Capítulo XVII

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Olá pessoal! Depois de uns dias, finalmente voltei a postar. Espero que gostem! Tenham uma ótima leitura !

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1189palavras

●New York, , 05 de junho de 2000

-10:00a.m.

Sentada sozinha na mesa da cafeteria há uma quadra de distância da delegacia, Eliza remexia sem ânimo algum em seu cappuccino, o fitando esfriar aos poucos sem muito vontade para tomar.

Tinha consciência que estava ali a mais de uma hora, mas não se mexia, inerte a pensar em como estava fracassando com o seu dever de desvendar quem era aquele assassino e o levar à justiça.

Estava começando a se questionar se estava na profissão certa, amargurada com suas sucessivas falhas.

Não importava as pistas que seguia ou os inúmeros interrogatórios, ninguém sabia de nada e as pistas eram infundadas. Até parec estarem lidando com um fantasma que desaparecia e nunca deixava rastros.

A cena do crime foi minuciosamente avaliado, mas nada de relevante foi encontrado. Não havia nada fora do lugar, ou que pudesse chamar a atenção, a única coisa de relevante era que a porta não tinha sido arrombada, o que significava que eles se conheciam.

Com esse dado em mãos saíram a investigar todos os conhecidos da vítima, mas não encontraram nada de relevante. E, infelizmente como se tratava de um prédio residencial de pessoas carentes, não tinha câmeras de vigilâncias e nenhum dos vizinhos estavam muito dispostos a falar, já que eram acostumados a presenciar vários crimes e tinham medo de se envolverem no caso.

Assim como o objeto encontrado, que não demorou para descobrir que se tratava de uma réplica de uma roca de fiar, que no passado era uma ferramenta utilizada para fiar algodão. E isso não queria dizer absolutamente nada!

Tinha quase certeza que estava a desperdiçar seu tempo a pesquisar algo que provavelmente era um enfeite pertencente ao quarto da vítima.

Suspirou de desânimo se levantando sem nem ao menos tocar no copo, saindo da cafeteria. Não demorando para perceber a movimentação do segurança que começou a segui-la de longe.

Odiava isso, de não ter um pingo de privacidade e ser vigiada praticamente vinte e quatro horas por dia. Apesar de saber que era necessário, isso não diminuía o seu incômodo.

Pelo menos ele era discreto e tentava ao máximo passar despercebido. Uma ótima tática, já que se alguém tentasse atacá-la de alguma maneira, ele poderia intervir de imediato.

Saiu andando rumo a delegacia, sentido o sol da manhã a incomodar seus olhos. A cada dia que passava os dias ficavam mais quentes a obrigando a usar vestimentas mais leves como a camisa de cetim branca e a calças bege, e os longos cabelos presos em um coque alto afim de refrescar um pouco que fosse o pescoço.

Não demorou muito para chegar ao seu destino, olhando para trás cumprimentou com um manear de cabeça seu segurança, o dispensando com esse gesto. Ali dentro estaria segura, já que ninguém ousaria a ataca em um lugar repleto de policiais armados.

Cumprimentou mais alguns colegas ao longo do corredor até chegar a sua sala.

Ao abrir a porta se surpreendeu ao ver seu estagiário sentando a sua mesa a olhar os dossiês.

- O que está fazendo? - questionou enfurecida o vendo se sobressaltar ao notar sua presença.

Ele se levantou as pressas ajeitando os óculos e fechando as pastas como podia.

As princesas da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora