sentar para começar a arrumar as papeladas do dia e iniciar as investigações.

Sabia que deveria assinar várias papeladas, mas o caso que acabara de acompanhar a chamava, a deixando muito desconfortável e apreensiva.

Acabou por pegar sua caderneta, reparando em algumas pequenas anotações. Eram parcas e não a ajudavam em nada.

A única coisa que tinha descoberto com aqueles testemunhos era que toda a esperança que tinham em encontrar alguma evidência tinha sido arruinada.

Bufou, massageando as têmporas que começavam a doer. Era muito cedo para o seu gosto, e não estava com paciência para lidar com tal situação.

Frustrada, rumou para a sala adjacente, onde a maioria dos agentes ficavam sentados em várias mesas espalhadas pelo recinto, com seus ocupantes a escreverem nos computadores, conversarem no telefone ou fofocarem entre si.

Foi até o bebedouro para se servir do líquido refrescante, analisando toda a movimentação a sua volta como se estivesse em um transe.

—  Algum problema, delegada?

Se sobressaltou com a pergunta repentina, vendo um de seus policiais a olhá-la intrigado.

—  Não, está tudo bem. Só estou pensando em um caso — tentou disfarçar seu desconforto com um leve sorriso.

—  Fiquei sabendo do homicídio. É uma pena mesmo. Espero que logo encontremos o culpado.

—  Sim —  murmurou cansada, lhe dando as costas e voltada para sua sala.

As princesas da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora