Capítulo 3 - A prisão

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- Cas POV - 

Acordei e todas as lembranças da noite passada vieram em minha mente. Eu assassinando Henry, Dean aparecendo e dizendo que era igual a mim, o beijo, o sexo... ah, o sexo... o melhor sexo da minha vida. Levantei da cama e vi Dean adormecido ao meu lado. Caminhei em direção ao meu banheiro e tomei um banho. Quando saí do banheiro notei que Dean continuava dormindo então vesti uma roupa e fui até o meu "covil da morte". Merda, deixei tudo aberto. Pensei comigo mesmo. Cheguei lá e terminei o que havia começado ontem. Deixei tudo limpo e ah... o avental e as roupas... esqueci lá em cima. Subi para pegar e os peguei na mão. Dean se revirou e logo dormiu novamente. Como ele consegue ter o sono tão pesado? Me pergunto. Desço pelo elevador novamente e jogo tudo na máquina de lavar. Subo e deixo tudo arrumadinho. Começo a fazer um café da manhã quando um Dean Winchester aparece apenas de cueca na minha cozinha. 

- Cas. - Me dá um beijo, no qual eu retribuo. Era tão bom ter isso... 

- Bom dia. - Digo sorrindo.

- Bom dia. O que é isso? - Sorri também.

- Estou fazendo uma torta. Você disse que gosta. - Ri e ele me olha surpreso sorrindo.

- Eu amo tortas. - Me beija. - Obrigada.

- De nada, Dean. - Olho ele de baixo para cima. - Quer uma roupa emprestada? Você veio só de terno...

- Ah, não precisa... Eu não quero incomodar. - Me virei para ele.

- Você não incomoda. Vem. - Puxei ele para meu quarto. - Vai tomar um banho e pode pegar qualquer coisa do meu roupeiro, ta? - Ele assentiu com a cabeça. - Vou lá verificar a torta. Qualquer coisa me cha-- - Eu não terminei de responder por que Dean me puxou para o colo dele, me fazendo sentar no colo do mesmo. - Dean. - O repreendi. - A torta vai queimar. - Ele me olhou horrorizado e eu ri com a cena. Logo saí de cima dele e fui para a cozinha verificar a torta, deixando o mesmo entrar no meu banheiro e tomar um belo banho. 

Como era sábado, não precisaríamos nos preocupar em ir trabalhar. Ou era isso que pensávamos. Meu telefone tocou.

- Agente Especial Novak. 

- CAS? - Era Charlie. 

- Charlie?

- CAS, VOCÊ PRECISA VIR PARA A DELEGACIA! - Arfou cansada. - ENCONTRAMOS GABRIEL. - Nessa hora eu congelei e Dean, que entrava na cozinha de cabelos molhados e com minhas roupas, pareceu notar. 

- Cas? - Dean chamou e me tirou de meus pensamentos.

- Coronel Winchester? - Charlie questionou no outro lado da linha.

- Estou indo, Charlie. - Desliguei o telefone e suspirei bem fundo. Senti uma mão em minhas costas.

- O que houve, Cas? - Dean questionou preocupado.

- Eles... eles acharam Gabriel. 

- Ah... - Suspirou. - Vamos lá, vem. - Andamos ao meu carro e fomos em direção à delegacia.

- Eu não entendo... 

- O que não entende? - Dean disse enquanto alternava o contato visual entre eu e a estrada.

- Como que não me tiraram do caso ainda. Eu sou parente do acusado.

- É... conversamos sobre isso e resolvemos manter você. É uma pessoa importante, Castiel. - Ri e enfim chegamos à delegacia. - Você vai conseguir. - Sorriu pra mim e eu sorri de volta, dando um selinho no mesmo.

Adentramos a delegacia federal e encontramos minha equipe e a de Dean lá. Nos olhavam surpresos por termos chegado juntos e com roupas... informais... mas eu não liguei. Peguei meu terno reserva que sempre deixava na minha sala e o vesti, assim como a jaqueta do FBI. Saí de minha sala e fui para o lugar aonde o interrogatório aconteceria.

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