Lua de mel nunca havia sido algo que Felix pensava que passaria algum dia em sua vida, casamento então, nem se fale. Era um sonho distante e parecia bastante irreal. Mas quando acordou um dia depois de fazer votos fidelizando seu amor para o resto da vida, sentindo beijos delicados sendo distribuídos por todo seu rosto e uma voz rouca de sono lhe chamando de "Senhor Hwang", pode entender que tudo realmente havia sido real. Seu corpo estava cansado assim como a voz do companheiro que o chamava com carinho, haviam dançado e pulado até sabe-se lá que horas, apenas viram que quando todos começaram a se retirarem e irem embora de barriga cheia, corpo exausto e suado o sol já começava a despontar no horizonte, mostrando que a festa havia invadido madrugada a dentro. Pensavam que as meninas seriam as primeiras a ficarem exaustas de toda a muvuca, mas elas foram umas das últimas que ainda ficaram um bom tempo no quarto dos tios recém casados enquanto comiam com os dois, docinhos que haviam sobrado da festa.
A cortina do quarto da casa de praia onde estavam, agora estava aberta. O sol consideravelmente mais forte e quente do que quando deitaram na cama horas atrás. Em algumas horas estariam se encaminhando para o aeroporto indo de encontro a sua lua de mel, haviam ganhado a viagem completa paga por Chan, que fez questão de fazer um percurso inteiro para quando o casal chegasse em Gramado. Uma pequena cidade localizada no sul do Brasil, com bastante toque alemão pelos antigos influenciadores. Chalés e lojas de chocolate artesanal enfeitavam cada parte das ruas. E foi assim que o Lee mais velho escolheu o destino do casal. Pensando no lado romântico que a cidadezinha na montanha tinha.
– Você realmente fica lindo dormindo, mas agora a gente precisa levantar anjo! – O moreno sussurrou próximo ao ouvido do marido levemente adormecido. Suas mãos rodearam de leve a cintura fina coberta apenas pela borda da cueca branca, a canseira foi tanta depois que as meninas saíram do quarto, que apenas retiraram os ternos e dormiram de roupas íntimas mesmo. Os lábios levemente umedecidos deixaram um selar na nuca do companheiro para depois sugarem aquela região, um gemido enfraquecido deixou os lábios grossos daquele que acordava.
– Queria poder dormir mais um pouco! – A voz rouca e baixa avisou, o menino de fios esbranquiçados ainda tinha os olhos fechados.
– Queria poder fazer tanta coisa! – Um suspiro reverberou para fora dos pulmões de Hyunjin, as mãos do moreno novamente serpentearam e apertaram com força a carne escondida pelo tecido rapidamente transparente da cueca do outro. O volume entre as pernas do mais alto foi pressionado sem muito cuidado conta as nadegas cobertas.
– Você pode se quiser... – Agora de olhos bem abertos o mais novo devolveu a pressão empurrando seu corpo para trás.
– Posso mesmo? – Hwang perguntou de forma sacana, um sorriso cafajeste bordava seus lábios deixando seus dentes brancos e mais avantajados expostos. Felix iria responder que sim, sua mão de forma precisa adentrou a cueca negra do marido apertando a ereção que já não era matinal a muito tempo, um gemido sofrido deixou dos lábios do mais velho que começou a se esfregar contra a mão pouco fria do outro.
– Tio Felixie, tio Hyunjinie! – As gêmeas entraram no quarto em uma gritaria só, ambas usavam pijamas estilo americano dos ursinhos carinhosos um rosa outro amarelo, e seus cabelos preços por marias chiquinhas. Logo atrás Yeji vinha completamente descabelada, com uma camisola azul bebê tentando segurar as gêmeas agitadas.
– Mamãe disse que vocês vão viajar pra' muito longe?! – Ju-Na disse apavorada e a irmã concordou também de olhinhos arregalados, a mãe das duas atrás tinha a mão cobrindo os lábios tentando não rir, havia entendido perfeitamente a situação. Logo quando entraram, Hyunjin correu os olhos e a mão nervosamente para ter certeza que tudo estava tapado, e felix parecia congelado, ainda estava na mesma posição mas suas bochechas queimavam e seu rosto inteiro estava vermelho.
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Síndrome de Waardenburg • Hyunlix
FanfictionDe um lado, um renomado professor de filosofia e literatura. Do outro, um estudante com uma mera doença hereditária fadado a sofrer na mão dos outros e da própria família. 一 Eu não vou mais deixar você viver assim. Você merece o mundo Lee Felix, e...