Teu Para O Que Quiser (#2)

Capítulo 1: Bad Vibes

N/A: Olá, leitores e leitoras de Minha Para O Que Eu Quiser! Me digam o quanto sentiram falta dessa história. Eu vinha pensando em uma sequência empolgante para esse bebê e, finalmente, a história saiu da cabeça e chegou no aplicativo. Muito suspense, drama, romance e um anti herói que está simplesmente mil vezes mais delicioso do que no romance original!

Estão preparados?

Um beijo grande! Curtam e comentem o quanto puderem esse primeiro capítulo. A tia agradece x)

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CAPÍTULO 1

Havia muita coisa para eu me orgulhar em minha vida, recentemente.

Depois de toda a agitação com a descoberta das atividades fraudulentas na Kellan Corp, a minha vida tinha ganhado ares de fama e reconhecimento, duas coisas que eu sempre desejei. Enfim, eu era a repórter que sempre havia sonhado me tornar.

Só que eu estava bem longe de ser feliz de verdade.

Agora que todo o barulho ao meu redor havia se tornado menor, eu estava começando a pensar com clareza. Só que pensar não era nada bom. Pensar era horrível. Pensar fazia você ter pesadelos a noite e acordar gritando, suando e se sentindo um lixo. Um ser humano horrível.

Pensar fazia você se perguntar por que havia entrado em um filme de terror por vontade própria e arrastando consigo as únicas coisas que realmente importavam na sua vida.

Por trás da minha mesa, na Prime, eu tinha uma visão singular de Manhattan, com suas luzes se acendendo a medida em que o sol ia se apagando por trás dos prédios na Quinta Avenida. Em breve, eu estaria partindo para o meu novo apartamento na Lexington, no meu carro novo, um modelo esportivo vermelho, que deveria fazer com que eu me sentisse incrivelmente poderosa.

Mas tudo o que eu sentia era o peso esmagador de um bloco de concreto no peito.

Jace estava no hospital, há longos e desesperadores dois meses. Sempre que eu fechava os olhos, eu via os dele, fechados sob as longas pestanas escuras. Seu belo rosto envolto em uma serenidade que era dolorosamente fúnebre. Era difícil acreditar que aqueles olhos não se abririam nunca mais. Mas os médicos, minha mãe, Ron e até mesmo Emma haviam perdido completamente as esperanças.

Cada dia transcorrido era um dia contra Jace. Um dia a menos. E todos pareciam tristes, mas convictos em dizer que eu precisava esquecer o homem que amava e seguir com a minha vida de uma vez por todas.

Todos eles.

Exceto a vozinha insistente dentro de mim dizendo que aquilo não era o fim.

Eu recolhi minha bolsa, desliguei o computador e fechei o escritório. Dentro do elevador, enviei uma mensagem a Emma, pedindo que ficasse com Natalie até eu chegar em casa. Ela respondeu com um ok simples, bem ao estilo Emma, embora eu soubesse que as coisas estavam tudo menos simples para qualquer um de nós.

Emma e eu estávamos nos revezando para cuidar de Natalie. Depois do ataque arquitetado por Rosalie, minha mãe nunca mais havia sido a mesma. Ela tentava parecer forte, mas cada vez mais, se parecia com um pedaço de vidro, frágil e fragmentado, lutando para permanecer inteira enquanto o mundo desabava em volta dela.