[Ignore se algum comentário do capítulo não fizer sentido]
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Quando as janelas foram explodidas, meu corpo inteiro entrou em modo automático. Me joguei no chão. Agarrei a varinha com força. Cobri a cabeça. Esperei. Vez ou outra sentia meus braços e pernas serem rasgados pelos cacos de vidro, era uma dor nauseante, porém fácil de se lidar.
Tudo parecia meio turvo quando levantei a cabeça após a explosão acabar, meus ouvidos estalavam e o Salão Principal era o sinônimo de caos. Muito vidro e madeira espalhados pelo chão, uma das mesas foram tombadas, toda nossa decoração para o Halloween estavam em farrapos sob toda a bagunça. Inevitavelmente olhe para Draco Malfoy.
O garoto não iria causar um dano daqueles sebo mesmo estivesse presente durante a cena. Ou seria capaz de forjar sua inocência a este nível? O Malfoy passou a mão pelo rosto sujo de sangue, havia algo estranho sobre a manga de sua blusa, uma manchinha preta. Balancei a cabeça, aquele não era o momento.
Com muita dificuldade, me apoiei no joelho e levantei do chão frio, busquei por feridos mais graves, felizmente não havia nenhum. Coloquei a mão sobre o peito, além do coração frenético, minha respiração pesada causava subidas rápidas e constantes em meu tórax. Antes que eu pudesse pensar em fazer qualquer coisa, a diretora McGonagall rompeu as portas com voracidade, sua face era lívida e os olhos arregalados.
— Merlin... — sussurrou — Estão todos bem? Ninguém se machucou?
— Estamos estáveis, professora. — foi o máximo que consegui responder. Não sabia os outros, mas bem, não era uma boa definição de como estava no momento.
A diretora, juntos com alguns professores que se disponibilizaram para ajudar, levaram os mais abalados para a ala hospitalar e não tardaram em reconstruir todo o estrago causado pela explosão. Malfoy e eu acabamos parando nos cuidados da Madame Pomfrey, eu já havia cansado de repetir que não precisava daquilo, mas a curandeira insistia que havia cortes muito profundos em minha pele.
McGonagall foi a primeira a entrar na ala hospitalar, nos fez perguntas buscando por detalhes, sua expressão era resumida em os olhos quase fechados e as sobrancelhas quase unidas, além de que as rugas de expressão estavam bastante marcadas. Curiosamente, Draco Malfoy fora o único que praticamente não abriu a boca, que segredos o filho de um Comensal da Morte poderia trazer?
— Não me olhe assim, Granger. — Malfoy praticamente rosna quando tornamos a ficar sozinhos.
— Não estou te olhando de modo algum, Malfoy. — retruquei e umedeci os lábios, cautelosamente pronunciei as próximas palavras: — Mas é você é um tanto suspeito.
— Aparentemente você não é tão inteligente quando diz que é. — pulou do seu leito e se recompôs — Eu não iria causar tal infame quando *eu** poderia ser machucado.
— A não ser que quisesse, desesperadamente, se passar por inocente.
— Bem, suas indagações e suspeitas não são problemas meu.
Então Draco Malfoy deixou a ala hospitalar me deixando com o cérebro quente de tanto formular diferentes suposições que o colocaria, de forma plausível, no meio do que ocorreu no Salão Principal.
Eu mordia a ponta do meu dedão como se fosse o doce mais saboroso que já havia posto na boca quando Harry, Ron e Gina Weasley entraram no local branco com aspecto meio morbido. A mais nova dos Weasley fora a primeira a me agarrar com um abraço, ela tremia um pouco, mas não era porque chorava.
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Uma nova chance para Amar (Dramione)
FanficQuando se trata de uma paixão onde não é recíproco, você pode se ferir mais do que provavelmente aguentaria. Hermione Granger que o diga. É o seu sexto ano em Hogwarts e ela o começou com um único pensamento em mente: finalmente deixar o orgulho de...