Um péssimo dia para ser Chiara...

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Ok ... cheguei onde deveria chegar, mas e agora?

Sempre achei que meu objetivo de vida fosse terminar o Ensino Médio e entrar em uma faculdade, porém isso eu já fiz. A grande questão é que ninguém me preparou para depois disso ou eu não me preparei?

Bom, deixe me apresentar corretamente e sem toda essa confusão;

–Olá espectador, sou a Chiara tenho 17 anos – Bem, depois disso não estou muito certa do que dizer – Mas o motivo para toda essa desordem é que em um momento de impulso acabei me inscrevendo em uma Universidade Internacional. O grande, porém, é que eu não contava em entrar na New York University.

Talvez você não entenda meu desespero, vou resumir bem pouco isso e o mais didático possível: - o plano inicial sempre fora terminar o ensino médio, fazer o Exame Nacional do Ensino Médio e após isso conseguir uma vaga em uma faculdade Federal. Seria lindo, se eu Chiara Santos em um momento após a leitura de romance adolescente não tivesse me sentido tão motivada pela reviravolta da mocinha, que fiz a coisa mais impensada da minha vida. O problema desses momentos de êxtase literário é que eu esqueço que a vida não é um livro todo bem escrito e bem elaborado.

Sempre foi um sonho quase que infantil e ingênuo querer morar fora do Brasil ou fazer um intercâmbio, sempre fui fascinada na dinâmica social; por exemplo como eu posso viver de uma forma e outras milhares de pessoas viverem de formas tão diferente da minha. Mas com o passar dos anos, esse pequeno fascínio foi sendo deixado para trás, sabe aquela frase sobre deixa as coisas de crianças e amadurecer com as responsabilidades? –Então, foi isso que eu fiz.

As coisas tendem a perder um certo brilho quando alguma perda ou mudança ocorre, e sem dúvidas alguma a morte do meu pai foi um ponto importante. Vamos Chiara, hora de crescer e foi isso que eu fiz, mantive meus pés no chão e me dediquei ao que fosse necessário. Como minha mãe trabalhava de recepcionista em um hospital bem grande e de renome na minha cidade, às vezes pegava alguns plantões a mais para suprir as despesas daqui de casa. Meu irmão já estava no ensino médio nessa época e trabalhava em uma oficina mecânica, afinal ele sempre foi fissurado por carros e em montar e desmontar coisas. E eu com meus 14 anos, estudava e achava nos meus inúmeros livros uma forma de superar o luto, mas era hora de crescer. Então lá estava eu, Chiara, trabalhando através do programa do Governo para introdução do jovem no mercado de trabalho. Não me entenda mal, ninguém me impôs que eu deveria trabalhar, isso foi apenas uma forma que eu achei de ocupar minha mente e colocar tudo de volta ao lugar, eu detesto mudanças. Eu precisava me adaptar a uma nova rotina, e como muita coisa já havia mudado eu quis encaixar alguma mudança na qual poderia ter a segurança e saber quando acabaria, uma estabilidade, e um contrato de serviço de 2 anos me pareceu uma ótima ideia.

Aos poucos eu fui deixando de lado esse sonho, me dediquei ao máximo, juntei todo centavo que ganhei trabalhando para fazer alguma coisa proveitosa futuramente, me esforcei para aprender o inglês e dei meu máximo para tudo que eu achei que me daria vantagem futuramente, fosse no mercado de trabalho ou até mesmo na hora de me candidatar em uma faculdade.

Mas, o mais importante para saber sobre mim é que eutenho uma leve vocação para o desastre. Minhas brilhantes ideias nem semprefunciona como eu acho que iria acontecer, por exemplo; tentar andar debicicleta usando apenas com uma mão me levou direto para o hospital para aextração de uma unha que foi esmagada durante a execução dessa geniosa ideia,assim como dar de cara com a porta de vidro de um supermercado após chamar acaixa de mãe e tentar fugir desse mico. Portanto, eu me pergunto, como meinscrever por impulso não iria trazer nenhuma consequência? O pior é que eu não tenho nenhuma desculparazoável ou clichê; eu não estava bêbada, afinal eu nem do cheiro da bebida eugosto, quem dirá de beber essa catinga; meu cachorro não envia Email, o coitadonão é inteligente o suficiente nem para comer meu dever de casa quando eu precisava,quem dirá ser meu comparsa nessa bagunça toda; vida alienígena não foicomprovada, ou seja, ninguém poderia responder pela minha emocionante edesesperadora atitude. A pior parte é contar a minha mãe que eu tenho 72 horaspara enviar uma resposta a NYU e dependendo da resposta, eu tenho 1 mês paraestar embarcando nessa doideira, me deseje sorte!

 A pior parte é contar a minha mãe que eu tenho 72 horaspara enviar uma resposta a NYU e dependendo da resposta, eu tenho 1 mês paraestar embarcando nessa doideira, me deseje sorte!

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Ooi ooi pessoas, tudo bem? 

Aqui sou eu, Marta, publicando a minha primeira história aqui! 

Me diz ai, o que você espera da Chiara? 

Me diz ai, o que você espera da Chiara? 

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Pretendo postar pelo menos duas vezes aqui por semana, dependendo dá interação eu posso adiantar as postagens, eaí?  

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