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  -Me desculpa maninho! Eu não pensei que isso iria acontecer -Klee fala abraçando a minha perna enquanto seco o meu cabelo com uma toalha

  -Tudo bem maninha, apenas tenha mais cuidado, está bem? -falo, tirando o chapéu dela e bagunçando o seu cabelo

  Ela pega o  chapéu e o coloca de volta, soltando uma doce gargalhada.

  -Vou brincar com a Diona agora! Ela disse que quer acabar com a indústria de vinho...o que é isso? Um tipo de monstro? -ela fala com um pouco de medo- vou preparar as minhas bombas! Até mais!

  -Até! Se cuida -falo por fim e ela sai correndo do meu quarto

  Continuo secando o meu cabelo, olhando para a minha janela destruída que foi tampada provisoriamente com tábuas de madeira pela Noelle.

  Essa empregada é um faz tudo mesmo. Não entendo porque a Jean não a promove como cavaleira logo. Eu deveria escrever um relatório sobre como isso seria benéfico para o psicológico dela.

  Muitas coisas do meu quarto foram destruídas, desde meus relatórios até as minhas roupas, que foram carbonizadas pela explosão.

  Sendo assim, o Kaeya me emprestou algumas roupas dele para que eu possa usar enquanto não compro roupas novas.

  As roupas são confortáveis, estou usando uma camisa branca com babados nas mangas, calças e botas pretas. Mas, acho que são confortáveis por ficarem grandes em mim...porque elas cheiram a cerveja e vinho. Mas, a sensação de vestir uma peça de roupa dele ainda é boa.

  -Não pensei que vocês tinham uma relação de irmãos tão linda -ouço quando Kaeya se aproxima de mim, tirando a toalha das minhas mãos e pegando um pente, penteando o meu cabelo com muito cuidado

  -Eu tento fazer o possível para ser o melhor irmão para ela -respondo- como você

  -Eu? Eu não sou um bom irmão para o Diluc...e você ficou lindo com as minhas roupas -ele diz tentando mudar de assunto

  -Então porque continua aparecendo no bar? Não é apenas para beber com aquele bardo estranho e aquela freira...eu sinto que você também quer confirmar que seu irmão está bem

  Por um instante ele para de pentear o meu cabelo, posso ver pelo meu espelho quebrado seu rosto paralisado. Segurando o choro com um sorriso mentiroso.

  -Me desculpe, acho que toquei no seu ponto fraco não é? -viro para observa-lo, que no mesmo momento me abraça- você vai conseguir ter uma relação melhor com ele, eu sei que vai

  -Eu fiquei com inveja quando vi você com a Klee, eu queria ter essa relação com ele, como nos velhos tempos...antes da tragédia

  Eu não estava esperando por essa confissão, não esperava que ele pudesse falar com tanta sinceridade.

  Suas palavras não são charmosas ou mentirosas, dessa vez são verdadeiras e cheias de emoção.

  -Obrigado Albedo, muito obrigado por me dar um pouco de esperança -ele diz, se separando do abraço e acariciando o meu rosto

  -Era o mínimo que eu poderia dizer Kaeya

  -É por isso que eu gosto tanto de você, consigo ser eu mesmo

  -O que? -pergunto incrédulo

  Ele sorri de canto.

  O que eu sinto...essa é a sensação de surtar por alguém? De surtar por um beijo?

Isso é Amor? - Kaeya x AlbedoOnde histórias criam vida. Descubra agora